Na próxima terça-feira (20/06), começa o julgamento dos acusados da Chacina do Curió. Entre a noite e madrugada dos dias 11 e 12 de novembro de 2015, respectivamente, 11 pessoas foram assassinadas em bairros da Grande Messejana, em Fortaleza. Após uma força-tarefa formada por 12 promotores de Justiça, o Ministério Público do Estado do Ceará denunciou 45 acusados.
Segundo o MPCE, os crimes foram motivados por vingança, em uma ação articulada por policiais militares que estavam de serviço e também de folga. Horas antes da chacina, o soldado PM Valtermberg Chaves Serpa fora morto após reagir a um roubo contra a esposa dele, caracterizando latrocínio. Esse crime aconteceu em um campo de futebol no bairro Lagoa Redonda, também na capital.
A denúncia oferecida pelo Ministério Público divide os crimes em 9 episódios, que aconteceram em locais e horários relativamente próximos, todos na Grande Messejana. A explanação revela que a ação do grupo foi articulada. Para isso, foram reunidos elementos concretos, suficientes e idôneos da autoria ou participação dos denunciados nos crimes.
Os episódios são relacionados conforme o local e horário em que ocorreram. A individualização de cada situação permite, ainda, a melhor compreensão dos fatos e o pleno exercício constitucional, uma vez que a descrição das condutas assegura o direito à ampla defesa e ao contraditório.
* Os nomes dos sobreviventes e testemunhas foram ocultados por questão de segurança.
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