A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) recebe, desde segunda-feira (21), representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Alagoas, que visitam o Ceará com o intuito de conhecer a integração das Forças de Segurança do Ceará. Na manhã desta terça-feira (22), o grupo conheceu a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da SSPDS, no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) do Ceará. Para a chefe de Ensino Integrado da SSP-AL, major Joyce Bezerra, concentrar as sedes administrativas e núcleos de comando em um único espaço físico facilita a comunicação e a tomada de decisão dos diretores. “Em Alagoas, os prédios e as instalações ainda são descentralizados”, ressalta. A major enfatiza que conhecer a Ciops foi importante, pois o setor do qual ela faz parte fornece capacitações para os teleatendentes. “Podemos incorporar outras boas práticas do Ceará dentro da nossa realidade de Alagoas”, avaliou. O coordenador da Ciops, coronel A...
As empresas vão ter a possibilidade de reduzir em até 70% o salário e a jornada de todos os funcionários, segundo a Medida Provisória (MP) que modifica as relações trabalhistas no momento de crise do novo coronavírus. O texto, prevê que o trabalhador receba, como contrapartida, uma parcela do seguro-desemprego.
Na prática, o advogado trabalhista Bruno Vaz Carvalho explica que “quando o empregador cortar 70% do salário, o governo federal deve garantir o referente a 70% do que o trabalhador receberia de seguro-desemprego”. A matéria, que ainda está em análise no Palácio do Planalto, inclui os trabalhadores domésticos e as microempresas, com faturamento de até R$ 360 mil reais por ano.
O governo pretende sugerir ainda outros percentuais de redução salarial: de 50% e 25%. Nesse caso, o empregador vai precisar escolher um deles para receber ajuda do seguro desemprego na complementação dos salários dos trabalhadores afetados. A previsão é que o recurso seja adotado inclusive por empresas de grande porte, que tiveram os serviços prejudicados pela crise.
Para micros e pequenas empresas, o corte pode chegar a 100%, se o empregador suspender o contrato de trabalho, outro recurso previsto na MP.
O advogado Bruno Vaz Carvalho ressalta que no caso de um empregador optar por um corte de 70%, o trabalhador que recebe R$ 10 mil reais, por exemplo, passaria a ganhar R$ 3 mil reais, com o acréscimo do percentual de 70% do seguro-desemprego que seria de direito.
O advogado Bruno Vaz Carvalho ressalta que no caso de um empregador optar por um corte de 70%, o trabalhador que recebe R$ 10 mil reais, por exemplo, passaria a ganhar R$ 3 mil reais, com o acréscimo do percentual de 70% do seguro-desemprego que seria de direito.
O impacto previsto com a MP está projetado em R$ 51,2 bilhões de reais, beneficiando cerca de 22 milhões de trabalhadores. A quebra do contrato poderá ser de dois meses e a redução de jornada e salário, de até três meses. O texto ainda está em discussão pela equipe econômica do governo federal.
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