Cerca de 249 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco vão acertar as contas com o Leão. A Receita Federal paga nesta segunda-feira (29), o lote da malha fina de dezembro. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores. Ao todo, 263.255 contribuintes receberão R$ 605,99 milhões. Desse total, R$ 309,6 milhões irão para contribuintes com prioridade legal no reembolso. As restituições estão distribuídas da seguinte forma: 178.030 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix; 34.796 contribuintes de 60 a 79 anos; 29.688 contribuintes sem prioridade; 11.344 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério; 5.310 contribuintes acima de 80 anos; 4.087 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave. Aberta desde o dia 22, a consulta pode ser feita na página da Receita Federal na inte...
No Brasil, 12% da população nasce antes das 37 semanas de gravidez. Na MEAC, referência em gestação de alto risco, esse número sobe para 1 em cada 4 bebês.
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), cerca de 12% dos brasileiros nascem com menos de 37 semanas de gestação e são, portanto, considerados prematuros. Na Maternidade-Escola, por ser um hospital de referência em gestação de alto risco, esse número sobe para 25%, ou seja, uma média de 108 bebês por mês. Reconhecida pelo MS como o primeiro Centro de Apoio às Boas Práticas de Neonatologia e Obstetrícia do Brasil, a MEAC dedica atenção especial à prematuridade. Enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogas, farmacêuticos e psicólogas que atuam na Obstetrícia e na Neonatologia conduzirão a programação.
O obstetra Carlos Augusto Alencar Júnior, gerente de Atenção à Saúde da MEAC, defende que a melhor forma de evitar a prematuridade é realizando um pré-natal adequado. “É muito importante que a gestante siga as prescrições médicas e da equipe multidisciplinar”, explica. Ele aponta como principais fatores para a ocorrência de parto prematuro as infecções, como infecção urinária e renal e vulvovaginite, gemelaridade, pré-eclâmpsia, descolamento prematuro da placenta e parto anterior prematuro.
O prematuro nasce com baixo peso. Entre as consequências mais comuns para o bebê, a médica Eveline Campos, chefe da Unidade de Neonatologia da MEAC, destaca problemas no coração, no pulmão, na visão, na audição, refluxo gastro-esofágico e maior propensão a infecções. “Nos dois primeiros anos, ele precisa de mais cuidados e acompanhamento regular do neonatologista para acompanhar seu desenvolvimento”, justifica.
Este ano, a Semana da Prematuridade vai destacar o cuidado com o cuidador, seja este a mãe, a enfermeira ou o acompanhante. Atividades como “A afetividade e o vínculo mãe/bebê na prematuridade”, conduzida por psicólogas, e massoterapia para a equipe de Enfermagem, exaltam a importância do bem-estar de quem contribui para o desenvolvimento do bebê. Para a enfermeira Ana Paula Melo Façanha, coordenadora de Enfermagem da Neonatologia da MEAC, a Semana da Prematuridade da MEAC é um momento de reflexão e sensibilização para os cuidados com o bebê, mas também de homenagear os que cuidam dele.
Programação
As atividades foram planejadas para atender às necessidades de melhor orientação das mães e acompanhantes no desenvolvimento dos bebês prematuros. Também estão previstas capacitações com intercâmbio de conhecimentos dos profissionais que trabalham na MEAC. Entre os temas abordados, estão: “Cuidados voltados para o desenvolvimento neuromotor e comportamental do recém-nascido”, “Método Canguru”, “Cuidados com os remédios do meu bebê”, “Cuidados posturais com o prematuro”. Também haverá outras ações, como a exposição “Circuito do bebê”, vivência com os irmãos dos bebês prematuros e atividade lúdica em amamentação. Confira a programação completa clicando aqui.
História de Vida
Maria Josiane Barbosa Gomes Alves, 34, é técnica de saúde bucal e está hospedada na Casa do Bebê, da Gestante e da Puérpera há 40 dias. Natural de Amontada, ela viajou 180 quilômetros para dar à luz gêmeas prematuras. “Dois dias antes do parto, tive que vir para cá porque estava sentindo muita dor. Quando cheguei, viram que a placenta estava descolada, aí tive que entrar no processo de parto”.
Essa é a terceira gestação da Maria, mas os partos anteriores foram no tempo previsto. Alana Joyce e Alanys Christine nasceram com 29 semanas. Alguns problemas, como sopro no coração e água no pulmão foram constatados, por isso, elas foram submetidas a cirurgias. Hoje, as gêmeas passam bem, seguem ganhando peso, mas ainda se recuperam na UTI neonatal da MEAC. Josiane conta que já faz 40 dias que não vê os dois filhos mais velhos, um com 12 e outro com 15 anos, mas que está esperançosa em voltar logo pra casa e fazer uma festa de boas-vindas, com um chá de baby, já que as “apressadinhas” não lhe deram tempo pra isso.
Serviço
Mais informações sobre a programaçãopodem ser obtidas na Educação Permanente, pelo telefone 3366.8526.
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