A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) convoca, neste mês de maio, os motoristas que operam por aplicativos com veículos de final de placa 3 para a realização de vistoria anual. O serviço é realizado na nova sede da Etufor, localizada no Passaré. Em 2025, foram vistoriados um total de 3.610 veículos. Somente em abril, 930 veículos foram considerados aptos para a prestação do serviço de transporte por aplicativo. Os motoristas que operam pelas plataformas devem programar suas vistorias anualmente, conforme o calendário publicado no Diário Oficial do Município, que é divulgado pela Etufor na imprensa, nas redes sociais do órgão e no site da Prefeitura de Fortaleza. O serviço é obrigatório para motoristas que desejem trabalhar por serviços sob demanda e é realizado somente via agendamento. O agendamento deve ser feito exclusivamente pelo site da Etufor . Após este passo, é necessário emitir o documento de arrecadação municipal (DAM) no valor de R$ 134,98, apresen...
"Instigar jovens da periferia de Fortaleza (CE) a terem um olhar diferente sobre o lugar onde moram usando o audiovisual. Esse é o objetivo do projeto social de educomunicação ‘OlhoMágico’, idealizado pelos jovens Roger Pires, Bruno Xavier e Leonardo Ferreira, que identificaram o fácil acesso de tecnologias novas por parte dos moradores das comunidades carentes.
O OlhoMágico se propõe a educar pelos meios de comunicação e, por esse motivo, sua característica principal é a utilização de mídias móveis de baixo custo como câmeras digitais fotográficas, celulares com câmera e gravadores portáteis. “Esse projeto foi pensado porque os jovens geralmente têm ferramentas que não são potencializadas. Com as câmeras e celulares é possível produzir algo interessante”, afirma Bruno Xavier.
O projeto foi iniciado neste ano e existe há cerca de 7 meses. Nesse tempo, uma média de 50 jovens, com idade entre 10 e 16 anos, já foi atendida. A primeira comunidade a receber o curso de audiovisual foi a do Trilho. Logo em seguida as aulas chegaram também ao Serviluz. Bruno Xavier prevê que o OlhoMágico chegue ainda este ano a algum bairro da Regional II.
O curso tem a duração de dois meses. Durante este tempo, os futuros realizadores de audiovisual são estimulados a refletir e produzir usando as ferramentas de fácil acesso a eles. As aulas são uma combinação de momentos teóricos e práticos em que os alunos são orientados para a utilização de tecnologias e produção de vídeos e fotos de maneira independente. Também nas aulas são estimulados novos consumos culturais por meio de filmes.
Após a conclusão do curso, os adolescentes formam um Núcleo para dar continuidade ao trabalho. É eleito um coordenador que passa aos monitores as demandas e explica o que o Núcleo quer realizar. Os jovens podem produzir vídeos documentários ou mesmo montar um cineclube. Na Comunidade do Trilho este Núcleo já existe e está em pleno funcionamento. A ideia dos fundadores do Projeto é que vários núcleos sejam formados nos bairros por onde passar o OlhoMágico e que estes possam se comunicar e fazer um intercâmbio de experiências.
Em agosto, mais um bairro de Fortaleza recebe a iniciativa. “Ainda estávamos estudando outro local para oferecer o curso, mas fomos chamados por alguns jovens do Castelo Encantado, interessados em aprender sobre audiovisual e montar uma produtora independente. Provavelmente este curso terá um caráter mais profissionalizante e será voltado para televisão, enquanto nos outros nós focamos mais as mídias móveis”, conclui Bruno.
Como não poderia deixar de ser, a maior dificuldade enfrentada pelo OlhoMágico é a questão de financiamento. O projeto não tem patrocinadores, apenas conta com o apoio de entidades como o Instituto de Referência da Imagem e do Som – IRIS, a Central Única das Favelas (CUFA), que cedeu o Centro Comunitário do Trilho para receber as aulas e a Escola Municipal Godofredo Maciel, no Serviluz, que também cedeu espaço físico.
SERVIÇO
Mais informações nos endereços:
www.olhomagicotrilhos.blogspot.com
www.olhomagicoserviluz.blogspot.com
O OlhoMágico se propõe a educar pelos meios de comunicação e, por esse motivo, sua característica principal é a utilização de mídias móveis de baixo custo como câmeras digitais fotográficas, celulares com câmera e gravadores portáteis. “Esse projeto foi pensado porque os jovens geralmente têm ferramentas que não são potencializadas. Com as câmeras e celulares é possível produzir algo interessante”, afirma Bruno Xavier.
O projeto foi iniciado neste ano e existe há cerca de 7 meses. Nesse tempo, uma média de 50 jovens, com idade entre 10 e 16 anos, já foi atendida. A primeira comunidade a receber o curso de audiovisual foi a do Trilho. Logo em seguida as aulas chegaram também ao Serviluz. Bruno Xavier prevê que o OlhoMágico chegue ainda este ano a algum bairro da Regional II.
O curso tem a duração de dois meses. Durante este tempo, os futuros realizadores de audiovisual são estimulados a refletir e produzir usando as ferramentas de fácil acesso a eles. As aulas são uma combinação de momentos teóricos e práticos em que os alunos são orientados para a utilização de tecnologias e produção de vídeos e fotos de maneira independente. Também nas aulas são estimulados novos consumos culturais por meio de filmes.
Após a conclusão do curso, os adolescentes formam um Núcleo para dar continuidade ao trabalho. É eleito um coordenador que passa aos monitores as demandas e explica o que o Núcleo quer realizar. Os jovens podem produzir vídeos documentários ou mesmo montar um cineclube. Na Comunidade do Trilho este Núcleo já existe e está em pleno funcionamento. A ideia dos fundadores do Projeto é que vários núcleos sejam formados nos bairros por onde passar o OlhoMágico e que estes possam se comunicar e fazer um intercâmbio de experiências.
Em agosto, mais um bairro de Fortaleza recebe a iniciativa. “Ainda estávamos estudando outro local para oferecer o curso, mas fomos chamados por alguns jovens do Castelo Encantado, interessados em aprender sobre audiovisual e montar uma produtora independente. Provavelmente este curso terá um caráter mais profissionalizante e será voltado para televisão, enquanto nos outros nós focamos mais as mídias móveis”, conclui Bruno.
Como não poderia deixar de ser, a maior dificuldade enfrentada pelo OlhoMágico é a questão de financiamento. O projeto não tem patrocinadores, apenas conta com o apoio de entidades como o Instituto de Referência da Imagem e do Som – IRIS, a Central Única das Favelas (CUFA), que cedeu o Centro Comunitário do Trilho para receber as aulas e a Escola Municipal Godofredo Maciel, no Serviluz, que também cedeu espaço físico.
SERVIÇO
Mais informações nos endereços:
www.olhomagicotrilhos.blogspot.com
www.olhomagicoserviluz.blogspot.com
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