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*O Natal da Cearensidade*

O tema do Ceará Natal de Luz 2024 já foi escolhido! “Será o Natal da cearensidade”, destaca Assis Cavalcante, presidente da CDL de Fortaleza, idealizadora do evento. O mote promete ressaltar a originalidade e a criatividade do povo cearense, em suas mais diversas manifestações culturais. Neste ano, os signos visuais da tradição natalina estarão em harmonia com referências típicas do Estado, como artesanato, xilogravura, cordel etc. “Vai ser um verdadeiro Natal para chamar de nosso, pois vamos celebrar esse momento tão especial com o que temos de melhor: o jeito cearense de ser”, explica Assis Cavalcante.

Sulamita Esteliam lança em Fortaleza, dia 19 de outubro, livro sobre relacionamento abusivo e feminicídio

 
A jornalista, escritora Sulamita Esteliam, mineira radicada no Recife, lança em Fortaleza seu livro mais recente Em Nome da Filha, Editora Viseu, 196 páginas. O lançamento é no sábado, 19 de outubro, às 14:00 horas, no Serpentina – Bar e Cultura, localizado à Av. Heráclito Graça, 760, Centro. A também jornalista e escritora cearense Ana Karla Dubiela faz a apresentação.

O tema é violência contra a mulher, relacionamento abusivo levado às últimas consequências, o feminicídio. É uma história triste, mas de força, luta por justiça, de amor e dedicação incondicionais.

Disponível também no formato ebookEm Nome da Filha já foi lançado em Recife, Belo Horizonte e São Paulo, no primeiro semestre de 2019 e, mais recentemente, no início de outubro, em Diamantina, no FHist – Festival de Histórias não Contadas. O livro ser lançado também em Brasília, dia 07 de novembro, no Tiborna – Bar & Comedoria, na Asa Norte.

Trata-se de uma história real, que, infelizmente acontece todos os dias no Brasil e no mundo. A despeito do rigor das leis, o Brasil assiste ao aumento vertiginoso de casos de feminicídio, desde o ano passado, na contramão da redução dos registros de homicídios de modo geral. Fruto, talvez, da ampliação dos canais de denúncia, como o Disque 180, mas também do obscurantismo e do estímulo à babárie que vigora do país.

O propósito do livro, segundo a autora, é alertar para a necessidade de meter a colher, sim, como forma de salvar vidas das mulheres. Ao mesmo tempo em que aponta para “o imperativo de se educar as crianças de modo igualitário, para que possam relacionar-se como parceiros que se respeitam, não como senhores e vassalos. Amor não tem e não deve rimar com dor”.

O cenário é a Região Metropolitana do Recife, nos anos 90 do século passado. Resgata a história de um crime anunciado, como definido pela imprensa à época dos acontecimentos. O assassinato chocou a sociedade pernambucana. Era um tempo em que não existia a Lei Maria da Penha, que é de 2006, nem o homicídio de mulher, pelo fato de ser mulher, estava inscrito no rol dos crimes hediondos, o que só ocorre em 2015.

Os termos relacionamento abusivo e feminicídio também não eram usados quando se deu o assassinato nem o julgamento, respectivamente no início e fim dos anos 90. A despeito disso, o algoz foi a júri popular com ampla cobertura da mídia local, apesar de tratar-se de gente simples, do povo.

O nível de crueldade e a singularidade dos detalhes estarrecedores do crime se encarregaram de transformá-lo em pauta. Ao ponto de, 20 anos passados, o lançamento do livro ganhar repercussão na mídia local. Ao entrevistar a autora, a Globo Nordeste, por exemplo, resgatou do arquivo imagens da época do julgamento do algoz.

A ideia do livro é exatamente essa: não deixar que crimes desta natureza se percam na memória nem se escondam entre quatro paredes do lar indevassável. Em última instância, “quer chamar atenção para a necessidade urgente de se rever os valores que sustentam os desarranjos das relações familiares, a cultura da posse e do silêncio que alimenta o machismo, a misoginia, a violência.

Não obstante a atualidade do tema, a publicação do livro encerra outra saga: foram 13 anos para trazê-lo a público.

Em Nome da Filha é um romance-reportagem, no mesmo estilo do primeiro livro da autora – Estação Ferrugem, Vozes, 1998, 302 páginas. O primeiro livro da autora conta a história da região operária de Belo Horizonte-Contagem e da resistência operária à ditadura civil-militar implantada em 1964, que durou 21 anos, tendo como fio condutor uma família de migrantes em busca de vida melhor na capital.

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