Uma ação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) culminou na prisão em flagrante, de um homem, de 56 anos, na tarde dessa terça-feira (28), suspeito de tráfico de drogas na cidade Juazeiro do Norte, na Área Integrada de Segurança 21 (AIS 21) do estado. Equipes da 2ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte com apoio do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-Sul) localizaram e prenderam o alvo no bairro Romeirão. Os policiais civis apreenderam com o indivíduo uma pistola calibre 380, dois carregadores, 22 munições calibre 380, 41 gramas de cocaína, seis gramas de maconha, uma balança de precisão, cartões de crédito, cadernos de anotações, material para comercialização de drogas e aparelhos celulares. A ação é um desdobramento de uma investigação coordenada pela 2ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte de combate ao tráfico na Região do Cariri cearense. Diante disso, o suspeito foi conduzido para a delegacia, onde o su...
As chuvas no Ceará do período entre fevereiro e abril de 2020 ficaram acima da média, de acordo com balanço divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) na manhã desta segunda-feira (4). O resultado vai em acordo com a maior probabilidade indicada pela instituição em janeiro deste ano, que era de 45% de chances de precipitações acima da normal climatológica.
No trimestre, o acumulado foi de 652,6 milímetros, enquanto a média é de 510,1 mm, ou seja, 28% acima do esperado. Considerando a distribuição de precipitações por macrorregiões, Cariri, no sul do estado, teve o saldo mais positivo: 41,2% acima da média.
“É o melhor trimestre desde 2009. Já considerando os dados desde 2000, é o 3º trimestre mais chuvoso do Ceará, ficando atrás somente dos anos de 2009 e 2008”, afirma Meiry Sakamoto, gerente de Meteorologia da Funceme.
Considerando ainda os três primeiros meses da Quadra Chuvosa, Moraújo, localizado na macrorregião do Litoral Norte, foi o mais chuvoso entre os 184 municípios do Ceará. Lá, o acumulado foi de 1.694 mm, o que representa um desvio positivo de 122,1%.
“Houve mais de 10 municípios com acumulados acima dos 1.000 mm. A maior parte destes está localizado próximo à faixa litorânea, como Moraújo, inclusive. Mas é bom observar que, mesmo dentro das regiões onde tiveram mais chuvas, houve municípios com poucas precipitações, com alguns nem mesmo alcançando as médias e ainda sofreram com veranicos. Essa irregularidade espacial e temporal é uma característica do clima semiárido”, diz Sakamoto.
Depois de Moraújo, as cidades com maiores acumulados foram Eusébio, Fortaleza e Pindoretama.
Evolução dos resultados
De 2012 para 2020, 88% dos resultados do trimestre observados pela Funceme foram de acordo com a categoria indicada nos prognósticos. Isto vem acontecendo a partir da inclusão de novos estudos e tecnologias.
“O nosso sistema de previsão climática, até 2012, era muito subjetivo. Daí que decidimos partir para um sistema mais objetivo baseado em modelagem numérica, mas com a cautela de descartar resultados que parecessem muito equivocados. Eu acho até que as probabilidades estão sendo subestimadas, já que a gente tem apontado a maior probabilidade para uma dada categoria e esta, na grande maioria, tem sido a observado. Ou seja, ela devia ser até maior”, destaca o presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins.
O gestor do órgão reforça que o risco de assumir os resultados a partir das indicações de modelos numéricos vem aumentando, porém, devido a fatores relacionados às mudanças da natureza, a melhoria dos processo acaba sendo necessária.
“É claro que precisamos melhorar sempre. Precisamos incorporar dados mais recentes, usar climatologias mais recentes como referências para que a gente possa sempre apontar um cenário diante de um mundo não estacionário”, finaliza Martins.
No trimestre, o acumulado foi de 652,6 milímetros, enquanto a média é de 510,1 mm, ou seja, 28% acima do esperado. Considerando a distribuição de precipitações por macrorregiões, Cariri, no sul do estado, teve o saldo mais positivo: 41,2% acima da média.
“É o melhor trimestre desde 2009. Já considerando os dados desde 2000, é o 3º trimestre mais chuvoso do Ceará, ficando atrás somente dos anos de 2009 e 2008”, afirma Meiry Sakamoto, gerente de Meteorologia da Funceme.
Considerando ainda os três primeiros meses da Quadra Chuvosa, Moraújo, localizado na macrorregião do Litoral Norte, foi o mais chuvoso entre os 184 municípios do Ceará. Lá, o acumulado foi de 1.694 mm, o que representa um desvio positivo de 122,1%.
“Houve mais de 10 municípios com acumulados acima dos 1.000 mm. A maior parte destes está localizado próximo à faixa litorânea, como Moraújo, inclusive. Mas é bom observar que, mesmo dentro das regiões onde tiveram mais chuvas, houve municípios com poucas precipitações, com alguns nem mesmo alcançando as médias e ainda sofreram com veranicos. Essa irregularidade espacial e temporal é uma característica do clima semiárido”, diz Sakamoto.
Depois de Moraújo, as cidades com maiores acumulados foram Eusébio, Fortaleza e Pindoretama.
Evolução dos resultados
De 2012 para 2020, 88% dos resultados do trimestre observados pela Funceme foram de acordo com a categoria indicada nos prognósticos. Isto vem acontecendo a partir da inclusão de novos estudos e tecnologias.
“O nosso sistema de previsão climática, até 2012, era muito subjetivo. Daí que decidimos partir para um sistema mais objetivo baseado em modelagem numérica, mas com a cautela de descartar resultados que parecessem muito equivocados. Eu acho até que as probabilidades estão sendo subestimadas, já que a gente tem apontado a maior probabilidade para uma dada categoria e esta, na grande maioria, tem sido a observado. Ou seja, ela devia ser até maior”, destaca o presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins.
O gestor do órgão reforça que o risco de assumir os resultados a partir das indicações de modelos numéricos vem aumentando, porém, devido a fatores relacionados às mudanças da natureza, a melhoria dos processo acaba sendo necessária.
“É claro que precisamos melhorar sempre. Precisamos incorporar dados mais recentes, usar climatologias mais recentes como referências para que a gente possa sempre apontar um cenário diante de um mundo não estacionário”, finaliza Martins.
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.