Iguatu: Após denúncia do MPCE, Tribunal do Júri condena réus por assassinato de estudante em ritual macabro
A pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o Tribunal do Júri da Comarca de Iguatu condenou nessa terça-feira (14/12) Gleudson Dantas Barros e Roberto Alves da Silva à prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Gleudson Dantas Barros foi sentenciado a 21 anos, 7 meses e 17 dias em regime fechado, enquanto Roberto Alves da Silva recebeu a pena de 18 anos, 3 meses e 7 dias. Os dois réus foram condenados pelo assassinato do estudante J. O. X., sendo, ainda, acusados de terem participado de uma série de homicídios no Sítio Canto, no distrito de Suassurana, em Iguatu. O promotor de Justiça Leydomar Nunes Pereira atuou no Plenário pedindo a condenação dos acusados.
Conforme a denúncia oferecida pelos promotores de Justiça Leydomar Nunes Pereira e Fernando Antonio Martins de Miranda, na noite de 18 de maio de 2018, os dois réus, em companhia de um adolescente, assassinaram com tiro de revólver o estudante J. O. X. por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa. Em seguida, o cadáver foi ocultado e enterrado em cova nas proximidades da residência de Roberto Alves, a qual ficou conhecida posteriormente como “Casa da Morte”, por ser local onde eram praticados rituais macabros e sinistros. Roberto Alves, proprietário da residência, também foi sentenciado pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, porém a pena dele foi atenuada por ter colaborado com as investigações.
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