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TJA: Oswald Barroso é homenageado em show nesta SEXTA, 19h, em grande espetáculo coletivo, com música, teatro e literatura. Entrada franca

  Iniciativa da classe artística, em parceria com a Biblioteca Estadual do Ceará (Bece) e com o Theatro José de Alencar (TJA), o “Sarau Ceará Mestiço”, em homenagem ao escritor cearense, dramaturgo, folclorista e ativista da cultura popular, Oswald Barroso, irá reunir mais de 20 artistas no próximo dia 26 de abril (sexta-feira), das 19h às 21h30. O evento acontecerá no palco da Praça Mestre Boca Rica. Organizado pela poeta e produtora cultural Marta Pinheiro, o Sarau será composto por intervenções literárias, musicais e teatrais de nomes como: Adriano Kanu, Alan Mendonça, Almir Mota, Apá Silvino, Calé Alencar, Carri Costa, Dalwton Moura, Ernesto Cartaxo, Eugênia Neri, João Pirambu, João Victor Barroso, Jon Soarez, Júlia Barros, Klévisson Viana, Marta Pinheiro, Parahyba de Medeiros, Pingo de Fortaleza, Raymundo Netto, Rejane Reinaldo, Ricardo Pinheiro, Rosemberg Cariry e Vanéssia Gomes. O nome do evento é uma alusão ao  “Ceará Mestiço”, livro homônimo publicado por Oswald em 2019. Nele,

Jornalista Luiz Pedro Neto escreve ótima crônica sobre o Centenário do Fortaleza Esporte Clube



"Estávamos em 1965. Eu, um garoto de 9 anos, descobri naquele ano uma das grandes paixões da minha vida: o futebol. Pelas ondas de um rádio Telefunken, instalado na sala de visitas da casa do meus pais, um sobrado no aconchegante bairro do Benfica, vivi as primeiras emoções de uma partida de futebol.

A narração foi de uma das mais belas vozes da radiofonia esportiva cearense: Wilson Machado, locutor titular da Pioneira, Ceará Rádio Clube, a PRE-9. Em campo, Fortaleza e Náutico Capibaribe jogaram pela extinta Taça Brasil. Final de jogo, vitória pernambucana por 3 a 2.

Mas precisava ainda entender a linguagem do futebol: o que era impedimento, o que significava escanteio, e o pênalti etc. Também não tinha ainda escolhido um time para chamar de meu. 

No ano seguinte, puxado pela "onda vermelha" do excelente time do América, tornei-me torcedor do time rubro da avenida Dom Manuel e vibrei com a conquista do título estadual de 1966. 

Finalmente, em 1967, a paixão bateu forte pelo "time daquelas camisas tricolores", como disse um dia o meu mestre no jornalismo, Blanchard Girão. Fiz parte da legião de crianças que aderiu ao "time da garotada". 

Há exato meio século amanheci o dia 18 de outubro de 1968 soltando fogos de uma das janelas do sobradinho onde morava, no Benfica, para participar da alvorada festiva do "cinquentão". 

Neste dia 18 de outubro de 2018, quando meu querido Fortaleza Esporte Clube completa 100 anos de glórias, quero dividir essa alegria com toda a família tricolor. Vivi grandes emoções com as vitórias e as conquistas em mais de meio século de paixão pelo Tricolor do Pici, bairro que aprendi a frequentar nos anos 1970 até para acompanhar os treinos. Vivi também derrotas e decepções. Elas trazem suas lições. 

O saldo positivo em tudo isso é que a paixão aumenta a cada vitória ou derrota. A emoção ao ver o Leão acessar o campo ainda é a mesma da primeira vez. Sou do tempo em que passava a semana picando papel para saldar a entrada do time em campo, quando o velho PV ainda era a nossa principal praça de esportes. 

Vi em ação muitos craques com o "manto tricolor". São tantos que prefiro não definir uma seleção do Fortaleza de Todos os Tempos. Prefiro agradecer àqueles que honraram a camisa branca, azul e vermelha. Derramaram suor e até o próprio sangue para construir essa história tão gloriosa. 

Foram inúmeros treinadores que emprestaram competência orientando o time em busca de vitórias e títulos. Alguns tiveram várias passagens pelo Pici, recebendo a admiração e o reconhecimento da torcida. 

Muitos dirigentes estiveram à frente dos destinos do clube. Alguns com sucesso; outro não. Mas creio que todos tentaram, dentro das possibilidades, dar o melhor ao clube do coração. 

Por fim, quero falar das conquistas. Foram tantas, com inesquecíveis emoções. Uma delas considero especial e recordo com satisfação até hoje. Foi o título estadual de 1974, decidido em março de 1975. O nosso maior rival já havia conquistado o primeiro turno e chegou ao clássico-rei precisando de um simples empate para ser campeão. 

A goleada de 4 a 0 imposta pelo Leão no feriado de 19 de março levou a decisão para uma melhor de três. Com duas vitórias consecutivas de 1 a 0 e 3 a 1, o Tricolor colocava mais uma estrela no pavilhão. Conquistar o título de campeão com três vitórias seguidas sobre o maior rival, no curto espaço de uma semana, só mesmo um clube que é "aguerrido, vibrante e forte". 

Tenho orgulho de fazer parte da nação tricolor, o maior patrimônio do nosso clube. Vivo intensamente a paixão por um clube que conduz em sua bandeira e em sua camisa as estrelas de títulos conquistados em campo, com garra e vibração. Nenhum deles veio por decreto. 

Estas sempre guardado dentro do meu coração!"

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