Polícia Federal (PF) investigará a instalação de câmeras escondidas encontradas em um apartamento da deputada federal Dayany Bittencourt (foto) (União-CE), em Brasília. O caso já estava sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, após o equipamento ter sido encontrado escondido em meio a disparadores de água e sensores de fumaça, em 2023. A entrada da PF no caso foi por determinação do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, após reunir-se com a parlamentar. No ofício, Almeida Neto cita “suposta prática dos crimes de violação de domicílio e registro não autorizado de intimidade, cometidos contra a deputada durante o exercício do seu mandato e de sua atividade política”. Registros audiovisuais As câmeras foram encontradas por assessores da parlamentar em um apartamento alugado por ela na Asa Norte, em agosto do ano passado. Além de quatro câmeras espiãs, havia, no local, microfones, cabos de internet e um aparelho gravador DVR e um mo
Colabora Inova - Estudante cearense conquista Prêmio no HackBrazil por meio de Startup do programa do Instituto TIM
Equipe do Aqualuz recebeu R$25 mil para investir no projeto, além de treinamento e mentoria da Universidade de Harvard e do MIT
Rio de Janeiro, 10 de abril de 2019 – Jovens do Academic Working Capital – programa de empreendedorismo universitário do Instituto TIM – receberam um importante reconhecimento internacional. A equipe do Aqualuz, que participou do AWC no ano passado, conquistou o segundo lugar na competição HACKBRAZIL, em Boston, nos Estados Unidos. A final aconteceu durante a Brazil Conference at Harvard & MIT, evento que contou com a presença de diversas autoridades do país, incluindo o vice-presidente, Hamilton Mourão.
A Aqualuz busca solucionar um problema muito comum no Nordeste do Brasil: a falta de acesso à água potável. O grupo, inclusive, é formado por jovens da região, da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal do Ceará. Anna Luísa Santos, Lucas Ayres, Letícia Nunes e Marcela Sepreny receberam R$ 25 mil para investirem na sua solução, um sistema de filtragem que utiliza radiação solar para tornar água contaminada própria para consumo. Cada ciclo dura, em média, 4 horas, disponibilizando até 28 litros por dia.
De acordo com Anna Luísa, a oportunidade de participação no AWC e a conquista da premiação abrem possibilidades importantes: “Vamos investir o prêmio na expansão da startup, em novos testes de certificação e em relatórios de impacto. Já temos 35 unidades do dispositivo em funcionamento, tornando potável 15 litros de água em apenas duas horas. Queremos chegar a 100 unidades e, assim, oferecer água tratada de modo rápido, eficiente e barato, sobretudo para melhorar a vida das populações do Semiárido”, explica.
Essa foi a primeira vez que projetos da AWC foram apresentados no exterior, para uma banca de jurados formada pelos principais nomes do mercado de fundos de investimento e de capital de risco do mundo. Participaram ainda outros dois grupos do programa: o Helidrop, que desenvolveu um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) para pulverização de defensivos agrícolas em lavouras, e o NextCam, sistema de inteligência artificial que identifica riscos para realizar ações preventivas em obras. Todos receberam treinamento e mentoria de investidores, empresários e alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Harvard.
“Ter três projetos do AWC entre os cinco finalistas da competição demonstra o nível e a qualidade das nossas equipes. Essa vitória reforça o sentimento de que estamos formando startups fortes para o mercado. Queremos impulsionar cada vez mais as ideias inovadoras para desenvolver soluções que terão impacto real no dia a dia das pessoas”, diz Diogo Dutra, coordenador do AWC.
Letícia Nunes, 20 anos – Estudante de Engenharia Ambiental pela UFC
Nascida na cidade de Pentecoste, no Ceará, a estudante Letícia cresceu no pequeno munícipio de Croáta que fica a 33 km de Fortaleza. Criada no interior, durante a infância Letícia percebeu a vida das pessoas que conviviam diariamente com problemas da estiagem na região, onde faltava muita água e a espera pela chuva era grande. Curiosa, ele observava como os moradores da cidade faziam para armazenar a tão aguardada chuva, e percebeu o uso de cisternas era muito comum para captação do liquido para uso próprio.
Através dessa realidade, Letícia sempre cresceu com a vontade de fazer algo pelo povo nordestino e decidiu fazer engenharia ambiental, identificando-se especialmente pela área de recursos hídricos. Para a Letícia, “o mais importante não é criar soluções para solucionar ter água, mas saber administrar esses recursos já que a seca é uma condição natural da região. “
Mas foi só em 2017 que a história da estudante se cruzou com projeto Aqualuz. Uma amiga em comum apresentou Letícia a Anna Luísa, da UFBA, idealizadora do dispositivo, e juntas, as duas perceberam que tinham objetivos em comum. Interessada em contribuir com a ideia de Ana, Letícia pediu para integrar ao projeto do Aqualuz e logo ingressou à equipe. Na convivência, as estudantes perceberam que conheciam de perto a realidade dessa população do Sertão nordestino que consumiam a água da chuva captada por cisternas sem nenhum tratamento prévio, mesmo sendo imprópria para o consumo. Com isso, notaram a necessidade de investir no projeto que possibilitasse a filtração dessa água de forma simples e com baixo custo para que essas pessoas tivessem a oportunidade de ter acesso a água de potável em suas residências.
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