O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (17), que o novo Plano Nacional de Cultura (PNC) quer criar as condições para que as comunidades explorem o potencial cultural que têm. Para ele, a cultura do país deve ser revolucionária, feita com participação social e não determinada por eixos comercias. Uma cerimônia no Palácio do Planalto marcou o envio do novo PNC para análise do Congresso Nacional. Elaborado pelo Ministério da Cultura (MinC), o plano vai orientar as políticas culturais do país pelos próximos 10 anos. Segundo Lula, o plano quer transformar a cultura em movimento efetivamente de base, popular. “Ao invés de ter aquelas coisas muito encalacradas, muito fechadas, aquelas redomas onde tudo funciona certinho, a gente ter uma espécie de guerrilha democrática cultural nesse país, aonde as pessoas precisam ter a liberdade de fazer e de provocar que os outros façam acontecer a cultura”, disse Lula. O evento contou com a presença de cerca de 600 ...
Contos moçambicanos são encenados em monólogo nas cidades de Iguatu e Icó.
Dias 11 e 12 de setembro, o Sesc traz ao Ceará a peça “Nos Tempos de Gungunhana”, criada e protagonizada pelo ator moçambicano Klemente Tsamba. Na próxima terça-feira (11), a unidade do Sesc em Iguatu recebe o espetáculo às 19h. No dia seguinte (12) é apresentado em Icó, no Teatro da Ribeira dos Icós, também às 19h.
Tsamba é ator, músico e artista plástico, licenciado pela Escola Superior de Educação de Beja, em Portugal. Para criar o monólogo, ele pesquisou a oralidade no teatro antropológico africano e os relatos do livro “Ualalapi”, do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, que inspiraram sua dramaturgia.
Ao narrar os kariganas, contos tradicionais encenados em sua apresentação, Tsamba revive a África Antiga do final do século 19, quando Império de Gaza, atual Moçambique, resistia à invasão lusitana, sob a liderança pelo rei Gungunhana.
O ator recorda que, ainda criança, ouvia as histórias dos anciãos moçambicanos sobre o antigo rei, por isso reconstruiu as histórias das pessoas que viveram este período. Encadeando histórias, provérbios, cantos e advinhações, Tsamba incorpora, desde personagens da realeza, até guerreiros e pessoas comuns, dando à plateia a experiência de conhecer a cultura e a história moçambicana.
Nos Tempos de Gungunhana já foi encenado em Cabo Verde, Portugal, Brasil, onde foi assistido em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Piauí. Na cidade de Iguatu, o espetáculo integra o Arte Encena Sesc, ação permanente de estímulo cultural e formação de plateia que a instituição realiza em todo o estado e também dialoga com o tema do circuito de incentivo à leitura, que neste ano, é dedicado à África. Em Icó, o Sesc firmou parceria com a Secretaria de Cultura e leva a peça ao Teatro da Ribeira dos Icós, patrimônio histórico e artístico do estado, construído em 1860.
Serviço
Espetáculos Nos Tempos de Gungunhana
11/9
Local: Unidade Iguatu do Sesc (Rua 13 de maio, 1130 – Centro)
Local: Unidade Iguatu do Sesc (Rua 13 de maio, 1130 – Centro)
Horário: 19h
Entrada gratuita
12/9
Local: Teatro da Ribeira dos Icós (Rua 7 de setembro, s/n)
Horário:19h
Entrada gratuita
Entrada gratuita
Mais informações: (88) 3581-1130 ramal 207
Sobre os 70 anos do Sistema Fecomércio
Após o período da Segunda Guerra o Brasil passou por grandes desafios. O Estado não conseguia atender à crescente demanda por serviços sociais, nem acompanhar o novo contexto do mercado de trabalho. Deste modo, em maio de 1945, representantes empresariais da indústria, comércio e agricultura, realizam em Teresópolis, a primeira Conferência das Classes Produtoras (CONCLAP). Nesse encontro elaboram uma proposta ousada de custeio dos serviços sociais e da educação profissional para os trabalhadores com recursos das classes patronais. A Carta da Paz Social foi o documento que formalizou as diretrizes para o desenvolvimento econômico com justiça social. Nascia assim, a partir da iniciativa do empresariado, o Sistema S, o maior Sistema de desenvolvimento social do mundo.
No Ceará, em 16 de março de 1948, o empresário Clóvis Arrais Maia fundou a Federação do Comércio com a finalidade de unir lideranças do setor para colaborarem com a educação profissional e a qualidade de vida dos trabalhadores. No mesmo ano, a Fecomércio implanta o Sesc e o Senac instituições mantidas pelos empresários do comércio que ofertam serviços sociais e educam para o comércio de bens, serviços e turismo.

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