A Fecomércio-CE, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), divulga, nesta quarta-feira (30/04) os resultados da Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia das Mães em Fortaleza. Considerada a segunda data mais importante para o varejo da capital, a ocasião promete movimentar R$ 422 milhões este ano, um crescimento de 7,4% em relação a 2024. De acordo com o levantamento, 58,5% dos consumidores da capital pretendem ir às compras, com um gasto médio estimado de R$ 282 por presente. A pesquisa mostra ainda que 60,2% dos consumidores devem adquirir pelo menos dois presentes, sinalizando boas expectativas para o comércio. A diretora institucional da Fecomércio Ceará, Cláudia Brilhante, destaca que o Dia das Mães é uma data âncora do primeiro semestre do ano e só está atrás do Natal em expectativa de consumo, movimentando segmentos relevantes para a atividade varejista, tais como artigos de vestuário, calçados, eletroeletrônicos e perfumaria. O crescimento de ...
O futuro do mundo depende essencialmente da atenção e da
magnanimidade de suas mulheres. Temos extraordinários exemplos delas em
todos os países, desde as mais destacadas às mais simples, a começar
pela mais singela das mães. Aqui exalto, por oportuno, a grandeza da
doceira de Goiás, no vasto interior do Brasil, e exímia poetisa*¹ Cora Coralina (1889-1985).
Tendo apenas instrução primária, ela publicou seu primeiro livro aos 75
anos de idade. A escritora tem seu rosto retratado no painel A Evolução da Humanidade, no Salão Nobre do Templo da Boa Vontade, situado em Brasília/DF, Brasil. Disse a saudosa Cora: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.
É o talento do povo bem instruído e espiritualizado que
transforma miséria em riqueza! A fortuna de um país situa-se, antes de
tudo, no coração solidário e na consciência esclarecida de sua gente. É
neles que se encontra a capacidade criadora. É assim em todas as nações.
Há muito levantara-se Benjamin Franklin (1706-1790) para dizer: “A verdadeira sabedoria consiste em promover o bem-estar da Humanidade”.
Há muito que aprender com o próximo
Conforme afirmei, em 1981, ao jornalista italiano radicado no Brasil Paulo Rappoccio Parisi (1921-2016) e reproduzi em Globalização do Amor Fraterno*²,
nunca como agora se fez tão indispensável unir os esforços na luta
contra a fome e pela conservação da vida no planeta. É imperioso
aproveitar o empenho de todos, ecologistas e seus detratores, assim como
trabalhadores, empresários, o pessoal da mídia (escrita, falada e
televisionada, e, agora, eu incluo a internet), sindicalistas,
políticos, militares, advogados, cientistas, religiosos, céticos, ateus,
filósofos, sociólogos, antropólogos, artistas, esportistas,
professores, médicos, estudantes ou não (bem que gostaríamos que todos
se encontrassem nos bancos escolares), donas de casa, chefes de família,
barbeiros, manicures, taxistas, varredores de rua e demais segmentos da
sociedade.
A primeira mulher a ir ao espaço (1963), a cosmonauta russaValentina Tereshkova, resumiu numa frase que muito tem a ver com a gravidade do que estamos enfrentando ante o problema do aquecimento global: “Uma vez que você já esteve no espaço, poderá apreciar quão pequena e frágil a Terra é”.
O assunto tornou-se dramático, e suas perspectivas,
trágicas. Pelos mesmos motivos, urge o fortalecimento de um ecumenismo
que supere barreiras, aplaque ódios, promova a troca de experiências que
instigue a criatividade global, corroborando o valor da cooperação
sócio-humanitária das parcerias, como, por exemplo, nas cooperativas
populares em que as mulheres têm forte desempenho, destacado o fato de que são frontalmente contra o desperdício. Há muito que aprender uns com os outros. O roteiro diverso comprovadamente é o da violência, da brutalidade, das guerras, que invadiram lares por todo o orbe. Alziro Zarur (1914-1979), saudoso fundador da Legião da Boa Vontade, enfatizava que as batalhas pelo Bem exigem denodo. Simone de Beauvoir (1908-1986), escritora, filósofa e feminista francesa, acertou ao destacar: “Todo êxito envolve um sacrifício”.
Resumindo: cada vez que suplantarmos arrogância e
preconceito, existirá sempre o que absorver de justo e bom dos
componentes desta ampla “Arca de Noé”, que é o mundo globalizado de
hoje. Daí preconizarmos a união de todos pelo bem de todos, porquanto
compartilhamos uma única morada, a Terra. Os abusos de seus habitantes
vêm exigindo providência imperativa: ou integra ou desintegra (...),
razão por que devemos trabalhar estrategicamente em parcerias que
promovam prosperidade efetiva para as massas populares.
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