O Ceará continua livre da Influenza Aviária. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) tem intensificado as ações de vigilância em granjas comerciais e criações de aves de subsistência. As criações são fiscalizadas e amostras de sangue, swab de traqueia e cloaca são coletadas como parte da vigilância ativa para identificar possíveis infecções pelo vírus da Influenza Aviária e pela Doença de Newcastle (pseudo peste aviária).
A Agência já realizou 22 atendimentos, dos quais 13 foram considerados fundamentados, em aves silvestres e de criações de subsistência. Não houve notificação em granjas comerciais. Foram realizadas necropsias e coletas de material, que foram encaminhadas ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), e todas as amostras foram negativas. Dentre os atendimentos, foi realizada coleta em uma criação de fundo de quintal no município de Salitre. A Adagri aguarda o resultado laboratorial.
Neste momento, é importante que os criadores, tanto tecnificados quanto não tecnificados, adotem medidas rigorosas para evitar a entrada da doença em suas propriedades. Algumas dessas medidas incluem: adquirir aves somente de locais registrados na Adagri, evitar a aquisição de aves em feiras livres sem registro na Agência, garantir que o transporte de animais seja acompanhado da Guia de Trânsito Animal (GTA) e adotar práticas rigorosas de biosseguridade nas granjas.
A Adagri informa, ainda, que a Influenza Aviária não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos. O risco de transmissão para seres humanos é considerado baixo e restrito até mesmos para pessoas que têm contato direto e intenso com aves doentes.
Saiba mais
Após o registro do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Montenegro, em uma granja de reprodução (matrizeira), no último dia 15, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), por meio da publicação da Portaria nº 795/2025, declarou o município em estado de emergência sanitária. Desde 2023, o MAPA já havia publicado uma portaria que estabelece que o país se encontra em situação de emergência devido à doença.
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