A nova Política Nacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) em estradas federais prevê a oferta do serviço a partir de 2025. Instalações com infraestrutura para atender motoristas em viagem serão obrigatórias nos contratos e projetos de concessão das rodovias. De acordo com o Ministério dos Transportes, além de garantir as condições adequadas de repouso para os profissionais, a medida busca ampliar a segurança e reduzir o número de acidentes nas rodovias federais. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, até 2023 já existiam 155 paradas em funcionamento nas rodovias federais, sendo 108 em estradas administradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e apenas 47 naquelas concedidas à iniciativa privada. Com a política criada pelo governo por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (19), a Lei do Motorista (nº 13.103/2015) foi regulamentada e as mudanças começam a vigorar em 2 de maio. Pelas regras, todo co
No Brasil, esta é a quarta causa mais comum de morte entre os jovens
No mês de setembro, quando os laços amarelos são pregados nas roupas e a cor é destacada em locais públicos e privados, é tempo de falar sobre um assunto que naturalmente gera desconforto: o suicídio. O mês é dedicado à prevenção do suicídio, e a informação é a melhor forma de alertar a população sobre a realidade em torno desse assunto. No mundo todo, aproximadamente uma pessoa se mata a cada 40 segundos; no Brasil o suicídio é a quarta causa mais comum de morte entre os jovens.
“Falar sobre suicídio é o primeiro passo, precisamos deixar de tratar o tema como algo velado, para que assim, saibamos como lidar e com quem falar sobre nossas angústias e sofrimentos. Quando o suicídio ocorre, muitas vezes, as famílias afirmam que foram pegas de surpresa. É preciso falar sobre isso, para que a sociedade possa identificar os sinais de quem está em sofrimento e apresenta comportamentos de alguém com ideação suicida, a fim de prevenir a ação”, afirma Beatriz Vasconcelos, psicóloga do Hospital São Camilo Fortaleza.
Vasconcelos destaca alguns fatores de risco, que merecem atenção: tentativas anteriores, abuso de substâncias, histórico de suicídio familiar, falta de vínculos sociais e familiares, desemprego, doenças terminais ou incapacitantes, transtornos mentais, isolamento, entre outros.
“Caso se perceba em alguém algum desses sinais de alerta, é indispensável saber o que fazer para ajudar. Primeiro: escute! Encontre um lugar apropriado e particular e escute o que a pessoa tem a falar. Esse não é o momento para oferecer soluções práticas, mas sim para escutar a pessoa dando a ela a certeza de que ela não está sozinha. Em segundo lugar, incentive-a a buscar ajuda profissional. Se você acha que a pessoa está em perigo de se machucar no momento, entre em contato com profissionais de emergência, busque atendimento e consulte um familiar da pessoa para que ela fique segura”, recomenda.
Mitos sobre suicídio
A psicóloga cita alguns mitos relacionados ao assunto, e esclarece o que se deve fazer.
1. "Não se deve falar do suicídio"
Pelo contrário, falar de suicídio é o ideal. Conversar com alguém que tem pensamentos suicidas, não irá fazer com que a pessoa se mate, mas abre espaço para o diálogo e informações que podem fazer toda a diferença e salvar uma vida.
2. “Quem planeja se matar, quer se matar"
Quem planeja um suicídio não quer acabar com a própria vida, mas sim com a dor e o sofrimento que fazem com que esses pensamentos surjam.
3. “Quem fala em se matar só quer chamar a atenção"
Quem fala em se matar está pedindo ajuda, pois não consegue enxergar uma outra possibilidade para os seus problemas.
4. "Apenas pessoas com transtornos mentais têm comportamento suicida"
Muitas pessoas que possuem algum transtorno mental não são afetadas por comportamento suicida. E nem todas as pessoas que tiram as suas vidas têm algum tipo de transtorno mental.
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