Um menino brasileiro de 9 anos sofreu uma amputação parcial de dois dedos em uma escola de Portugal. Tanto a mãe do garoto quanto políticos do país suspeitam que o caso pode se tratar de uma agressão motivada por xenofobia e racismo. O caso ocorreu em Cinfães, no dia 10 de novembro, na Escola Básica Fonte Coberta, que teria dito à mãe do menino que o ferimento ocorreu por acidente. Relatos da mãe da criança indicam que estudantes praticavam bullying contra seu filho e teriam usado a porta do banheiro para pressionar os dedos da criança, amputando-os parcialmente. O caso chamou a atenção da mídia portuguesa, levando a coordenadora do Bloco da Esquerda (BE), Mariana Mortágua, a questionar o Ministério da Educação de Portugal sobre a possibilidade de se tratar de mais um caso de racismo e xenofobia nas escolas daquele país. Presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Carlos Cardoso disse ter conversado com um diretor da escola, e que ele teria assegurad...
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), reabriu, nesta quarta-feira (25/05), o oitavo quiosque do programa Leitura na Praça. O evento foi realizado no bairro Grande Bom Jardim, na Praça Santo Amaro. A iniciativa visa estimular a leitura em crianças e adolescentes, por meio de atividades lúdicas. Além disso, existe um acervo de livros que são disponibilizados durante a abertura do quiosque, onde os jovens têm a experiência de explorar várias histórias e contos.
Para a comerciante Maria Célia Rodrigues, 51, moradora do bairro, é uma alegria ver o interesse e animação dos jovens com o projeto. “O que eu mais gosto é de ver o interesse das crianças com os livros. Eles ajudam a abrir a biblioteca e se animam quando veem as contadoras de histórias chegando”. Além disso, ela nota um grande engajamento das mães e da comunidade com as atividades promovidas. “As mães trazem as crianças para a praça quando a biblioteca abre, você vê o prazer das mães em trazer seus filhos”, conta. Maria Célia é a moradora responsável por guardar as chaves do quiosque.
A programação lúdica é realizada de forma periódica nas praças do projeto e conta com pinturas, leitura de livros, contação de histórias e cantigas. Essa iniciativa, coordenada pela Funci, em parceria com as secretarias municipais da Cultura (Secultfor) e da Gestão Regional (Seger), realiza atividades em várias praças da Capital, alcançando inúmeros jovens e os impactando com o poder da leitura. Para Maria, o projeto é muito importante, principalmente por dar oportunidade de conhecimento para a juventude que têm dificuldade em ter livros. “Eu acredito que sim que o Leitura na Praça é muito importante, porque as crianças de bairro mais carentes não têm acesso a livros. As crianças estão muito felizes”, concluiu.
A vice-presidente da Funci, Márcia Dias, aponta que o Leitura na Praça é um programa para levar conhecimento para crianças e adolescentes em espaços públicos por meio da cultura. Os encontros, segundo ela, estimulam o vínculo familiar e comunitário, visando a afetividade e o respeito entre as crianças. “Existe uma participação ativa da população para a realização das atividades, as crianças adoram”.
Os temas trabalhados têm como principal fundamento o foco na primeira infância, assim, os artistas educadores realizam pinturas por toda a praça com o objetivo de atrair a criançada. “As pinturas coloridas são muito atrativas para as crianças, isso as estimula artisticamente”, comenta. As intervenções e pinturas fazem parte do projeto Pé de Infância, que atua em parceria com o Leitura da Praça.
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