O caso do assassinato do marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira , um jovem negro de 26 anos, que levou um tiro na cabeça do policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, na última sexta-feira (4), vai ser acompanhado pelo Ministério da Igualdade Racial. A titular da pasta, Anielle Franco, publicou um nota nas redes sociais para repudiar o episódio. "É lamentável e dilacerante chorarmos a morte de mais um jovem inocente. Guilherme Dias dos Santos Ferreira saiu do trabalho, corria para pegar o ônibus, carregava sua marmita, talheres e a bíblia, e recebeu um tiro na cabeça! O racismo institucional persiste em 'confundir' corpos negros. É urgente que essa realidade mude!", escreveu a ministra. O marceneiro foi morto pelo agente após ser confundido com assaltantes que tentavam roubar sua moto. O crime aconteceu na Estrada Ecoturística de Parelheiros, na zona Sul de São Paulo. O PM lotado no 12º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano chegou a ser preso em fl...
Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), cumpriu, nessa quarta-feira (01/07), quatro ordens de busca e apreensão em auxílio à “Operação Redime”, deflagrada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). A ação contou com apoio do Núcleo de Inteligência e Apoio Técnico do MPCE (Niat) e da Polícia Militar do Estado do Ceará. A Operação trata-se de investigação instaurada pelo MPMS para combater esquema de fraude a licitações envolvendo empresas sediadas nos estados de Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Piauí.
No Ceará, foram alvos do cumprimento de mandados duas empresas sediadas na cidade de Eusébio e dois empresários também residentes em Eusébio. Ao todo, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e no interior de Mato Grosso do Sul, bem como nos estados de Ceará, São Paulo, Paraná e Piauí. Foram apreendidos documentos, agendas, registros contábeis, anotações, comprovantes de movimentações bancárias, computadores, notebooks, dinheiro em espécie, além de aparelhos de telefonia móvel.
A “Operação Redime” é originária de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que tramita na 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande e apura a ocorrência dos crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e delitos correlatos. Os fatos relacionam-se a um suposto esquema criminoso que teria fraudado licitação para a contratação de empresa especializada em locação de equipamentos médico-hospitalares no Estado de Mato Grosso do Sul, contrato este firmado em 2015 e que vem sendo aditivado desde então, ultrapassando o montante de R$ 120 milhões em valores pagos pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
O MPMS deflagrou a Operação por meio das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, com apoio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc/MS) e dos Gaeco’s de Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo, Paraná e Piauí. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande e cumpridos por 17 promotores de Justiça, 15 servidores do MP, 70 policiais militares e quatro policiais civis, tendo como alvos pessoas físicas e jurídicas.
*Com informações da Assessoria de Comunicação do MPMS
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