Neste dia 04 de novembro, foi celebrado o Dia do Oficial da Reserva de 2ª Classe do Exército Brasileiro (Oficial R/2). Em Fortaleza, acontecerão importantes eventos em homenagem aos referidos oficiais. Os Oficiais R/2 combatentes são militares formados nos extintos Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Fortaleza (CPOR), atualmente Núcleos de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), e que, após completar seu serviço ativo, passam para a reserva e podem ser convocados ao serviço em situações excepcionais. Incluem oficiais de diversas especialidades, tais como Infantaria, Artilharia e Intendência, dentre outras. Cada categoria contribui com suas habilidades específicas, apoiando atividades de treinamento e capacitação de novas tropas, de consultoria técnica, de projetos de engenharia e logística, e de apoio em saúde operacional e assistencial. O extinto CPOR Fortaleza formou sua primeira turma em 1944 , contribuindo para a p...
MPF quer a continuidade de distribuição de alimentos a povos indígenas no Ceará durante toda pandemia
Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Fundação Nacional do Índio (Funai) e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que garantam a continuidade da distribuição de cestas de alimentos às comunidades indígenas do Ceará enquanto durar a situação de pandemia da covid-19, assegurando assim o indispensável abastecimento alimentar dessa população.
Além de apontar falhas na logística de distribuição de alimentos entregues pela Funai por meio de cooperação com a Conab, o MPF considera a quantidade de cestas insuficiente para atender às necessidades das comunidades indígenas. Cada família receberá duas unidades, de acordo com informações da Coordenação Regional da Fundação.
Durante reunião virtual do Comitê Interinstitucional de Acompanhamento da Covid-19 realizada em 12 de junho, povos indígenas relataram atraso na distribuição de alimentos e entrega de cestas incompletas. Três meses após iniciado o isolamento social, muitas famílias não receberam nenhuma das cestas de alimentos previstas.
Os povos indígenas foram duramente afetados pela pandemia no Ceará. O estado concentra quase 10% dos casos de covid-19 em indígenas no Brasil, com taxa de incidência de 249 casos para cada 100 mil habitantes, índice mais que duas vezes superior à média nacional. Em número de casos confirmados da doença, está em segundo lugar entre as unidades da federação.
Na recomendação enviada aos presidentes da Funai e da Conab, o MPF destaca relato feito pela Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince) da situação de insegurança alimentar de indígenas trazida pelas medidas de isolamento social adotadas como prevenção ao novo coronavírus. Além de agricultura, pesca, extrativismo e pecuária, muitos indígenas dependem de trabalhos informais para a subsistência, atividades que foram fortemente impactadas.
“As restrições ao deslocamento às cidades, com o propósito de evitar os riscos de exposição e contágio, podem gerar desabastecimento das aldeias e prejuízo à segurança alimentar dos indígenas”, alerta a procuradora da República Nilce Cunha Rodrigues, autora da recomendação.
Além de apontar falhas na logística de distribuição de alimentos entregues pela Funai por meio de cooperação com a Conab, o MPF considera a quantidade de cestas insuficiente para atender às necessidades das comunidades indígenas. Cada família receberá duas unidades, de acordo com informações da Coordenação Regional da Fundação.
Durante reunião virtual do Comitê Interinstitucional de Acompanhamento da Covid-19 realizada em 12 de junho, povos indígenas relataram atraso na distribuição de alimentos e entrega de cestas incompletas. Três meses após iniciado o isolamento social, muitas famílias não receberam nenhuma das cestas de alimentos previstas.
Os povos indígenas foram duramente afetados pela pandemia no Ceará. O estado concentra quase 10% dos casos de covid-19 em indígenas no Brasil, com taxa de incidência de 249 casos para cada 100 mil habitantes, índice mais que duas vezes superior à média nacional. Em número de casos confirmados da doença, está em segundo lugar entre as unidades da federação.
Na recomendação enviada aos presidentes da Funai e da Conab, o MPF destaca relato feito pela Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (Fepoince) da situação de insegurança alimentar de indígenas trazida pelas medidas de isolamento social adotadas como prevenção ao novo coronavírus. Além de agricultura, pesca, extrativismo e pecuária, muitos indígenas dependem de trabalhos informais para a subsistência, atividades que foram fortemente impactadas.
“As restrições ao deslocamento às cidades, com o propósito de evitar os riscos de exposição e contágio, podem gerar desabastecimento das aldeias e prejuízo à segurança alimentar dos indígenas”, alerta a procuradora da República Nilce Cunha Rodrigues, autora da recomendação.
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