Polícia Militar fez um balanço da operação realizada nessa sexta-feira (24) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Ela teve como principais objetivos controlar ações de criminosos e combater o roubo de veículos e cargas na região metropolitana. A Secretaria de Estado de Polícia Militar desencadeou uma ampla operação para reprimir o crime organizado nas comunidades do Complexo do Alemão e Complexo da Penha. A PM diz que a ação permanece e que os principais pontos de venda de entorpecentes das comunidades estão estabilizados. Nas mobilizações, foram empregados 500 policiais, 12 veículos blindados e dois helicópteros, além de equipamentos para remoção de obstáculos das vias, operados pelo Núcleo de Apoio às Operações Especiais (Naoe). O Grupamento Especializado de Salvamento e Ações de Resgate (Gesar) atuou preventivamente com o emprego de uma ambulância blindada. Entorpecentes Policiais militares do Batalhão de Ações com Cães e do Choque apreenderam cerca de u...
Sem restaurantes, onde posso comer? -Ensaio sobre a realidade de um trabalhador no dia 08 de junho de 2020
Deu meio-dia e eu, você, e todos os trabalhadores do estado vamos sair para almoçar, mas infelizmente, na empresa onde trabalho, não dá para comer no local. Então me vem à cabeça: onde posso fazer minha sagrada refeição?
Eu, que acordo cedo e fico uma hora espremido em um ônibus, para chegar ao trabalho, não tenho tempo para preparar minha comida e trazer numa quentinha. Além disso tudo, a grana está curta. Não dá para pagar taxa de delivery de aplicativo para entregar no trabalho para eu sair e achar um cantinho para almoçar.
Saio da empresa para buscar onde comer e, lá fora, vejo que a fila da padaria, do supermercado e da lanchonete para pegar a comida e levar está gigantesca! Tenho uma hora para almoçar e não sei o que fazer!
Afinal, vou seguir o conselho dos meus colegas e comprar uma quentinha de um ambulante perto da esquina do trabalho. Se eu tiver sorte vai ter menos gente aglomerada do que ontem e vai sobrar um banquinho de plástico para eu sentar e almoçar na calçada mesmo.
Do outro lado da rua há um restaurante onde sempre almoçava, mas ele está fechado por... Covid? Bom seria se eu pudesse estar sentado lá, num lugar seguro, confortável, comendo uma comida de melhor qualidade. Nem sei de onde vem essa comida do ambulante, se passou pela vigilância sanitária. Mas isso não importa tanto, pois minha minha maior preocupação agora é esse tanto de gente comendo nos banquinhos ao meu lado, bem pertinho de mim mesmo. É muito perrengue para almoçar, mas no fim, tudo isso é melhor do que passar fome, então vai assim mesmo!
Já que os salões de beleza e shoppings estão abertos, será que se o dono do restaurante se organizasse, deixando entrar menos pessoas, colocando máscara e álcool gel na turma, e limpando tudo direitinho, eu não poderia comer lá?
Rodolphe Trindade
Presidente da Abrasel no Ceará
Deu meio-dia e eu, você, e todos os trabalhadores do estado vamos sair para almoçar, mas infelizmente, na empresa onde trabalho, não dá para comer no local. Então me vem à cabeça: onde posso fazer minha sagrada refeição?
Eu, que acordo cedo e fico uma hora espremido em um ônibus, para chegar ao trabalho, não tenho tempo para preparar minha comida e trazer numa quentinha. Além disso tudo, a grana está curta. Não dá para pagar taxa de delivery de aplicativo para entregar no trabalho para eu sair e achar um cantinho para almoçar.
Saio da empresa para buscar onde comer e, lá fora, vejo que a fila da padaria, do supermercado e da lanchonete para pegar a comida e levar está gigantesca! Tenho uma hora para almoçar e não sei o que fazer!
Afinal, vou seguir o conselho dos meus colegas e comprar uma quentinha de um ambulante perto da esquina do trabalho. Se eu tiver sorte vai ter menos gente aglomerada do que ontem e vai sobrar um banquinho de plástico para eu sentar e almoçar na calçada mesmo.
Do outro lado da rua há um restaurante onde sempre almoçava, mas ele está fechado por... Covid? Bom seria se eu pudesse estar sentado lá, num lugar seguro, confortável, comendo uma comida de melhor qualidade. Nem sei de onde vem essa comida do ambulante, se passou pela vigilância sanitária. Mas isso não importa tanto, pois minha minha maior preocupação agora é esse tanto de gente comendo nos banquinhos ao meu lado, bem pertinho de mim mesmo. É muito perrengue para almoçar, mas no fim, tudo isso é melhor do que passar fome, então vai assim mesmo!
Já que os salões de beleza e shoppings estão abertos, será que se o dono do restaurante se organizasse, deixando entrar menos pessoas, colocando máscara e álcool gel na turma, e limpando tudo direitinho, eu não poderia comer lá?
Rodolphe Trindade
Presidente da Abrasel no Ceará
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