Fortaleza é o quarto destino mais buscado entre voos nacionais e internacionais na baixa temporada A capital cearense aparece à frente de destinos do exterior na procura por passagens aéreas Compartilhar Fortaleza demonstra cenário positivo no setor turístico mesmo na baixa estação (Foto: Tainá Cavalcante) Mesmo fora da alta estação, Fortaleza continua entre os destinos mais pesquisados pelos brasileiros. De acordo com levantamento do KAYAK, um dos maiores buscadores de viagens do mundo, a capital cearense aparece como o 4º destino com mais procura para voos e o 7º para hospedagens no período de 1º de setembro a 15 de novembro deste ano. Embora o intervalo seja considerado baixa temporada, ele antecede o feriado prolongado da Proclamação da República e marca a transição para o verão. O estudo do KAYAK revela ainda que, nesse período, as buscas por acomodação cresceram 6% em relação ao ano passado, enquanto os preços médios caíram 9%, apontando boas oportunidades par...
Em um momento de muitas incertezas para o mercado de trabalho cearense e brasileiro, alguns profissionais têm procurado alternativas para ampliarem a renda ou até uma forma de permanecerem ativos. Uma dessas oportunidades, que vem crescendo com a crise, é a atividade de freelancer.
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2015, em sua mais recente publicação do relatório disponível no site do Ministério do Trabalho, o saldo negativo sobre 2014 de vagas formais é de quase 10 mil vagas. Profissionais que fazem parte dessa força de trabalho dispensada dos empregos formais estão optando pela modalidade freelancer para continuarem na ativa.
Como distinguir
Conforme o advogado sócio da CHC Advocacia, Vinicius Vilardo, muitos empregadores e trabalhadores ainda confundem freelancer, autônomo, terceirizado e trabalhador formal. Ele explica a diferença básica entre os tipos de vínculos trabalhistas e prestações de serviços.
"O que diferencia o vínculo de emprego das demais modalidades de contratação é, principalmente, a ausência de autonomia do profissional. Ou seja, ele está vinculado à vontade do empregador, tendo de aceitar prazos, serviços e horário, por exemplo, passados por quem o contrata. Nos demais tipos, o profissional pode, por exemplo, se recusar a atender determinado pedido", diferencia o especialista.
De acordo com o advogado, a ausência de autonomia também pode ser verificada por meio da frequência com a qual o freelancer presta serviços para um determinado contratante, podendo servir como um elemento caracterizador de vínculo empregatício. "Apesar de não serem estabelecidos horários de trabalho, nem prazo final para entrega de um serviço, o freelancer pode vir a ser confundido com um empregado caso não possa negar determinado pedido do contratante. Portanto, para ser freelancer, o profissional deve ter o máximo de autonomia possível", afirma Vinicius.