Na noite deste domingo (4), uma manifestação em favor das irmãs influenciadoras Bianca e Maria Beatriz, mortas na comunidade da Vila do Mar, na Barra do Ceará, mobilizou familiares, amigos e moradores. O ato, acompanhado de perto pela Polícia Militar, foi marcado por protestos e a cobrança de respostas sobre o duplo homicídio registrado na Região. Gcmais
Na data em que é comemorado o Dia Mundial do Turismo (27/09), a Câmara Municipal de Fortaleza promoverá um passeio cultural pelos locais históricos do Centro de Fortaleza. O evento vai ocorrer no próximo domingo, 27, às 10 h, e passará pelos principais monumentos históricos culturais da cidade.
A rota será percorrida por meio de trenzinhos. Estarão presentes os vereadores, autoridades, representantes do trade turístico de Fortaleza e funcionários da Casa Legislativa. A iniciativa faz parte da série de atividades do Pacto por Fortaleza em Ação, que debate os desafios e as proposições que visam à reabilitação do espaço urbano do Centro.
Principais Equipamentos Culturais a serem percorridos
Praça do Ferreira: praça símbolo de Fortaleza, chamada anteriormente de Feira Nova, Largo das Trincheiras, Pedro II e da Municipalidade, a qual recebeu a denominação atual a partir de 1871, em homenagem ao boticário Antônio Rodrigues Ferreira, fluminense que fez carreira política em Fortaleza como Vereador e Presidente da Câmara, função que equivalia a Intendente (titular do Poder Executivo municipal). Centro nervoso e fremente da cidade, é palco das manifestações cívicas e artísticas e das melhores demonstrações do “Ceará‐Moleque”, como a “vaia do sol”.
Passeio Público: uma das primeiras praças da cidade , chamada, anteriormente, de Largo da Fortaleza, Largo do Paiol, Campo da Pólvora, Largo do Hospital de Caridade e Praça da Misericórdia. Seu nome oficial é Praça dos Mártires, uma referência à execução dos revolucionários da Confederação do Equador, movimento republicano que eclodiu no Nordeste em 1824 e, no Ceará, teve como líderes Padre Mororó, Tristão Gonçalves, Pereira Filgueiras, Miguel Ibiapina, Pessoa Anta, Carapinima e Azevedo Bolão. O Passeio Público foi durante o século XIX, e boa parte do século XX, o lazer preferido das noites fortalezenses, pois, por aqui, circulava a sociedade para participar das retretas, conversar amenidades, discutir os acontecimentos, flertar e iniciar namoros.
Praça da Sé – D. Pedro II: primeira praça de Fortaleza e já constava no desenho do Capitão-Mor Manuel Francês, em 1726. Denominações anteriores: Praça do Conselho, Largo da Matriz, Praça da Sé (1861), Praça Caio Prado, Praça da Sé (1890), Praça Dr. Pedro Borges, Praça D. Pedro II e, finalmente, Praça da Sé (a partir de 1932). Espaço pioneiro das instalações do poder, nela funcionava a Casa da Câmara, a primeira igreja e estava fincada a coluna do Pelourinho, símbolo da municipalidade, além da bela Catedral de Fortaleza, templo maior da Igreja Católica, no Ceará, inaugurada em 22 de dezembro de 1978.
Praça General Tibúrcio – Praça dos Leões: a praça homenageia um dos heróis cearenses da Guerra do Paraguai, filho de Viçosa do Ceará, Antonio Tibúrcio Ferreira de Souza, que seguiu a carreira militar. Faleceu em 1885, na cidade de Fortaleza. Denominações anteriores: Largo do Palácio, Pátio do Palácio e 16 de novembro. Nesta praça está a Igreja do Rosário, a mais antiga de Fortaleza, construída pelos negros da Irmandade de Nossa Senhora dos Pretos, em 1730. Local que abriga ,também, o Palácio da Luz, antiga residência do Capitão-Mor Antônio de Castro Viana, construída em 1781. Adquirido em 1802 para ser a sede da Câmara Municipal de Fortaleza. Em 1809, o governador Luiz Borba Alado se apossava do prédio para nele instalar o governo, transferindo a Câmara para outro local.
Praça da Liberdade – Cidade da Criança: inaugurada em 1890, na área da antiga Lagoa do Garrote, tinha a função de reunir a população para diversão e comemorações cívicas. Na primeira metade do século XX, era onde se realizavam os festivais da cidade, como a escolha da Rainha do Rádio, Feira das Novidades, além de shows e exibições artísticas diversas. Sede do Serviço de Educação Infantil, reunia as crianças do Jardim da Infância (3 a 6 anos) e do Parque Recreativo (7 a 14 anos), sob a coordenação da prof. Zilda Martins Rodrigues. Essa escola, a partir de 1967, ganhou a denominação de Escola Alba Frota .No Parque da Criança funcionou, durante certo tempo, um zoológico que chegou a reunir mais de 500 animais.
Praça Murilo Borges: criada em 1983, na gestão do prefeito César Neto, homenageia o general Murilo Borges Moreira. Esta praça, que tem como principal equipamento a sede do BNB, se encontra devidamente restaurada a Fonte das Sereias que existia na Praça da Lagoinha. O conjunto da fonte inclui escultura em cobre de três cavalos-marinhos, oito cabeças de leões, três nereidas e outros detalhes com imitações de folhas de sanambaias.
Praça da Igreja do Carmo: logradouro existente desde o século XIX, teve as denominações sequenciadas de Praça N.S. do Livramento, Praça do Livramento, Praça N.S. do Carmo (1915), Praça Gonçalves Ledo, Praça do Carmo (1932). A Igreja do Carmo foi inaugurada em 1906, mas a imagem da padroeira, importada de Portugal, só chegou ao templo algum tempo depois. Além da igreja, a Praça do Carmo chama atenção pelo imponente Palacete Jeremias Arruda, construído em 1919-1920 do século passado, e vendido pelos descendentes do comendador Jeremias para o poder público. Já abrigou a Chefatura de Polícia, a 1ª. Delegacia de Polícia, foi sede da Guarda Civil e do Ginásio Municipal Filgueiras Lima. No local, funciona, atualmente , o Instituto do Ceará, a mais antiga entidade cultural do Ceará, fundado em 1887 pelo Barão de Studart e outros intelectuais do Ceará.
Praça Clóvis Beviláqua: a Praça homenageia o jurista que produziu o Código Civil Brasileiro, em 1916. Clóvis era filho de um sacerdote, o vigário de Viçosa do Ceará José Beviláqua. Nesta praça, que teve as denominações de Praça do Encanamento, Praça Visconde de Pelotas e Praça da Bandeira, se encontram, além das famosas Caixas d ´água que abasteceram a cidade durante muito tempo, o Obelisco da Vitória (inaugurado em 1943, dois anos antes da vitória dos Aliados na II Grande Guerra) e a Mansão do Barão de Camocim.
Praça José de Alencar: foi construída na década de 60 do século XIX. Teve, inicialmente, a denominação de Praça Marquês de Herval, para homenagear o General Osório, herói da Guerra do Paraguai e que tinha essa titulação aristocrática. Em 1903, recebeu o nome de Jardim Nogueira Acioli, numa expressão de bajulação política ao poderoso comendador que governava o Ceará. Foi esse político, considerado o maior oligarca de nossa história, que construiu o Teatro José de Alencar, em 1910, citado como uma das mais belas salas de espetáculos do país. A praça homenageia, desde 1929, o escritor José de Alencar, o Pai do Romance Nacional e autor de “Iracema”. Esta praça foi cenário dos grandes comícios e das manifestações estudantis nas lutas “o petróleo é nosso” (década de 50) e contra a ditadura militar implantada em 1964.
Trajeto completo
1. Saída: Praça do Ferreira
2. Rua Floriano Peixoto
3. Rua Dr. João Moreira
4. Passeio Público
5. Viaduto Marina Park
6. Avenida Castelo Branco
7. Avenida Alberto Neponuceno
8. Rua São José
9. Rua Conde D´E
10. Praça da Sé – D. Pedro II
11. Rua Sena Madureira
12. Praça General Tibúrcio
13. Praça da Liberdade – Cidade da Criança
14. Avenida Duque de Caxias
15. Rua Solon Pinheiro
16. Rua Pedro I
17. Praça Murilo Borges
18. Rua Major Facundo
19. Praça da Igreja do Carmo
20. Rua Clarindo de Queiroz
21. Praça Clóvis Beviláqua
22. Rua General Sampaio
23. Praça José de Alencar
24. Rua Pedro Pereira
25. Rua General Sampaio
26. Rua Dr. João Moreira
27. Rua Castro e Silva
28. Rua Major Facundo