O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (18) manter a decisão da Primeira Turma da Corte que condenou a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos. Em abril deste ano, Débora foi condenada a 14 anos de prisão pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e por pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede do STF. Moraes negou recurso apresentado pela defesa de Débora. O ministro citou que a cabeleireira não tem direito aos chamados embargos infringentes, recurso que permite a revisão da pena para réus que obtiveram pelo menos dois votos a favor da absolvição. No julgamento, o placar da condenação foi de 4 votos a 1. “Assim, trata-se de somente um voto vencido pela absolvição parcial, conforme demonstrado. Além disso, o voto vencido exclusivamente quanto à dosimetria da pena não configura divergência passível de oposição de embargos infringentes”, decidi...
A Lúmini Cia de Dança traz para a CAIXA Cultural Fortaleza sete coreografias que retratam a lenda
do surgimento de vida à beira do Rio São Francisco
Foto: Silvana
A CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, entre os dias 5 e 7 de dezembro, o espetáculo de dança
ECOS – Gritos que se perdem,
da Lúmini Cia de Dança. A produção, que conta com efeitos de
multimídia, como projeções e efeitos de luz negra, é composta por sete
coreografias que abordam a cultura brasileira a partir
do surgimento do Rio São Francisco, de acordo com a lenda da índia
Iatí. A apresentação retrata em cores e movimentos a rica cultura
popular nordestina, na qual natureza e história se entrelaçam para a
produção de valores e tradições que compuseram não apenas
essa Região, mas, ao longo dos vários fluxos migratórios, influenciou
regiões metropolitanas do Sudeste.
A primeira das sete coreografias que compõem o espetáculo,
Índios, mostra a floresta e
seus personagens, como os índios, vitórias régias e elementos
representativos de uma cultura e seu habitat. Os dançarinos e seus
corpos nus em vermelho, pele e preto, fazem um tributo
à vida e à liberdade. Em Iati e o surgimento do Rio Opará,
os bailarinos conta a história da lenda da Serra da Canastra, onde
existia uma grande tribo indígena e vivia uma linda cabocla chamada
Iati. Com o início
de uma guerra no Norte, todas as tribos do Sul foram convocadas e o
noivo de Iati partiu para o combate entre os guerreiros. Mas eles
estavam em número tão grande que seus passos afundaram no sulco do
cerrado. Iati, triste e desolada, chorou copiosamente até
os últimos dias de sua vida. Suas lágrimas desesperadas formaram a
Cachoeira de Cascadante e seguiram o sulco afundado pelos passos dos
guerreiros, formando o Rio São Francisco.
Na Beira do Rio,
Barro de Icatu, Enquanto não Chove (Zico, Chico e Virgulino),
Nêgo e Selva
complementam a apresentação, levando o movimento das águas do
Rio São Francisco e o balanço dos quadris das lavadeiras, além de Nêgo
d'água, um sedutor que costuma fazer amor com elas, que aparecem
grávidas sem que se saiba quem é o pai da criança.
Para finalizar, a montagem mostra o progresso às margens do Rio, o
surgimento da cidade, gerando medo e estresse.
Sobre a Lúmini: A Lúmini Cia de Dança
surgiu em 1994, com a montagem de um espetáculo inovador: Matéria.
Motivada pelos resultados de pesquisas realizadas no Núcleo de Dança da
UERJ, a Companhia desenvolveu uma linha de trabalho voltada para a
integração
da dança com a ciência e a tecnologia, propondo reflexões sobre o homem
enquanto indivíduo e ser social.
Dança “ECOS – Gritos que se perdem”
Local: CAIXA Cultural Fortaleza - Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema
Datas: De 05 a 07 de dezembro de 2014
Horários: Sexta, às 20h, sábado, às 17h e 20h e domingo, às 19h
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)
Vendas a partir de 04 de dezembro, das 10h às 20h
Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais
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