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Bandeira tarifária de energia volta a ser verde, sem cobrança extra Contas de junho tiveram acréscimo devido à chuva abaixo da média

  A bandeira tarifária de energia elétrica em agosto será verde, o que significa que as contas de luz dos consumidores não terão custo extra no próximo mês. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as condições favoráveis para geração de energia elétrica no país permitem a adoção da bandeira sem cobrança.  No mês passado, a Aneel tinha estabelecido bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos, por causa da previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia. “No final de junho, houve uma expectativa de menor volume de chuvas para julho, o que se confirmou na maior parte do país. Porém, o volume de chuvas na Região Sul neste mês contribuiu para a definição da bandeira verde em agosto”, explicou o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.  Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo para acionamento de cada bandeira leva em c

32º Cine Ceará anuncia curtas e longas selecionados para a Mostra Olhar do Ceará



O Festival Ibero-americano de cinema acontecerá de 7 a 13 de outubro de 2022 em Fortaleza. Toda a programação tem acesso gratuito.


Pintura de desenho animado

Descrição gerada automaticamente com confiança baixa

Longa Todo mundo já foi para Marte, de Telmo Carvalho, aborda a pandemia de covid-19


Quatro longas-metragens e dez curtas foram selecionados para a Mostra Olhar do Ceará do 32º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontece de 7 a 13 de outubro em Fortaleza. Nesta edição, além dos curtas, os longas da mostra serão exibidos no Cinema do Dragão. Os filmes da Competitiva Ibero-americana de Longa-metragem, anunciados na semana passada, serão exibidos no Cineteatro São Luiz. Com toda a programação gratuita, o festival volta ao formato 100% presencial. 

 

Longas da Olhar do Ceará


“Nos longas os documentários dominam, mas em cada um dos quatro filmes escolhidos existem formas diferentes de olhar para o real utilizando diferentes possibilidades da linguagem cinematográfica, chaves de interpretação diferentes da realidade e temáticas que são bem diversas entre si”. Quem pontua é a curadora da mostra, Camilla Osório, que levanta as questões: Onde é essa fronteira entre o "real" e o "ficcional"? E onde está a performance de si que aquele que é filmado faz no meio desse processo?


Esse aspecto é muito forte em “A Colônia”, de Virgínia Pinho e Mozart Freire, que tensionam esses limites utilizando cenas que são claramente dirigidas junto com entrevistas bem tradicionais, colocando os entrevistados para atuar junto a uma atriz. O filme resgata a história do bairro Antônio Justa, na cidade de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, criado na década de 1940 como uma colônia para isolar pessoas com hanseníase. Ainda hoje, mesmo após sua abertura, o local é marcado pelo estigma da doença e a realidade social precária. Em 2015, a diretora Virgínia Pinho foi premiada no 25º Cine Ceará com o curta “Miragem”, vencedor do prêmio de Melhor Produção Cearense na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem e o de Melhor Curta-metragem pelo Júri Olhar Universitário. Mozart Freire também tem histórico de premiação no Cine Ceará. Em 2016 foi premiado com "Cinemão" (Melhor Curta-metragem da Mostra Olhar do Ceará) e "Janaína Overdrive" (Melhor Curta eleito pelo Júri Olhar Universitário), e em 2019, com “Pop Ritual”, Melhor Produção Cearense eleita pelo Júri Oficial e Melhor Curta-metragem pelo Júri Olhar Universitário. 


Todo mundo já foi para Marte”, longa selecionado de Telmo Carvalho, aborda a pandemia de covid-19 em uma narrativa ficcional e fantástica. É um documentário que utiliza a linguagem da animação. “Ele utiliza recursos, que a princípio o grande público não vai associar com documentário e que estão presentes na narrativa. Isso é muito interessante para refletir sobre o que é o documentário contemporâneo”, destaca a curadora Camilla Osório. O cineasta dirigiu vários curtas em animação, entre eles, “Campo Branco”, de 1997, eleito pela ABRACINE entre as 100 obras mais importantes da animação brasileira. Telmo Carvalho foi um dos fundadores do Núcleo de Cinema de Animação da Casa Amarela Eusélio Oliveira, da Universidade Federal do Ceará. Tem um intenso trabalho como orientador de cinema de animação em oficinas socioeducativas, tendo produzido mais de 60 filmes com as crianças e jovens participantes.


O documentário “Afeminadas” é o primeiro longa de Wesley Gondim, que já tem no currículo curtas premiados e exibições em festivais nacionais e internacionais, dentre os quais, o prêmio de Melhor Roteiro no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2018 com a ficção/horror “Para minha gata Mieze”. Seu longa de estreia acompanha a luta cotidiana de Safira O'hara, Khryz Amusa, Chandelly Kidman, Hellena Borgyz e Jefferson Lemons, cinco personagens de diferentes regiões do Brasil que conseguiram potencializar o ser feminino como forma de arte. 


A ditadura militar no Ceará é tema do documentário Escuridão na Terra da Luz”, de Popy Ribeiro. O filme traz uma série de entrevistas que lançam luz às dolorosas memórias do período, ainda vivas naqueles que o testemunharam. A luta contra o regime militar ainda é majoritariamente abordada no cinema a partir de histórias do eixo Rio-São Paulo, portanto, focar a narrativa nas histórias do Ceará é o grande diferencial da obra.


Curtas-metragens 


Ancestralidade e identidade são temas muito presentes na maior parte dos curtas da mostra Olhar do Ceará. Camilla Osório pontua que isso está presente inclusive nos que não entraram na seleção. “A gente percebe que no inconsciente coletivo dos artistas cearenses esses temas estão reverberando e entrando nas produções de diferentes formas”. Ela destaca também o luto e a morte com temas presentes. “Isso tem muito a ver com o tempo que a gente está vivendo. A arte sempre vai ser um espelho, de alguma forma, de certos sentimentos que perpassam a nossa realidade”, comenta.

 

Dos 10 curtas selecionados para a Mostra Olhar do Ceará, o gênero ficção é maioria, com cinco filmes, um dos quais, misto de ficção e experimental. São eles, “Aquele que veio do oeste”, de Wesjley Maria, “Fio de Ariadne, de Mozart Freire (que concorre também com o longa “A Colônia”) e Ton Martins, “Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor”, de Liv Costa e Sunny Maia, “Pedro, de Leo Silva, e “Bege Euforia, ficção/experimental de Anália Alencar. São três os curtas-metragens documentários na mostra: “A margem de um rio que correm meus ancestrais, Iago Barreto Soares, “Aluá, de Felipe Camilo, e “Rosa Negra”, de Sabina Colares e Marieta Rios. Completam a seleção o experimental “Mulheres Árvore, de Wara, e o musical Ópera Sem Ingresso”, de Andreia Pires, que em 2021 participou da mostra com o curta de ficção/experimental “Curva sinuosa”.


O 32º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema é uma realização do Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura, da Associação Cultural Cine Ceará e da Bucanero Filmes. Tem o apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult Ceará) e da Universidade Federal do Ceará, via Casa Amarela Eusélio Oliveira. Parceria: Canal Brasil. Hotel Oficial: Sonata de Iracema. Patrocínio Master: Itaú Unibanco. Patrocínio VIP: Grupo Edson Queiroz, Nacional Gás, Esmaltec e Indaiá. Patrocínio: SP Combustíveis, Banco do Nordeste e Prefeitura de Fortaleza. Agradecimento: Enel. 

 

OS LONGAS DA MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

A Colônia. Direção: Virgínia Pinho e Mozart Freire. Documentário. 73’. Ceará. 2022. 12 anos. 

Afeminadas. Direção: Wesley Gondim. Documentário. 95’. Ceará. 2022. 10 anos. 

Escuridão na Terra da Luz. Direção: Popy Ribeiro. Documentário. 96’. Ceará. 2022. 16 anos.

Todo Mundo Já Foi Para Marte. Direção: Telmo Carvalho. Animação. 72’. Ceará. 2022. 12 anos.


OS CURTAS DA MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

A margem de um rio que correm meus ancestrais. Direção: Iago Barreto Soares. Documentário. 13’. Ceará. 2021. Livre.

Aluá. Direção: Felipe Camilo. Documentário. 15’. Ceará 2021. Livre.

Aquele que veio do oeste. Direção: Wesjley Maria. Ficção. 19’. Ceará. 2021. Livre.

Bege Euforia. Direção: Anália Alencar. Ficção/experimental. 20’. Ceará. 2022. 12 anos.

Fio de Ariadne. Direção: Mozart Freire e Ton Martins. Ficção. 16’. Ceará. 2021. 14 anos.

Mulheres Árvore. Direção: Wara. Experimental. 17’. Ceará. 2022. Livre.

Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor. Direção: Liv Costa e Sunny Maia. Ficção. 11’. Ceará. 2021. 14 anos.

Ópera Sem Ingresso. Direção: Andreia Pires. Musical. 24’. Ceará. 2022. Livre.

Pedro. Direção: Leo Silva. Ficção. 11’. Ceará. 2022. Livre.

Rosa Negra. Direção: Sabina Colares e Marieta Rios. Documentário. 23’. Ceará. 2022. Livre.


Saiba mais sobre os filmes da Mostra Olhar do Ceará: https://cineceara.com/Mostra-Olhar-do-Ceara.html


SERVIÇO

32° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema – De 7 a 13 de outubro de 2022 em Fortaleza. Informações: www.cineceara.com. Instagram: @cineceara, Facebook: Festival Cine Ceará. E-mail: contatos@cineceara.com.

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