Um homem, de 44 anos, foi preso e duas pistolas foram apreendidas, na madrugada desta terça-feira (20), no bairro Messejana, Área Integrada de Segurança 7 (AIS 7) de Fortaleza. A ação foi deflagrada por uma composição do 16º Batalhão Policial Militar (16º BPM), com o apoio do Núcleo de Videomonitoramento (Nuvid) da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O suspeito foi colocado à disposição da Justiça. Os operadores do Nuvid acionaram, por volta das 4h24, uma composição policial do 16º BPM. Um indivíduo efetuava disparos de arma de fogo enquanto trafegava em uma importante avenida do bairro. Imediatamente, os policiais militares procederam com as diligências, até localizarem o veículo e o suspeito nas imediações e realizarem a abordagem devida. Foram apreendidas no interior do imóvel duas pistolas, calibres 380 e 40, e 70 munições, calibres 9 mm, 380 e 40. Além das armas e munições, os policiais encontr...
Somente no mês de outubro, Ministério Publico Federal ingressou com duas denúncias contra caçadores que atuavam ilegalmente na Floresta Nacional do Araripe-Apodi
A caça ilegal na área da Floresta Nacional do Araripe-Apodi (Flona Araripe), localizada na Chapada do Araripe, na divisa entre os estados do Ceará e Pernambuco, ameaça a preservação de animais silvestres que correm risco de extinção. O alerta é do Ministério Público Federal (MPF), que somente no mês de outubro ingressou com duas denúncias na Justiça Federal contra caçadores flagrados na área de conservação.
Duas aves da espécie jacupemba, que ocupa a posição de n° 117º como espécie criticamente em perigo de extinção, na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção, foram abatidas em junho e encontradas em posse de um caçador flagrado por fiscais do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade.
O procurador da República Rafael Rayol, membro do MPF em Juazeiro do Norte e autor das denúncias contra os caçadores, lembra que é crime matar, perseguir, caçar, apanhar e utilizar espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. A pena prevista pela a Lei 9.605/98 é de seis meses a um ano de detenção e pagamento de multa, podendo ser aumentada em 50% casos o crime seja praticado contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção.
De acordo com a mesma lei federal, entrar em unidades de conservação conduzindo substâncias ou instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem licença da autoridade competente, também caracteriza crime e pode levar o autor a cumprir pena de detenção, de seis meses a um ano, e a pagar multa.
Além da jacupemba, outras duas espécies de aves ameaçadas de extinção vivem na Floresta Nacional do Araripe-Apodi: soldadinho-do-araripe e a araponga-de-barbela. O soldadinho ainda tem a particularidade de ser uma ave endêmica, ou seja, somente é encontrada na Região do Araripe e em nenhuma outra parte do mundo.
Saiba mais
Florestas Nacionais são áreas com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas, criadas com o objetivo básico de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e pesquisa científica, voltada para a descoberta de métodos de exploração sustentável destas florestas nativas. É permitida a permanência de populações tradicionais que habitam a área, quando de sua criação, conforme determinar o plano de manejo da unidade. A visitação pública é permitida, mas condicionada às normas especificadas no plano de manejo. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do Instituto Chico Mendes. (Fonte: ICMBio)
Florestas Nacionais são áreas com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas, criadas com o objetivo básico de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e pesquisa científica, voltada para a descoberta de métodos de exploração sustentável destas florestas nativas. É permitida a permanência de populações tradicionais que habitam a área, quando de sua criação, conforme determinar o plano de manejo da unidade. A visitação pública é permitida, mas condicionada às normas especificadas no plano de manejo. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do Instituto Chico Mendes. (Fonte: ICMBio)