Polícia Federal (PF) investigará a instalação de câmeras escondidas encontradas em um apartamento da deputada federal Dayany Bittencourt (foto) (União-CE), em Brasília. O caso já estava sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, após o equipamento ter sido encontrado escondido em meio a disparadores de água e sensores de fumaça, em 2023. A entrada da PF no caso foi por determinação do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, após reunir-se com a parlamentar. No ofício, Almeida Neto cita “suposta prática dos crimes de violação de domicílio e registro não autorizado de intimidade, cometidos contra a deputada durante o exercício do seu mandato e de sua atividade política”. Registros audiovisuais As câmeras foram encontradas por assessores da parlamentar em um apartamento alugado por ela na Asa Norte, em agosto do ano passado. Além de quatro câmeras espiãs, havia, no local, microfones, cabos de internet e um aparelho gravador DVR e um mo
"Instigar jovens da periferia de Fortaleza (CE) a terem um olhar diferente sobre o lugar onde moram usando o audiovisual. Esse é o objetivo do projeto social de educomunicação ‘OlhoMágico’, idealizado pelos jovens Roger Pires, Bruno Xavier e Leonardo Ferreira, que identificaram o fácil acesso de tecnologias novas por parte dos moradores das comunidades carentes.
O OlhoMágico se propõe a educar pelos meios de comunicação e, por esse motivo, sua característica principal é a utilização de mídias móveis de baixo custo como câmeras digitais fotográficas, celulares com câmera e gravadores portáteis. “Esse projeto foi pensado porque os jovens geralmente têm ferramentas que não são potencializadas. Com as câmeras e celulares é possível produzir algo interessante”, afirma Bruno Xavier.
O projeto foi iniciado neste ano e existe há cerca de 7 meses. Nesse tempo, uma média de 50 jovens, com idade entre 10 e 16 anos, já foi atendida. A primeira comunidade a receber o curso de audiovisual foi a do Trilho. Logo em seguida as aulas chegaram também ao Serviluz. Bruno Xavier prevê que o OlhoMágico chegue ainda este ano a algum bairro da Regional II.
O curso tem a duração de dois meses. Durante este tempo, os futuros realizadores de audiovisual são estimulados a refletir e produzir usando as ferramentas de fácil acesso a eles. As aulas são uma combinação de momentos teóricos e práticos em que os alunos são orientados para a utilização de tecnologias e produção de vídeos e fotos de maneira independente. Também nas aulas são estimulados novos consumos culturais por meio de filmes.
Após a conclusão do curso, os adolescentes formam um Núcleo para dar continuidade ao trabalho. É eleito um coordenador que passa aos monitores as demandas e explica o que o Núcleo quer realizar. Os jovens podem produzir vídeos documentários ou mesmo montar um cineclube. Na Comunidade do Trilho este Núcleo já existe e está em pleno funcionamento. A ideia dos fundadores do Projeto é que vários núcleos sejam formados nos bairros por onde passar o OlhoMágico e que estes possam se comunicar e fazer um intercâmbio de experiências.
Em agosto, mais um bairro de Fortaleza recebe a iniciativa. “Ainda estávamos estudando outro local para oferecer o curso, mas fomos chamados por alguns jovens do Castelo Encantado, interessados em aprender sobre audiovisual e montar uma produtora independente. Provavelmente este curso terá um caráter mais profissionalizante e será voltado para televisão, enquanto nos outros nós focamos mais as mídias móveis”, conclui Bruno.
Como não poderia deixar de ser, a maior dificuldade enfrentada pelo OlhoMágico é a questão de financiamento. O projeto não tem patrocinadores, apenas conta com o apoio de entidades como o Instituto de Referência da Imagem e do Som – IRIS, a Central Única das Favelas (CUFA), que cedeu o Centro Comunitário do Trilho para receber as aulas e a Escola Municipal Godofredo Maciel, no Serviluz, que também cedeu espaço físico.
SERVIÇO
Mais informações nos endereços:
www.olhomagicotrilhos.blogspot.com
www.olhomagicoserviluz.blogspot.com
O OlhoMágico se propõe a educar pelos meios de comunicação e, por esse motivo, sua característica principal é a utilização de mídias móveis de baixo custo como câmeras digitais fotográficas, celulares com câmera e gravadores portáteis. “Esse projeto foi pensado porque os jovens geralmente têm ferramentas que não são potencializadas. Com as câmeras e celulares é possível produzir algo interessante”, afirma Bruno Xavier.
O projeto foi iniciado neste ano e existe há cerca de 7 meses. Nesse tempo, uma média de 50 jovens, com idade entre 10 e 16 anos, já foi atendida. A primeira comunidade a receber o curso de audiovisual foi a do Trilho. Logo em seguida as aulas chegaram também ao Serviluz. Bruno Xavier prevê que o OlhoMágico chegue ainda este ano a algum bairro da Regional II.
O curso tem a duração de dois meses. Durante este tempo, os futuros realizadores de audiovisual são estimulados a refletir e produzir usando as ferramentas de fácil acesso a eles. As aulas são uma combinação de momentos teóricos e práticos em que os alunos são orientados para a utilização de tecnologias e produção de vídeos e fotos de maneira independente. Também nas aulas são estimulados novos consumos culturais por meio de filmes.
Após a conclusão do curso, os adolescentes formam um Núcleo para dar continuidade ao trabalho. É eleito um coordenador que passa aos monitores as demandas e explica o que o Núcleo quer realizar. Os jovens podem produzir vídeos documentários ou mesmo montar um cineclube. Na Comunidade do Trilho este Núcleo já existe e está em pleno funcionamento. A ideia dos fundadores do Projeto é que vários núcleos sejam formados nos bairros por onde passar o OlhoMágico e que estes possam se comunicar e fazer um intercâmbio de experiências.
Em agosto, mais um bairro de Fortaleza recebe a iniciativa. “Ainda estávamos estudando outro local para oferecer o curso, mas fomos chamados por alguns jovens do Castelo Encantado, interessados em aprender sobre audiovisual e montar uma produtora independente. Provavelmente este curso terá um caráter mais profissionalizante e será voltado para televisão, enquanto nos outros nós focamos mais as mídias móveis”, conclui Bruno.
Como não poderia deixar de ser, a maior dificuldade enfrentada pelo OlhoMágico é a questão de financiamento. O projeto não tem patrocinadores, apenas conta com o apoio de entidades como o Instituto de Referência da Imagem e do Som – IRIS, a Central Única das Favelas (CUFA), que cedeu o Centro Comunitário do Trilho para receber as aulas e a Escola Municipal Godofredo Maciel, no Serviluz, que também cedeu espaço físico.
SERVIÇO
Mais informações nos endereços:
www.olhomagicotrilhos.blogspot.com
www.olhomagicoserviluz.blogspot.com
Comentários
Postar um comentário
Expresse aqui a sua opinião sobre essa notícia.