Compartilhar Com o Limpezinha, os moradores podem agendar a coleta de móveis e eletrodomésticos velhos, restos de madeira e ferragens, e pneus (Foto: Marcos Moura) No primeiro mês rodando pela cidade, o caminhão Limpezinha atendeu a 250 agendamentos para recolher materiais grandes nas portas das casas, resultando na coleta de 140 toneladas de resíduos em Fortaleza. O programa, lançado em 14 de abril pela Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), foi reformulado para permitir a solicitação direta pela população, oferecendo pelo menos três canais para o agendamento do serviço. Com o Limpezinha, os moradores podem agendar a coleta de móveis e eletrodomésticos velhos, restos de madeira e ferragens, e pneus. Esses materiais são considerados resíduos grandes e não podem ser descartados junto ao lixo comum, levado pela coleta domiciliar. Com isso, o programa foi criado para oferecer mais uma alternativa de descarte correto de resíduos à população de F...
O encontro traz temas em torno de memória, resistência e museologia
de base comunitária
de base comunitária
O 2º Fórum de Museus Indígenas do Ceará será realizado na Terra Indígena Lagoa da Encantada do povo Jenipapo Kanindé no município de Aquiraz de 09 e 11 de dezembro. Organizado pelo Núcleo Estadual da Rede Indígena de Memória e Museologia Social em parceria com a Rede Cearense de Museus Comunitários, o evento reúne indígenas, pesquisadores, estudantes e gestores culturais.
João Paulo Vieira da Rede Cearense de Museus Comunitários explica a proposta: “Desde 2014, algumas ações foram realizadas no sentido de superar o isolamento entre as iniciativas museológicas indígenas e possibilitar a constituição de redes de trocas de informações e contatos”. Para isso, a programação conta com acervos indigenistas, processos museológicos colaborativos, formação de acervos, qualificação técnica para a autogestão museológica e articulação em rede.
O Fórum traz representantes de povos indígenas que desenvolvem processos museológicos em seus territórios no Ceará e no Pernambuco, além da participação da Profa. Dra. Marília Xavier Cury, do Museu de Arqueologia e Etnologia/MAE e do Programa de Pós-Graduação Interunidades da Universidade de São Paulo/USP, e de outros especialistas na questão.
Museologia comunitária
“Embora muitos não saibam, o estado brasileiro que mais possui museus indígenas é o Ceará e é por conta da vitalidade dos movimentos dos museus indígenas no Ceará que é significativa a realização deste encontro no interior do Estado”, reflete João Paulo.
Museu dos Kanindé (Aratuba), Memorial Tapeba Cacique-Perna-de-pau (Caucaia), Oca da Memória (Poranga) e Museu Indígena Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Museu Potigatatu (Monsenhor Tabosa) Museu Indígena Pitaguary (Pacatuba), Museu Indígena Tremembé (Itarema) são as iniciativas mais consolidadas. Além destas, há processos museológicos variados, sem estruturação física, como os Anacé (Pecém), Kariri (Crateús).
A Rede Indígena de Memória e Museologia Social é uma articulação em rede aberta e descentralizada, protagonizada pelos povos indígenas envolvidos na luta pelo reconhecimento e preservação de suas especificidades culturais, representativas das memórias plurais existentes no país.
Criada em 2012, a Rede Indígena de Memória e Museologia Social vem se delineando pela mobilização dos povos indígenas do Brasil em torno dos processos de patrimonialização, musealização e de afirmação de suas identidades étnicas. A origem da Rede se dá na articulação histórica dos povos indígenas do Nordeste por meio da Rede Cearense de Museus Comunitários e da Rede de Museus Indígenas de Pernambuco.
Serviço:
2º Fórum de Museus Indígenas do Ceará
Local: Terra Indígena Lagoa da Encantada em Aquiraz
Data: 09 a 11 de dezembro