A Justiça do Rio converteu em prisão preventiva a prisão dos quatro homens detidos em flagrante por terem comprado e revendido 800 toneladas de carnes impróprias para o consumo humano. As carnes foram adquiridas de um frigorífico do Rio Grande do Sul atingido pelas enchentes de maio do ano passado. Eles passaram por audiência de custódia nesta sexta-feira (24). Além dos donos da empresa, sediada em Três Rios, no centro-sul fluminense, o gerente do comércio e o diretor de logística também estão com prisão preventiva decretada. A Polícia Civil afirmou que foram rastreadas, até o momento, apenas 17 toneladas da carne estragada vendida para um frigorífico na cidade de Contagem, em Minas Gerais. De acordo com a investigação, que contou com apoio da Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul, em maio e junho os sócios da empresa se aproveitaram da tragédia para adquirir 800 toneladas de carne bovina que tinham ficado submersas “muitos dias” em Porto Alegre. Eles alegavam qu...
Plano Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais inicia com 17 setores contemplados a partir de 1º de junho
Governador Camilo Santana anunciou as medidas. Autorizações obedecem a critérios técnicos, sanitários e epidemiológicos. Consultórios médicos e odontológicos serão liberados e obras poderão contar com até 100 operários, por exemplo. Fase inicial terá uma semana de avaliação
O Governo do Ceará implementa, a partir do próximo dia 1º de junho, o Plano Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais. Detalhes da nova estratégia foram apresentados pelo governador Camilo Santana, na tarde desta quinta-feira (28), em anúncio via redes sociais. O processo conta com uma fase inicial de transição, em que estão contemplados 17 setores, e mais quatro fases de abertura, obedecendo a critérios técnicos, sanitários e epidemiológicos. O decreto de isolamento social que minimiza os efeitos da Covid-19 no estado será mantido, bem como a atuação de serviços essenciais.
Camilo Santana destacou o desafio de aliar a prioridade do momento, salvar vidas, com a necessidade de retomar o ritmo de crescimento da economia local. Ele frisou que o plano só terá sucesso em caso de compreensão por parte de empresas e população. “Para que esse plano possa funcionar é fundamental nós respeitarmos os decretos. Não adianta começar a abrir e daqui a pouco, se os casos aumentam, ter que retroceder a um processo mais rígido. Sempre tenho dito que nossa prioridade é salvar vidas. É fundamental o compromisso das empresas com os funcionários e o comportamento da população”.
O governador salientou que o plano foi gestado pelo Grupo de Trabalho Estratégico, envolvendo o poder executivo, setor produtivo e sociedade civil, tudo orientado pelo Comitê de Saúde do Estado. O titular da Secretaria da Saúde, Dr. Cabeto apresentou dados que apontam para a estabilização do quadro da Covid-19 no Ceará, com sinais de redução, o que gerou a possibilidade de que o plano pudesse ser colocado em prática.
Faseamentos
Cada estágio obedece a critérios que precisam ser atingidos para se alcançar a abertura do passo seguinte nas medidas. A Fase de Transição começa na segunda-feira (1º) e segue por uma semana. Nela está liberada a operação de 100% da Cadeia de Saúde (incluindo consultórios médicos e odontológicos), 31% da Cadeia da Construção Civil, com até 100 operários por obra e 30% de efetivo no setor produtivo, além de percentuais dos setores: Indústria Química e Correlatos; Artigos de Couros e Calçados; Indústria Metalmecânica e Afins; Saneamento e Reciclagem; Indústria e Serviços de Apoio; Energia; Têxteis e Roupas; Comunicação, Publicidade e Editoração; Artigos do Lar; Agropecuária; Móveis e Madeira; Tecnologia da Informação; Logística e Transporte; Automotiva; e Esporte, Cultura e Lazer.
Segundo os critérios, as áreas totalizam a abertura de 66.562 empregos formais em todo o Estado. Com exceção da Cadeia de Saúde, que opera em 100%, os demais setores terão trabalho presencial variando entre 20% e 30% do efetivo.
A primeira fase inicia em 8 de junho e soma 14 dias de duração. As etapas seguintes dependem do atendimento aos critérios de análise, tendo, cada uma delas, 14 dias de duração. Os gatilhos para a transição destas fases levam em consideração a taxa decrescente de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinados ao tratamento da Covid-19, de internações, de óbitos pela doença, e a territorialidade dos casos. Com o retorno pleno das atividades, 1.472,504 empregos formais voltarão a circular.
Monitoramento
Além dos critérios especificados para cada etapa, a transição também será condicionada às normas de monitoramento. Serão realizados inquéritos sorológicos e testes nas empresas liberadas, via Secretaria da Saúde, verificados o cumprimento dos protocolos das empresas, e ainda inquéritos epidemiológicos para investigação da razão de transmissibilidade. Atividades de grande aglomeração, como aulas presenciais, abertura plena de shopping centers, celebrações religiosas, eventos esportivos e culturais, entram nas fases finais da estratégia.
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