A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) convoca, neste mês de maio, os motoristas que operam por aplicativos com veículos de final de placa 3 para a realização de vistoria anual. O serviço é realizado na nova sede da Etufor, localizada no Passaré. Em 2025, foram vistoriados um total de 3.610 veículos. Somente em abril, 930 veículos foram considerados aptos para a prestação do serviço de transporte por aplicativo. Os motoristas que operam pelas plataformas devem programar suas vistorias anualmente, conforme o calendário publicado no Diário Oficial do Município, que é divulgado pela Etufor na imprensa, nas redes sociais do órgão e no site da Prefeitura de Fortaleza. O serviço é obrigatório para motoristas que desejem trabalhar por serviços sob demanda e é realizado somente via agendamento. O agendamento deve ser feito exclusivamente pelo site da Etufor . Após este passo, é necessário emitir o documento de arrecadação municipal (DAM) no valor de R$ 134,98, apresen...
"O debate sobre o Marco Civil da Internet no Brasil está aberto em todo o país. E o mais importante: aberto à colaboração. No Ceará, um grupo de articuladores nas redes sociais, realiza na próxima quarta-feira (02), às 19 horas, no auditório do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, um debate sobre o projeto que visa estabelecer uma legislação que compreenda de forma clara os direitos e responsabilidades relativas à utilização dos meios digitais.
A proposta de debate teve como origem a discussão depois do caso ocorrido comigo, que fui acionado na justiça por conta de um comentário anônimo neste blog. A repercussão do tema, colocou na pauta a discussão entre blogueiros em todo o País.
Sem vínculo com organizações públicas ou privadas, o evento de Fortaleza seguirá, a exemplo dos debates realizados pela Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (SAL-MJ), a forma de desconferência aberta, com a presença de debatedores e interferências do público, mediante moderação de um convidado.
Participam do debate o advogado Cristiano Therrien e o professor Vasco Furtado, tendo o jornalista Plínio Bortolotti como moderador. O encontro é aberto à participação de todos os interessados e conta com o apoio do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que cedeu o seu auditório.
O marco civil na web
O uso crescente da internet e a falta de normatização efetiva sobre o tema, trouxe consigo dúvidas no âmbito das questões judiciais. Há demandas por um novo ordenamento jurídico nacional, que busque adaptar pontos relativos aos direitos fundamentais, às responsabilidades empresariais e às políticas estatais já existentes, em consonância com o contexto vivido por uma sociedade que também se comunica por meios eletrônicos.
Fruto dessas demandas da sociedade, em 29 de outubro de 2009, a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (SAL-MJ), em parceria com a Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas, lançou o projeto para a construção colaborativa de um Marco Regulatório Civil da Internet Brasileira. O processo de construção do marco civil, dividido em duas fases, recebe até o dia 17 de dezembro de 2009, através da própria internet, a colaboração de interessados em contribuir com a elaboração de uma proposta de anteprojeto de lei sobre o tema.
Como estabelecer normas sem ferir direitos individuais e coletivos? Até que ponto uma normatização do uso da rede pode tolher a liberdade de expressão? Qual o limite das responsabilidades dos atores envolvidos no processo da comunicação eletrônica? Que papel tem o Estado? Questionamentos de cada um e de todos, que suscitaram a organização de um primeiro encontro para troca de idéias e a sugestão de elaboração de um texto-documento a ser encaminhado ao portal do Marco Civil, como forma de colaboração.
Os debatedores
Vasco Furtado – Cientista e professor em computação da Universidade de Fortaleza, doutor em Inteligência Artificial na Université d’Aix Marseille III, França, com pós doutorado na Universidade de Stanford, EUA. Analista de Tecnologia da Informação da ETICE. Desenvolve pesquisas em computação prioritariamente aplicadas ao contexto da Segurança Pública.
Cristiano Therrien – Advogado especializado na área de Tecnologia da Informação; mestre em Informática Jurídica e Direito da Informática pela Universidade Complutense de Madri; professor universitário de Direito da Tecnologia da Informação; coordenador de TI da Prefeitura Municipal de Fortaleza; coordenador de projetos de inclusão sóciodigital.
O mediador
Plínio Bortolotti – Jornalista. Editor institucional do Grupo de Comunicação O POVO e integrante do Conselho Editorial do jornal. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). É diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Os organizadores
Maísa Vasconcelos, jornalista – @maisanablogo
Gabriel Ramalho, publicitário – @gabsramalho
Hélcio Brasileiro, jornalista – @helcio
Glauber Uchoa, jornalista – @glauberuchoa
Ivan Ferraro, produtor cultural – @ivanferraro
Fonte:Blog Liberdade Digital
A proposta de debate teve como origem a discussão depois do caso ocorrido comigo, que fui acionado na justiça por conta de um comentário anônimo neste blog. A repercussão do tema, colocou na pauta a discussão entre blogueiros em todo o País.
Sem vínculo com organizações públicas ou privadas, o evento de Fortaleza seguirá, a exemplo dos debates realizados pela Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (SAL-MJ), a forma de desconferência aberta, com a presença de debatedores e interferências do público, mediante moderação de um convidado.
Participam do debate o advogado Cristiano Therrien e o professor Vasco Furtado, tendo o jornalista Plínio Bortolotti como moderador. O encontro é aberto à participação de todos os interessados e conta com o apoio do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que cedeu o seu auditório.
O marco civil na web
O uso crescente da internet e a falta de normatização efetiva sobre o tema, trouxe consigo dúvidas no âmbito das questões judiciais. Há demandas por um novo ordenamento jurídico nacional, que busque adaptar pontos relativos aos direitos fundamentais, às responsabilidades empresariais e às políticas estatais já existentes, em consonância com o contexto vivido por uma sociedade que também se comunica por meios eletrônicos.
Fruto dessas demandas da sociedade, em 29 de outubro de 2009, a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (SAL-MJ), em parceria com a Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getúlio Vargas, lançou o projeto para a construção colaborativa de um Marco Regulatório Civil da Internet Brasileira. O processo de construção do marco civil, dividido em duas fases, recebe até o dia 17 de dezembro de 2009, através da própria internet, a colaboração de interessados em contribuir com a elaboração de uma proposta de anteprojeto de lei sobre o tema.
Como estabelecer normas sem ferir direitos individuais e coletivos? Até que ponto uma normatização do uso da rede pode tolher a liberdade de expressão? Qual o limite das responsabilidades dos atores envolvidos no processo da comunicação eletrônica? Que papel tem o Estado? Questionamentos de cada um e de todos, que suscitaram a organização de um primeiro encontro para troca de idéias e a sugestão de elaboração de um texto-documento a ser encaminhado ao portal do Marco Civil, como forma de colaboração.
Os debatedores
Vasco Furtado – Cientista e professor em computação da Universidade de Fortaleza, doutor em Inteligência Artificial na Université d’Aix Marseille III, França, com pós doutorado na Universidade de Stanford, EUA. Analista de Tecnologia da Informação da ETICE. Desenvolve pesquisas em computação prioritariamente aplicadas ao contexto da Segurança Pública.
Cristiano Therrien – Advogado especializado na área de Tecnologia da Informação; mestre em Informática Jurídica e Direito da Informática pela Universidade Complutense de Madri; professor universitário de Direito da Tecnologia da Informação; coordenador de TI da Prefeitura Municipal de Fortaleza; coordenador de projetos de inclusão sóciodigital.
O mediador
Plínio Bortolotti – Jornalista. Editor institucional do Grupo de Comunicação O POVO e integrante do Conselho Editorial do jornal. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). É diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Os organizadores
Maísa Vasconcelos, jornalista – @maisanablogo
Gabriel Ramalho, publicitário – @gabsramalho
Hélcio Brasileiro, jornalista – @helcio
Glauber Uchoa, jornalista – @glauberuchoa
Ivan Ferraro, produtor cultural – @ivanferraro
Fonte:Blog Liberdade Digital
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