Uma investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) culminou, nesta quinta-feira (10), na captura de um adolescente, de 16 anos, suspeito de participação em três mortes e uma tentativa de homicídio registrados nessa quarta-feira (9), no bairro Jangurussu – Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3) de Fortaleza. A captura ocorreu na mesma região. Conforme levantamentos policiais e de inteligência da 3ª Delegacia do DHPP, o adolescente, com dois históricos de atos infracionais análogos aos crimes de homicídio, um por organização criminosa e um por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, teria efetuado disparos de arma de fogo junto com outros indivíduos em direção às vítimas, quando estavam em um veículo no bairro. Com informações sobre os suspeitos, as equipes iniciaram as diligências. Após buscas, ele foi localizado no bairro e conduzido para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde um ato infracional ...
Em uma carta aberta enviada ontem (25), vários entidades do setor de bares e restaurantes pleiteiam ajuda às instituições bancárias. O movimento teve início em São Paulo e conta com o apoio de centenas de renomados chefs e empresários. Assinam o documento a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Mundo Mesa, Escola de Negócios da Gastronomia (EGG) e o Movimento S.O.S Bares & Restaurantes.
Entre os pedidos, estão:
- Crédito para capital de giro;
- 12 meses de carência para o primeiro pagamento;
- Taxas de juros próximas à Selic;
- Longo prazo para pagar (acima de 48 ou 60 meses);
- Os empréstimos devem acontecer com fundo garantidor do Governo e não com garantias do empresário de bares e restaurantes;
- Prorrogação/Renegociação das operações de crédito já contratadas com juros iguais ou menores dos já praticados. Carência de 12 meses.
- Tudo isso sem CND – certidão negativas de débito;
O documento lembra que, devido à pandemia, o setor de bares e restaurantes pode sofrer um colapso total, com a demissão de seis milhões de trabalhadores. “Estamos sem oxigênio e precisamos de intervenção já”, diz a carta.
“Seis milhões de pessoas em todo o Brasil que trabalhavam até dez dias atrás nos restaurantes e bares preferidos de sua família, dos seus funcionários, dos seus fornecedores. E o risco é que estes lugares deixem de existir. Com isso, o comércio da alimentação feérico e pujante que faz a fama de São Paulo, e contribui com a produção e consumo de milhares de produtos da agricultura, de produtores artesanais e das grandes indústrias presentes na maior economia do país e da América do Sul, deixará de colaborar com os balanços exuberantes de vocês”, diz a carta”, continua.
Para o movimento, os bancos precisam entender “que estamos todos em uma corrente, de mãos dadas, dispostos a enfrentar a crise juntos. Mas juntos mesmo, porque de uma hecatombe, ninguém sai vivo. Perdemos funcionários, perdemos público, perdemos nosso trabalho, perdemos nossa segunda família, porque a primeira, está conosco e temos de ampará-la e sustentá-la sem saber exatamente como”.
Rodolphe Trindade, presidente da Abrasel no Ceará, acrescenta que a cadeia é uma só, então o dinheiro vai ter que girar. “Os bancos vão acabar sofrendo com isso também, então está na hora de eles ajudarem, reduzindo suas margens de lucro”, diz.
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