O número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) permanece acima do esperado no estado do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria de Saúde. Na semana epidemiológica entre 22 e 28 de junho ocorreram 1.008 internações, embora apenas 69 tenham sido notificadas até o momento. Na semana anterior, a estimativa foi de 948 internações – mais do que o dobro dos registros oficiais (435). Em 2025, o estado soma 10.691 internações e 762 óbitos por SRAG. Crianças de até 9 anos, especialmente entre 1 e 5 anos, continuam sendo as mais afetadas. O número de solicitações de leitos hospitalares segue elevado desde o fim de março, com destaque para as faixas etárias de 0 a 4 anos e maiores de 70. A taxa de positividade de exames do painel viral mostra que o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda é o mais frequente, embora comece a apresentar tendência de queda. Entre as crianças, além do VSR, o rinovírus é bastante prevalente. Já entre os idosos, o vírus da In...
A presidente da Aprece, Adriana Pinheiro, participará, na próxima terça-feira, 30 de abril, de uma reunião com os presidentes das entidades municipalistas nordestinas. O encontro, que acontecerá na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), irá definir medidas estratégicas capazes de garantir junto ao governo federal soluções imediatas para amenizar os efeitos da seca na região.
As ações foram decididas na última sexta-feira (19), durante a reunião do conselho político da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que aconteceu em Canela (RS), e da qual a presidente da Aprece também participou representando os interesses dos municípios cearenses. A idéia inicial da reunião em Canela foi analisar a pauta política da Confederação e discutir os temas a serem abordados na XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que é o maior evento municipalista da América Latina está pré-agendado para a primeira quinzena de julho.
Paralelo a isso, os representantes do Nordeste manifestaram a preocupação acerca da gravidade da seca. Durante o encontro da CNM, os representantes relataram que, apesar da série de anúncios, os municípios, e não o governo federal, pagam pela água para matar a sede do povo e que os recursos são insuficientes para combater a situação emergencial. “Embora muitos governos estaduais estejam colaborando como podem, precisamos de ações concretas e urgentes em nível federal”, frisou Adriana Pinheiro, ressaltando que a doação de retroescavadeiras e motoniveladoras, apesar de importante, não resolve o grande problema enfrentado em todo o Nordeste, que é a falta d’água.
A solução, que passa pela desburocratização e o repasse direto de recursos aos municípios, vem sendo articulada pelos prefeitos nordestinos é um movimento organizado para discutir propostas e soluções e pressionar a bancada federal dos estados do Nordeste, cobrando ações imediatas. Os municípios decidiram, portanto, se unir em bloco para reivindicar ações que solucionem o problema. Após esse encontro do dia 30, uma manifestação nacional deve acontecer no dia 13 de maio.
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