O Atlético-MG saiu na frente do Flamengo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na noite de quinta-feira (31), no Rio de Janeiro, o Galo venceu o rubro-negro carioca por 1 a 0, no Maracanã. A Rádio Nacional transmitiu o jogo ao vivo. A partida de volta será na próxima quarta-feira (6), às 19h (horário de Brasília), na Arena MRV, em Belo Horizonte. Os alvinegros se classificam em caso de empate. O Flamengo tem de ganhar por dois gols ou mais de saldo durante os 90 minutos para avançar. Caso o placar agregado fique empatado, a vaga será definida nos pênaltis. A Copa do Brasil é a competição de maior premiação no país. O campeão de 2025 pode acumular R$ 101 milhões ao longo do torneio. O título garante cerca de R$ 77 milhões e o vice assegura R$ 33 milhões. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) distribui às equipes que avançarem às quartas de final pouco mais de R$ 4,7 milhões. Como foi As duas equipes foram para o jogo com novidades. No Flamengo, o técni...
Parceiro de alguns dos maiores artistas da música brasileira contemporânea como Ivan Lins (com quem já compôs mais de meia centena de canções), Vicente Barreto, Francis Hime, Guinga e muitos outros; com composições interpretadas pela nata da canção nacional (como Ney Matogrosso, Nanna Caymmi, Simone, MPB-4, entre outros) e mundial (como Jane Monheit e Maria Scheneider); o compositor e cantor (com nove CDs autorais lançados) Celso Viáforatem, nos últimos anos, também dedicado sua arte à literatura (lançou em 2014 o romance “Amores Absurdos”) e ao teatro (para o qual escreveu a comédia Por Dentro da Bagagem e o musical A Repartição).
Ausente da cidade há quatro anos, o teatro será, justamente, o responsável por trazer o artista novamente até Fortaleza: na próxima segunda-feira, dia 07, A Repartição, com a Companhia ZeroOito, de São Paulo, será representada no Auditório do Ministério da Fazenda, com entrada franca.
O local pode, em princípio, causar estranhamento mas a companhia teatral nasceu na Superintendência Regional da Receita Federal em São Paulo e é formado por servidores, muitos deles atores com formação acadêmica em teatro e que, por circunstâncias econômicas, prestaram concurso e ingressaram no órgão.
Percebendo esse potencial, o grupo de artistas se reuniu e, quebrando paradigmas, além de também exercer suas atividades funcionais, viaja o País com o espetáculo que, além da arte, expõe de maneira lúdica conceitos de cidadania e ação fiscal, bem como, ao expor as entranhas de uma repartição pública, retrata o Brasil contemporâneo, com suas virtudes e suas mazelas.
Com direção do ator Tadeu Di Pietro, conhecido do grande público por suas atuações em novelas e minisséries da televisão, o espetáculo tem cinco canções inéditas de Celso Viáfora.
O enredo retrata uma Repartição da Receita Federal onde três servidores constroem suas trajetórias. Repressão, fiscalização e atendimento são algumas são algumas das atividades realizadas no dia a dia da unidade. Dificuldades sempre existem, a busca incansável pelas soluções também. O momento histórico é delicado. O país precisa, mais do que nunca, que a Receita cumpra seu papel institucional. E é o seu corpo de funcionários – com seu valores, paixões e medos – quem escreverá o desfecho desta história.
A Repartição tem no elenco: Antonio Carlos Joaquim, Dennis Shimizu, Eliana Berdugo, Gabriela Vasconcelos, Katia Nobre, Priscila Penna e Tibério Barreira. Os cenários e figurinos são de Valnice Vieira Bolla. A preparação vocal dos atores foi trabalhada por Nélida Lima e a operação de luz está a cargo de Luiz Mauro Damiani.
“A REPARTIÇÃO
Gênero: comédia dramática musical
Duração: 70 minutos
Recomendação: 16 anos
Local: Auditório do Edifício Sede do Ministério da Fazenda
Rua Barão de Aracati, 909 – Térreo
Horário: 16:30 horas
Entrada franca
FICHA TÉCNICA
Texto, músicas e direção musical: CELSO VIÁFORA
Direção geral: TADEU DI PIETRO
Preparação Vocal: NÉLIDA LIMA
Cenário e figurinos: VALNICE VIEIRA BOLLA
Assistência de direção: ELIANA BERDUGO
Operador de luz: LUIZ MAURO DAMIANI
Edição de vídeos: DANIELE FERREIRA e CELSO VIÁFORA
Captação de imagens: PAULO AVENIA MORGANTE
Assistência de produção: HAIFA OLIVEIRA
SUPERVISÃO REGIONAL DO PNEF DA 8a. RF: MATHEUS MOURA
REALIZAÇÃO: RECEITA FEDERAL DO BRASIL
APOIO: UNAFISCO ASSOCIAÇÃO E SINDIRECEITA
SOBRE O GRUPO:
Após mais de sessenta apresentações com a bem sucedida comédia musical “POR DENTRO DA BAGAGEM”(também de Celso Viáfora), a Companhia AtoAção aborda, pela primeira vez, questões éticas mais profundas se, contudo, abandonar o bom humor e o formato musical, características que marcam o trabalho da trupe nos seus cinco anos de existência. Formado exclusivamente por atores-servidores da Receita Federal do Brasil, em exercício na 8a. Região Fiscal (São Paulo), o grupo já excursionou por meia centena de cidades do interior de São Paulo, além de capitais como Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Rio de Janeiro.
O AUTOR
Celso Viáfora ingressou no cenário artístico em 1979, participando de festivais de TV e apresentando-se em teatros do Rio e S. Paulo.
Em 1985, foi contemplado com o prêmio de Melhor Arranjo no Festival Internacional de Viña del Mar, no Chile, com a música "Grão da terra".
Em 1986, gravou, com César Brunetti e Jean e Paulo Garfunkel, o LP "Trocando figura.
Lançou, em 1991, o LP "Celso Viáfora", pela gravadora Outros Brasis.
Em 1996, gravou o CD "Paixão Candeeira", pela Dabliu Discos, e relançou, agora em CD, o disco “Celso Viáfora”, pela mesma gravadora.
Em 1999 lançou o CD "Cara do Brasil', pela gravadora RGE, contendo composições próprias, e parcerias com Guinga (no choro "Di menor") e com Vicente Barreto. Nesse mesmo ano, apresentou-se no Canecão (RJ) e na casa de shows Tom Brasil. (SP). Em 2000, seu disco "Cara do Brasil" foi relançado pela gravadora Jam Music.
Ainda em 2000, iniciou uma parceria com Ivan Lins (que já produziu mais de meia centena de canções) cuja estréia em disco aconteceu no CD "A cor do pôr-do-sol", onde Ivan gravou quatro músicas da dupla: a faixa-título, "A cor do pôr-do-sol”; "Emoldurada"; ”Olimpo” e "Nada sem você", essa última assinada também pelo italiano Ivano Fossatti.
Em 2001, lançou o CD "Basta Um Tambor Bater", com a participação especial de Ivan Lins e do grupo MPB-4, na faixa "Diplomação" (c/ Ivan Lins), e Beth Carvalho, na música "Chora". O disco teve espetáculo dirigido por Túlio Feliciano.
Gravou, em 2003, o CD "Palavra!", contendo composições suas e parcerias com Ivan Lins e Vicente Barreto.
Fez show de lançamento do disco na casa Tom Brasil (SP) e apresentou-se por todo o Brasil, em espetáculo dirigido por Túlio Feliciano que contou com a participação do Barracão dos Sonhos, grupo formado por 10 crianças com idade entre 6 e 16 anos da comunidade de Paraisópolis (SP).
Em 2005, teve seu primeiro trabalho, “A Carreira de Celso Viáfora", lançado no Japão, pela Ward Records.
No final de 2005, lançou o CD "Nossas canções", só com músicas de sua parceria com Ivan Lins, no Japão, pela gravadora Columbia. No início de 2006 o disco chegou ao Brasil, pela gravadora JAM Music com distribuição da EMI Music.
Como compositor, tem músicas gravadas por Ney Matogrosso ("A cara do Brasil"), Nana Caymmi (“Só Prazer”), Jane Duboc ("De alma e corpo), Simone (“Atlântida” e “Veneziana”), Vânia Bastos ("Linda de lua"), Ivan Lins ("Papai Noel de camiseta" e “Deus de Deus”), Nílson Chaves ("Não vou sair", “Olhando Belém”, entre outras), Eduardo Gudin ("Minha cara no espelho"), Jane Monheit (“Rio de Maio”), Maria Scheneider (também “Rio de Maio”), Fafá de Belém ("Cio baby doll"), entre muitos outros.
Em 2010 lançou o seu primeiro DVD e sétimo CD, “Batuque de Tudo”, gravado no ESTÚDIO SOLLUA, todo ele situado dentro de uma fazenda, em Alambari-SP, onde recebeu parceiros de longa data (como Ivan Lins, Vicente Barreto, Nilson Chaves e o Quinteto em Branco e Preto) e novos (Rafael e Pedro Alterio, Caê Rolfsen, Dani Black, Tati Parra, Tó Brandileone e Pedro Viáfora), além de um time primoroso de músicos (Sizão Machado, no contrabaixo; Webster Santos, nas cordas; Trio Manari – de Belém do Pará – nas percussões; Vinícius Dorin e Léa Freire, nos sopros; Thiago Costa, nos teclados e no acordeon; Carlinhos Sete Cordas, no violão; Théo da Cuíca, na percussão; Thiago Rabelo (Big) e Gabriel Alterio, na bateria e Tati Parra e Tó Brandileone, nos vocais. A direção geral é de Tulio Feliciano. Dire&c cedil;ão de Vídeo da Gabo Nunes. Áudio do Alberto Ranellucci.
Em 2012, a parceria iniciada com o grupo vocal cênico gaúcho EXPRESSO 25 (formado por 35 vozes) que vem rendendo pelo menos uma apresentação anual em Porto Alegre desde 2008, se intensificou e o espetáculo “CANTANDO EM BANDO”, basicamente centrado na obra musical de Viáfora, foi apresentado com sucesso no Auditório Ibirapuera, em março deste ano. O espetáculo foi gravado no estúdio Gargolândia, em Alambari-SP, e o CD lançado em setembro de 2013.
Entre julho e setembro de 2012, o criador intenso se viu angustiado com uma inédita crise criativa. Não compunha nada que o satisfizesse. Foi assim que, numa madrugada de primavera, perdeu o sono e, em desarmonia com o violão, ligou o computador e iniciou algo que não sabia o que seria (um conto, um desabafo, umas linhas inúteis para descartar depois?).
Naquele momento, iniciou uma parceria com a literatura que, ao fim de nove meses - muitas vezes trabalhando por até 18 horas diárias -, resultou no seu primeiro romance: “Amores Absurdos”, a história do personagem Antonio Terra, compositor que, na juventude, participou de festivais da canção e shows universitários (tal como Viáfora, embora, o romance não seja autobiográfico); tornando-se, mais tarde, publicitário de sucesso. A narrativa conta a vida do personagem e, sobretudo, a historia do intenso amor pela também jovem cantora de festivais, Lídia Saviolo, o grande amor de sua vida. Como pano de fundo, além do cotidiano vivido por muitos dos compositores brasileiros, no iní cio dos anos 80, pelos interiores do Brasil, atrás de mostrar suas canções; o autor traça um perfil social, político e cultural do País nas últimas quatro décadas – o livro termina em 2013.
Poderia ter sido apenas o caso de Celso Viáfora, um compositor, afastar-se de sua atividade musical para flertar com a literatura. Não foi assim: a crise musical foi superada, o escritor Viáfora “conviveu” em intensa parceria com o músico Viáfora durante todo o trabalho e, na medida que o romance avançava, foram surgindo canções novas para compor a trilha musical da obra literária, bem como canções escritas em tempo anterior foram a ela se moldando como se tivessem se antecipado à cena literária.
As quatorze canções compostas para a trilha sonora do livro, foram gravadas (com incentivo fiscal do ProAC, da Secretaria de Cultura de São Paulo) pela voz e o violão de Celso Viáfora, com acompanhamento das cordas do quinteto liderado pelo músico, arranjador e regente Neymar Dias (autor de 12 arranjos – os outros 2 foram escritos pelo próprio Celso), tendo Edgar Leite e Daniel Cuca Moreira, nos violinos, Daniel na Viola e Vana Bock no violoncelo; mais as participações especiais dos músicos Toninho Ferragutti, no acordeon; Trio Manari, na percussão; Manoel Cordeiro, na guitarra e no charango; Gabriel Alterio, no pandeirão e no ganzá; além da cantora Dandara que divide com Viáfora a inte rpretação de “A Ponte dos Sonhos” (Sergio Santos e Celso Viáfora).
Além do livro e do CD, Amores Absurdos chegou ao mercado, no final de 2013, também no formato e-Book (ou livro digital), onde o leitor pode, durante a leitura, clicar no respectivo link, ao pé da página, e ouvir a música que ilustra a cena do romance.
Para divulgar as três obras, Celso Viáfora escreveu roteiro do show “Amores Absurdos”, onde, acompanhado pelos mesmos músicos do quinteto de cordas, mais o baterista Gabriel Alterio e a cantora Dandara traz as músicas do novo CD, ladeadas por antigos sucessos de sua carreira como A Cara do Brasil, Por Um Fio, Que Nem a Gente, A Pessoa e outras.
Em 2014, Celso Viáfora estreou como autor de teatro. A comédia musical “Por Dentro da Bagagem”, com texto e cinco músicas de sua autoria, conta, em seu Curriculum, com mais de 60 apreentações em todos o País (São Paulo – capital e interior), Brasília, Salvador, Recife, entre outras).
O sucesso da primeira experiência, animou o artista a escrever, em 2015, sua segunda peça teatral: o musical “A Repartição”, cujo estreia se deu em junho de 2016 e agora, junto com a primeira que segue em cartaz, percorre o País.
Em 2016 Viáfora está concluindo (faltam apenas pequenos de detalhes de revisão) seu segundo romance: “A Névoa Que Cega os Olhos”, com lançamento previsto para o final deste ano.
Enfim, respeitado pelos maiores músicos brasileiros, admirado por artistas consagrados, Viáfora definitivamente conquistou o seu espaço dentro da Música Popular Brasileira contemporânea graças à qualidade, peculiaridade e força da sua obra.
É um desses poucos artistas de quem, depois de ouvir algumas de suas dezenas de músicas, pode-se dizer, com a boca cheia, tratar-se de alguém que construiu uma obra densa e comovente. Popular e, sobretudo, brasileira.