A redução do pessimismo econômico no exterior e as apostas sobre os juros no Brasil fizeram o dólar ter o segundo dia consecutivo de queda expressiva. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após três altas seguidas. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (23) vendido a R$ 5,13, com recuo de R$ 0,038 (-0,74%). A cotação chegou a iniciar em alta, atingindo R$ 5,18 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu o movimento após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 5,12. A moeda norte-americana está no menor nível desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 2,29% em abril e de 5,7% em 2024. Na semana passada, o dólar chegou a aproximar-se de R$ 5,30. No mercado de ações, o dia foi mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas não sustentou a alta, por causa da queda do preço do ferro no mercado i
Janeiro Roxo chega e com ele o reforço do compromisso em combater a hanseníase, oferecer o diagnóstico e o tratamento corretos, difundir informações e desfazer o preconceito. De acordo com a organização mundial da Saúde (OMS), o Brasil se encontra em segundo lugar mundial no número de novos casos de hanseníase diagnosticados a cada ano (o primeiro lugar é representado pela Índia). Em 2018 foram registrados mais de 27 mil casos, que representa mais de 93% das ocorrências registradas em países da América Latina.
Segundo a dermatologista Hercilia Queiroz, apesar de ser uma doença da pele, a hanseníase é transmitida através de gotículas que saem do nariz, ou através da saliva do paciente. Costuma se manifestar com manchas na pele, mas em alguns casos, cerca de 5% a 10% pode acometer somente os nervos. “É uma doença insidiosa, de curso lento, pode levar ao contágio por um convívio prolongado, tem cura, tem tratamento, mas em casos mais graves pode deixar sequelas,” esclarece.
A doença pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado. Por isso, a dermatologista ressalta a importância de investigar os primeiros sinais, que são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. Podem aparecer placas, caroços e/ou inchaços. Quando afeta os nervos, pode causar formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés por falta de sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.
“Existe em nosso organismo uma defesa natural contra a bactéria que transmite, porém somente alguns pacientes se tornam suscetíveis e desenvolvem a doença”, pontua Hercilia. O tratamento é gratuito oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem duração de 6 a 12 meses. Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas Unidade Básica de Saúde (UBS).
Uma dica importante é convencer e conscientizar os familiares e pessoas próximas a um paciente sobre a importância de procurarem uma UBS para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família. Dessa forma, a doença não será transmitida nem pela família nem pelos parentes próximos e amigos.
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