BRASÍLIA - O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Gentil Nogueira pediu vista do processo que trata da renovação contratual da Companhia Energética do Ceará (Enel CE). Na discussão desta terça-feira, 9, o diretor Fernando Mosna havia votado por negar a antecipação da prorrogação do contrato da distribuidora por 30 anos. https://www.terra.com.br/economia/aneel-pede-vista-em-processo-sobre-renovacao-contratual-da-enel-por-30-anos-no-ceara,6bc4341ed123a42f18c89f8cb10d8675k1tqiaiv.html?utm_source=clipboard A saúde financeira e qualidade do serviço são os dois pilares para a verificação da renovação. Conforme a verificação da área técnica da Aneel, a concessionária descumpriu o critério de continuidade do fornecimento de energia, embora tenha cumprido os requisitos relacionados ao critério de gestão econômico-financeira, nos termos do decreto nº 12.068/2024. https://www.terra.com.br/economia/aneel-pede-vista-em-processo-sobre-renovacao-contratual-da-enel-por-30-anos-...
Janeiro Roxo reforça o compromisso em controlar a hanseníase, oferecer o diagnóstico e o tratamento corretos, difundir informações e desfazer o preconceito.
De acordo com a organização mundial da Saúde (OMS), o Brasil se encontra em segundo lugar mundial no número de novos casos de hanseníase diagnosticados a cada ano (o primeiro lugar é representado pela Índia). Entretanto, os números se distribuem de forma heterogênea nas diferentes regiões do país, sendo Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Piauí os estados que se destacam nos maiores índices de casos desta doença.
Segundo a dermatologista Hercilia Queiroz, apesar de ser uma doença da pele, a hanseníase é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Afeta primordialmente a pele, mas pode afetar também os olhos, os nervos periféricos e, eventualmente, outros órgãos. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema imunológico do paciente. O período em que a bactéria fica escondida ou adormecida no organismo é prolongado, e pode variar de dois a sete anos.
A doença pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado. Por isso, a dermatologista ressalta a importância de investigar os primeiros sinais, que são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. Podem aparecer placas, caroços e/ou inchaços. Quando afeta os nervos, pode causar formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés por falta de sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.
“Existe em nosso organismo uma defesa natural contra a bactéria que transmite, porém somente alguns pacientes se tornam suscetíveis e desenvolvem a doença”, esclarece Hercilia. O tratamento é gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem duração de 6 a 12 meses. Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas Unidade Básica de Saúde (UBS).
Uma dica importante é convencer e conscientizar os familiares e pessoas próximas a um paciente sobre a importância de procurarem uma UBS para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família. Dessa forma, a doença não será transmitida nem pela família nem pelos parentes próximos e amigos.
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