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TJA: Oswald Barroso é homenageado em show nesta SEXTA, 19h, em grande espetáculo coletivo, com música, teatro e literatura. Entrada franca

  Iniciativa da classe artística, em parceria com a Biblioteca Estadual do Ceará (Bece) e com o Theatro José de Alencar (TJA), o “Sarau Ceará Mestiço”, em homenagem ao escritor cearense, dramaturgo, folclorista e ativista da cultura popular, Oswald Barroso, irá reunir mais de 20 artistas no próximo dia 26 de abril (sexta-feira), das 19h às 21h30. O evento acontecerá no palco da Praça Mestre Boca Rica. Organizado pela poeta e produtora cultural Marta Pinheiro, o Sarau será composto por intervenções literárias, musicais e teatrais de nomes como: Adriano Kanu, Alan Mendonça, Almir Mota, Apá Silvino, Calé Alencar, Carri Costa, Dalwton Moura, Ernesto Cartaxo, Eugênia Neri, João Pirambu, João Victor Barroso, Jon Soarez, Júlia Barros, Klévisson Viana, Marta Pinheiro, Parahyba de Medeiros, Pingo de Fortaleza, Raymundo Netto, Rejane Reinaldo, Ricardo Pinheiro, Rosemberg Cariry e Vanéssia Gomes. O nome do evento é uma alusão ao  “Ceará Mestiço”, livro homônimo publicado por Oswald em 2019. Nele,

Museus do Centro Dragão do Mar apresentam programação especial durante a 14ª Semana Nacional de Museus

De 16 a 22 de maio será realizada a 14ª Semana Nacional de Museus, temporada cultural promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio). Nessa edição, 1.236 museus de todo o país oferecem ao público 3.700 atividades especiais, como visitas mediadas, palestras, oficinas, exibição de filmes e muito mais.
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura entra, mais uma vez, na programação com atividades gratuitas, de 17 a 22 de maio, em seus dois museus: o Museu da Cultura Cearense (MCC) e o Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Confira a programação.

Museus e paisagens culturais
A relação entre museus e paisagens culturais vem nortear as discussões da 14ª Semana Nacional de Museus. Proposto pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) para as comemorações do 18 de maio (Dia Internacional de Museus) de 2016 e para a 24ª Conferência Geral do ICOM (a ser realizada em Milão), esse tema reforça o papel sociocultural das instituições museais. Quando chamados a abrirem suas portas para seus contextos externos, enfatiza-se a necessidade da valorização das culturas e da diversidade paisagística do país, que possui um mosaico de bens culturais.
Exposição Vaqueiros, no Museu da Cultura Cearense
Cada região do Brasil é constituída por paisagens específicas, muitas vezes identificáveis por meio da relação estabelecida entre os diferentes grupos sociais e o território. Isso ocorre, por exemplo, com as comunidades ribeirinhas e os contextos navais tradicionais; ou com os sertanejos, que tiram seu sustento da Caatinga; ou pelos modos de vida tradicionais dos povos do Cerrado, formados por etnias indígenas, quilombolas, agricultores familiares, e assim por diante. São populações muito conectadas às dinâmicas das paisagens e da natureza, e que, não raro, possuem fortes laços de pertencimento com as localidades, transmitindo as tradições culturais geração após geração.
Sob essa perspectiva, determinados contextos urbanos ou até localidades específicas de cidades cosmopolitas também podem ser trabalhados como paisagens culturais. Esses espaços abrigam pessoas com diferentes heranças culturais e que trazem influências múltiplas em termos de arquitetura, culinária, costumes, vestimentas, falares, artes e outros.
A 14ª Semana Nacional de Museus simboliza um convite para que o território seja compreendido ou ressignificado como espaço cultural vital das comunidades. A diversidade sociocultural brasileira se constrói e se reconstrói cotidianamente, estando presente nas instituições museológicas como espaços de comunicação, conhecimento, pesquisa e aprimoramento das práticas culturais. Para além da preservação da memória, os museus têm um importante papel na qualificação dos entornos, sejam eles vilas, cidades, ou quaisquer locais que importem às populações em relação a suas identidades e à preservação de seu patrimônio. Sob essa ótica, os museus assumem um papel estratégico no desenvolvimento local, na construção da cidadania e como dinamizador de oportunidades culturais e econômicas.
Com o entendimento de que os espaços externos são ao mesmo tempo lugares de memória e seus espelhos, é possível com criatividade conceber ações diversas junto às comunidades. Sob essa perspectiva, a Semana de Museus de 2016 é uma ocasião propícia para os museus fortalecerem laços e atuações com suas paisagens culturais.


TERÇA A SEXTA // 17 a 20 de maio

► MEDIAÇÕES – Os educadores dos museus do CDMAC desenvolvem mediações nas obras e exposições sobre o tema “paisagem cultural” ao longo da 14ª Semana dos Museus.
Mediadores: Educativo MAC e Educativo MCC
Quando: de 17 a 20 de maio
Hora: das 9h às 17h (agende sua visita!)
Onde: Exposições "Vaqueiros", "O sertão alegre de Babinski: figuração e oralidade no Ceará" e 67º Salão de Abril, no MCC e MAC-CE.


TERÇA // Dia 17

► ENCONTRO Conversas sobre destruição
Convidados: Júnior Pimenta, Naiana Magalhães, Sabyne Cavalcanti e Filipe Acácio
Os artistas falarão sobre suas obras presentes no 67º Salão de Abril.
Quando: dia 17 de maio
Hora: às 17h
Onde: Museu de Arte Contemporânea do Ceará


QUARTA // Dia 18

► ENCONTRO Ação educativa em exposições
Roda de conversas, aberta ao público, sobre o desenvolvimento de proposta de ação educativa para exposições a partir das experiências dos educadores do Museu da Cultura Cearense e do Museu de Arte Contemporânea.
Mediadores: Educativo MAC e Educativo MCC
Quando: dia 18 de maio
Hora: às 14h
Onde: Miniauditório do MCC


QUINTA // Dia 19

 SIMPÓSIO Caminhos para reflexão sobre a relação entre paisagem e patrimônio
Quando: dia 19 de maio
Hora: às 14h
Onde: Miniauditório do MCC

TEMAS
Paisagem cultural: do positivismo a negatividade
Será abordada a importância do tombamento para a comunidade enquanto preservação tanto da memória e dos costumes do povo quanto da proteção contra especulações imobiliárias e a agressão do lugar.
Educador: Érika Rayanne
Design e projeto vernacular: Rancharias e Casas de Farinha; registros de edificações rurais por Rescala
Propõe-se um momento em que será discorrido a respeito das documentações realizadas por João José Rescala (1910-1986) no interior do estado do Ceará em 1941, pelo SPHAN, que em dado momento de sua expedição documenta o design arquitetônico vernacular contido nas construções de rancharias e casas de farinha, com estruturas e estética originais e nativas do nordeste. Desmitificando, inclusive, a fama, ainda atual, de que existe somente seca e cangaço na região.
Educador: Clara Beatriz
A arte urbana e seus efeitos na paisagem cultural
Uma pesquisa de campo que discute o efeito e os valores atribuídos pelas intervenções artísticas urbanas no espaço urbano e como modifica e potencializa a paisagem cultural.
Educador: Davi Oliveira
Paisagem Cultural: um conceito entre a harmonia e a violência
Pensar o patrimônio, a preservação ambiental e a valorização da cultura apresenta-se a nós como preocupações cruciais na atual conjuntura socioeconômica a qual estamos imersos. É perante este fomento que propõe-se pensar o conceito de Paisagem Cultural, questionando-se sobre sua validade e qual a influência do avaliador na efetivação do conceito em nossa sociedade, para que percebamos os limites, potencialidades e bases ideológicas do termo.
Educador: Paulo W. Lima
TEKOHA: terra mãe e paisagem cultural
Partindo da premissa de que na paisagem cultural, o homem se relaciona de maneira equilibrada com a natureza, será feito um estudo da relação indígena com o território em que se habita. Serão levantados questionamentos sobre demarcação de terras, patrimônio, questão indígena, cultura dos povos etc. Sempre partindo da quase união homogênea do indígena com a paisagem ao seu redor, constituindo-se desta maneira, paisagem cultural.
Educador: David Queiroz
Os paralelos entre história, memória e paisagem cultural na busca pelo reconhecimento das “culturas sufocadas”.
São traçados paralelos entre história e paisagem cultural no sentido de atender a uma demanda sociocultural de preservação da memória local, a qual esta ligada diretamente ao espaço geográfico. Defesa da valorização e preservação do espaço de relações e do território das etnias negras, indígenas e das comunidades de periferia das grandes cidades, buscando uma conscientização dessa população em utilizar essa ferramenta como proteção de seu local de vivência, dos seus costumes e hábitos.
Educador: Cristiano Abílio

► OFICINA Desenhos Fragmentados
Mediação: Amanda Bessa e Lucas Cavalcante
Quando: dia 19/05
Hora: às 15 horas
Onde: Museu de Arte Contemporânea do Ceará
Baseando-se no mosaico construído pela artista Sabyne Cavalcanti com os azulejos provenientes do antigo seminário da Prainha, iremos desenhar fragmentos de memórias que irão formar na sequência um mosaico coletivo.
Público: Livre


SEXTA // Dia 20

► MESA REDONDA "Paisagem cultural e urbanidade em Fortaleza"
Hora: às 14 h
Onde: Miniauditório do MCC
TEMAS DEBATIDOS
Arquitetura dos museus: as transformações no conteúdo programático dos museus contemporâneos
Aborda, sob um viés arquitetônico e filosófico, as transformações ocorridas no conteúdo programático dos museus contemporâneos. Transformações essas que nos levam a pensar o Museu mais do que um lugar de preservação da memória, um espaço de criação e produção cultural.
Palestrante: Prof. Dr. Gustavo Costa (Graduação em Arquitetura e Pós-graduação em Filosofia)
Paisagem cultural, geografia e fotografia
Nesta conversa apresentaremos e discutiremos a paisagem sob o viés da geografia cultural e suas inter-relações com a fotografia e a história da cidade de Fortaleza no início do século XX.
Palestrante: Profa. Dra. Naiana Santos (Graduação em Geografia e Pós-graduação em Geografia)
Da rua ao museu: pixo, crítica do urbanismo e do higienismo ou: Sobre insurreição, arte e recuperação
Partindo das reflexões de Guy Debord em torno das vanguardas artísticas e da insurreição, discutiremos a recuperação pelo mercado das recusas à uma estética dominada pela mercadoria sob a forma da arte e do museu. Pretende-se interrogar, para além da simples espacialização das expressões gráficas, as fronteiras entre crime e arte pela ótica da noção de crime social.
Palestrante: Profa. Dra. Ilana Amaral (Graduação em Ciências Sociais e Pós-graduação em Filosofia)

► OFICINA Venda o invendável
Medição: Érica Nogueira e Cristiano Câmara
Quando: dia 20 de maio
Hora: às 15h
Onde: Museu de Arte Contemporânea
Público: Pessoas com deficiência


SÁBADO // Dia 21

► OFICINA RELEVOS POLICROMÁTICOS
Mediação: Igor Gonçalves e Joellen Galvão
Quando: dia 21 de maio
Hora: às 17h
Onde: Museu de Arte Contemporânea do Ceará
Tomando como referência a obra de Rian Fontenele, dos traçados grosseiros de linha em lona e da delicadeza da curva narrada, utilizaremos do bordado para experimentar um novo modo de desenhar.
Público: Livre

► MOSTRA DE FILMES // CINEDEBATE
Onde: Miniauditório do MCC

// 14 h
LOS MUERTOS (2004; 1h18)
Dirigido por: Lisandro Alonso
Mediadores: Andréa Calado, Juliana Tavares
Um homem de 54 anos sai da prisão na província de Corrientes. Seu maior desejo é ir até a sua filha, que vive em um lugar perdido, rodeado de àgua e selva. Para chegar a sua família, ele terá de atravessar um longo percurso de canoa.
// 16 h
CARTAS PARA SANTIAGO (doc; 2015; 14min)
Dirigido por: Projeto Memórias
Mediadores: Graça Araújo, coordenadora pedagógica do Cuca Barra; João Bento, coordenador do Projeto Memórias
Revela os desafios e reconta histórias de amor e pertencimento vividas pelos moradores da comunidade do Morro de Santiago, na Barra do Ceará, que carrega consigo os estigmas da violência e insegurança. A história do local ganha uma nova perspectiva, graças ao olhar de jovens moradores da própria comunidade e imediações.
// 17h
NOVIEMBRE (2003; 104 min)
Dirigido por: Achero Mañas
Mediadores: Andréa Calado e Juliana Tavares
Conta a história de um grupo de teatro de rua independente, liderado por Alfredo, um ator idealista. Mistura depoimentos do grupo e recriações de cenas do surgimento do grupo, suas manifestações nas ruas e a criação das regras do manifesto, entre elas a que determina que, para ser aceito no grupo, o ator não poderia ter feito nenhum trabalho na televisão.




DOMINGO // Dia 22

► OFICINA Princípio do desenho de perspectiva, paisagem: Dragão do Mar         
Oficina teórico-prática de desenho de perspectiva, princípios básicos, ponto de fuga e retrato de paisagem.
Público: a partir de 12 anos.
Hora: às 14h
Onde: Praça Verde
Educador (a): Clara Beatriz
Capacidade: Máximo de 15 participantes
Material necessário: papel, lápis, prancheta, borracha e régua.

► MOSTRA DE FILMES // CINEDEBATEOnde: Miniauditório do MCC
// 14h
A HISTÓRIA DA ETERNIDADE (2014; 120 min)
Dirigido por: Camilo Cavalcante
Mediador: Amanda Bessa e Beatriz Benitez
Em um pequeno vilarejo no Sertão, três histórias de amor e desejo revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. Personagens de um mundo romanesco, no qual suas concepções da vida estão limitadas, de um lado pelos instintos humanos, do outro por um destino cego e fatalista.
Onde: Miniauditório do MCC

17h //
PIXO (2010; 61 mim)
Dirigido por: João Wainer, Roberto T. Oliveira
Mediação: Lucas Cavalcante e Beatriz Benitez
É perigoso. É ilegal. Está se espalhando... Pixo é um documentário que segue a rotina frenética desses jovens anarquistas por São Paulo, a maior cidade do Brasil, e revela os dois lados do movimento. É arte? Vandalismo? Ou só uma necessidade incontrolável de ser notado?
Onde: Miniauditório do MCC

// 19h  
NADA LEVAREI QUANDO MORRER, AQUELES QUE ME DEVEM COBRAREI NO INFERNO (1985; filme 16mm; 20min)
Dirigido por: Miguel Rio Branco
Mediação: Hitalo Pandit e Igor Gonçalves
Montado em 1985, a partir de imagens da série Maciel (1979) e de tomadas também feitas no Pelourinho, o filme Nada levarei quando morrer, Aqueles que me devem cobrarei no Inferno foi exibido inicialmente no circuito de festivais de cinema. Nestas imagens, vemos a resistência da organização social e dos valores afetivos, mas também do erotismo, em meio ao cenário de ruína desta região de Salvador. As cenas revelam uma intensa relação entre retratista e retratados, aproximando documentário e ficção, realidade e fantasia.
Onde: Miniauditório do MCC

► OFICINA Desenho de observação – Paisagem
Oficina prática de desenho de observação intuitivo. Momento de contemplação e olhar sobre a paisagem.
Público: a partir de 12 anos
Onde: Praça Verde
Hora: às 16h
Educador (a): Clara Beatriz
Capacidade: Máximo de 15 participantes
Material necessário: papel A3, lápis e borracha.


SERVIÇO
14ª Semana Nacional de Museus
Quando: de 17 a 22 de maio de 2016
Onde: museus do Centro Dragão do Mar
Acesso gratuito

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