Iniciativa da classe artística, em parceria com a Biblioteca Estadual do Ceará (Bece) e com o Theatro José de Alencar (TJA), o “Sarau Ceará Mestiço”, em homenagem ao escritor cearense, dramaturgo, folclorista e ativista da cultura popular, Oswald Barroso, irá reunir mais de 20 artistas no próximo dia 26 de abril (sexta-feira), das 19h às 21h30. O evento acontecerá no palco da Praça Mestre Boca Rica. Organizado pela poeta e produtora cultural Marta Pinheiro, o Sarau será composto por intervenções literárias, musicais e teatrais de nomes como: Adriano Kanu, Alan Mendonça, Almir Mota, Apá Silvino, Calé Alencar, Carri Costa, Dalwton Moura, Ernesto Cartaxo, Eugênia Neri, João Pirambu, João Victor Barroso, Jon Soarez, Júlia Barros, Klévisson Viana, Marta Pinheiro, Parahyba de Medeiros, Pingo de Fortaleza, Raymundo Netto, Rejane Reinaldo, Ricardo Pinheiro, Rosemberg Cariry e Vanéssia Gomes. O nome do evento é uma alusão ao “Ceará Mestiço”, livro homônimo publicado por Oswald em 2019. Nele,
A Lúmini Cia de Dança traz para a CAIXA Cultural Fortaleza sete coreografias que retratam a lenda
do surgimento de vida à beira do Rio São Francisco
Foto: Silvana
A CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, entre os dias 5 e 7 de dezembro, o espetáculo de dança
ECOS – Gritos que se perdem,
da Lúmini Cia de Dança. A produção, que conta com efeitos de
multimídia, como projeções e efeitos de luz negra, é composta por sete
coreografias que abordam a cultura brasileira a partir
do surgimento do Rio São Francisco, de acordo com a lenda da índia
Iatí. A apresentação retrata em cores e movimentos a rica cultura
popular nordestina, na qual natureza e história se entrelaçam para a
produção de valores e tradições que compuseram não apenas
essa Região, mas, ao longo dos vários fluxos migratórios, influenciou
regiões metropolitanas do Sudeste.
A primeira das sete coreografias que compõem o espetáculo,
Índios, mostra a floresta e
seus personagens, como os índios, vitórias régias e elementos
representativos de uma cultura e seu habitat. Os dançarinos e seus
corpos nus em vermelho, pele e preto, fazem um tributo
à vida e à liberdade. Em Iati e o surgimento do Rio Opará,
os bailarinos conta a história da lenda da Serra da Canastra, onde
existia uma grande tribo indígena e vivia uma linda cabocla chamada
Iati. Com o início
de uma guerra no Norte, todas as tribos do Sul foram convocadas e o
noivo de Iati partiu para o combate entre os guerreiros. Mas eles
estavam em número tão grande que seus passos afundaram no sulco do
cerrado. Iati, triste e desolada, chorou copiosamente até
os últimos dias de sua vida. Suas lágrimas desesperadas formaram a
Cachoeira de Cascadante e seguiram o sulco afundado pelos passos dos
guerreiros, formando o Rio São Francisco.
Na Beira do Rio,
Barro de Icatu, Enquanto não Chove (Zico, Chico e Virgulino),
Nêgo e Selva
complementam a apresentação, levando o movimento das águas do
Rio São Francisco e o balanço dos quadris das lavadeiras, além de Nêgo
d'água, um sedutor que costuma fazer amor com elas, que aparecem
grávidas sem que se saiba quem é o pai da criança.
Para finalizar, a montagem mostra o progresso às margens do Rio, o
surgimento da cidade, gerando medo e estresse.
Sobre a Lúmini: A Lúmini Cia de Dança
surgiu em 1994, com a montagem de um espetáculo inovador: Matéria.
Motivada pelos resultados de pesquisas realizadas no Núcleo de Dança da
UERJ, a Companhia desenvolveu uma linha de trabalho voltada para a
integração
da dança com a ciência e a tecnologia, propondo reflexões sobre o homem
enquanto indivíduo e ser social.
Dança “ECOS – Gritos que se perdem”
Local: CAIXA Cultural Fortaleza - Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema
Datas: De 05 a 07 de dezembro de 2014
Horários: Sexta, às 20h, sábado, às 17h e 20h e domingo, às 19h
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)
Vendas a partir de 04 de dezembro, das 10h às 20h
Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais
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