Com mais de 8 mil audiências agendadas, Judiciário cearense inicia XVII Semana Nacional da Conciliação
Judiciário tem uma função de promover a pacificação social. Durante algum tempo, essa pacificação foi entendida como decisões verticais, ou seja, um juiz decide a vida delas. Nós passamos a entender, com o tempo, e com esses métodos de conciliação, que é muito mais eficiente para a pacificação social, que as próprias partes encontrem as suas soluções”, explicou o desembargador Carlos Alberto Mendes Forte, supervisor do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Ceará (Nupemec-TJCE), durante a abertura da XVII Semana Nacional da Conciliação.
Até a próxima sexta (11), estão marcadas mais de 8 mil audiências para ocorrer na Capital e no Interior do Estado. A solenidade de abertura aconteceu nesta segunda-feira (07/11), no auditório Floriano Benevides do Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), com a presença do vice-presidente do Tribunal, desembargador Abelardo Benevides, no exercício da Presidência. “É uma ação que busca sensibilizar mais as pessoas para essa possibilidade de conciliar, para que as partes em contenda se tornem juízes da causa. Nesta semana daremos uma divulgação maior, vamos esclarecer mais, chamar as pessoas para o Judiciário, mas é muito importante que esse estímulo seja permanente, ou seja, durante o ano todo” destacou o magistrado.
Só no Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) de Fortaleza, foram agendadas 705 audiências, segundo a diretora do FCB, juíza Ana Cristina Esmeraldo. “A conciliação é uma possibilidade de você enxergar os benefícios muito além de um número, de ser apenas mais um acordo. Quando a gente fala de recomeço, a gente não tem como não pensar em mudança, porque a mudança é exatamente o que vai favorecer você chegar num consenso”, ressaltou.
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