O governo do Paraná informou que, até o início da tarde deste sábado (8), 750 pessoas foram atendidas em unidades de Saúde do estado em decorrência da passagem de um tornado por cidades paranaenses. O fenômeno provocou a morte de seis pessoas. O município mais atingido foi Rio Bonito do Iguaçu, que fica a cerca de 400 quilômetros de Curitiba. Dados da Defesa Civil paranaense estimam que até 90% da área urbana da cidade foram atingidos. Segundo as informações oficiais, a maior parte dos feridos foi atendida em duas unidades hospitalares, uma unidade básica de saúde (UBS) e uma faculdade de Laranjeiras do Sul. Casos mais graves estão sendo encaminhados para o Hospital Universitário de Cascavel e para o Hospital Regional de Guarapuava. Quatro pessoas precisaram passar por cirurgia. Em Rio Bonito do Iguaçu, “as estruturas de saúde estão todas colapsadas”, disse o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto. Segundo o gestor, apenas um centro de s...
Janeiro Roxo chega e com ele o reforço do compromisso em combater a hanseníase, oferecer o diagnóstico e o tratamento corretos, difundir informações e desfazer o preconceito. De acordo com a organização mundial da Saúde (OMS), o Brasil se encontra em segundo lugar mundial no número de novos casos de hanseníase diagnosticados a cada ano (o primeiro lugar é representado pela Índia). Em 2018 foram registrados mais de 27 mil casos, que representa mais de 93% das ocorrências registradas em países da América Latina.
Segundo a dermatologista Hercilia Queiroz, apesar de ser uma doença da pele, a hanseníase é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Costuma se manifestar com manchas na pele, mas em alguns casos, cerca de 5% a 10% pode acometer somente os nervos. “É uma doença insidiosa, de curso lento, pode levar ao contágio por um convívio prolongado, tem cura, tem tratamento, mas em casos mais graves pode deixar sequelas,” esclarece.
A doença pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado. Por isso, a dermatologista ressalta a importância de investigar os primeiros sinais, que são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. Podem aparecer placas, caroços e/ou inchaços. Quando afeta os nervos, pode causar formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés por falta de sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.
“Existe em nosso organismo uma defesa natural contra a bactéria que transmite, porém somente alguns pacientes se tornam suscetíveis e desenvolvem a doença”, pontua Hercilia. O tratamento é gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem duração de 6 a 12 meses. Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas Unidade Básica de Saúde (UBS).
Uma dica importante é convencer e conscientizar os familiares e pessoas próximas a um paciente sobre a importância de procurarem uma UBS para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família. Dessa forma, a doença não será transmitida nem pela família nem pelos parentes próximos e amigos.
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