No último domingo (14), o padre Júlio Lancellotti anunciou em sua missa na Paróquia São Miguel Arcanjo, no bairro da Mooca, em São Paulo, que aquela seria a última transmissão da celebração na internet. O sacerdote católico não explicou o motivo mas, segundo Denise Ribeiro, jornalista e voluntária que trabalha com o padre, o fim das transmissões é uma determinação da Arquidiocese de São Paulo. Ela conta que a ordem foi recebida na semana passada diretamente de Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo. Diante da comoção gerada pela carta, Lancelotti publicou uma nota nesta terça-feira (16) refirmando a suspensão temporária da transmissão via internet. Entretando, ele diz que as missas continuam normalmente de forma presencial aos domingos, às 10h. Em grupos de whatsapp católicos também circulou a informação de que Dom Odilo teria informado a transferência do padre Júlio da paróquia, onde está há 40 anos. Em seu comunicado, ele nega que isso vá acontecer: “Não proce...
"A revista Carta Capital, edição que chega às bancas, traz matéria avaliando o cenário eleitoral de 2010. A matéria con clui que o presidenciávl Ciro Gomes (PSB) tem razão ao defender a necessidade de duas candidaturas governistas na disputa. Confira:
A nova pesquisa CNI/Ibope para as eleições presidenciais, divulgada neste dia 22, apresenta algumas novidades. No cenário mais provável no momento, aquele que reúne o governador José Serra, a ministra Dilma Roussef, o deputado federal Ciro Gomes e a senadora Marina Silva – e exclui a ex-senadora Heloisa Helena -, tanto Serra como Dilma perdem preciosos pontos para Ciro e Marina. Segundo o Ibope, Serra teria 35% dos votos, Ciro 17%, Dilma 15% e Marina 8%. O deputado supera a ministra Dilma em dois pontos. Um “empate técnico”, com sabor de vitória para Ciro, enquanto que a senadora Marina, na sua primeira aparição em pesquisa do instituto, crava respeitáveis 8% das intenções de voto.
Se lembrarmos que a menos de três meses discutia-se como grande a possibilidade de vermos as eleições resumidas a um embate entre apenas dois dos candidatos, um da situação e outro da oposição, a pesquisa agora registra que o cenário que se desenha é outro. Não haveria mais como se falar de “plebiscito”, de um “sim” ou “não” ao presidente Lula. Ciro e Marina aparecem como candidatos competitivos, afetando as performances dos dois anteriores favoritos, que, importante frisar, contam até aqui com muitos maiores recursos para aparecerem para a sociedade.
Sintomaticamente, a pesquisa aparece num momento em que o governador Serra vinha intensificando sua agenda nacional e os gastos de publicidade do governo estadual. Assim como, do lado do governo federal, a pesquisa surge quando se decretava a saída do Brasil da crise econômica mundial e o pré-sal virava assunto também de generosas campanhas publicitárias na mídia.
Agora, o deputado Ciro Gomes e o PSB ganharam boa munição para sua tese, que defende a necessidade de serem lançados dois candidatos, e não só Dilma, na chamada base governista. A ponto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, vir a público para dizer que já saiu dos planos do partido a transferência do domicílio eleitoral do deputado do Ceará para São Paulo. Já o presidente Lula, que na mesma pesquisa viu seu índice de aprovação subir para espetaculares 81%, seguramente esperava que o grau de “transferência de votos” do seu balaio para o de Dilma estivesse agora mais elevado. Como isso não ocorreu, é certo que nos próximos dias terá que ouvir mais questionamentos sobre sua estratégia eleitoral.
Do lado tucano, ao contrário do que muita gente esperava, Serra teve que amargar perda de votos, para Ciro e Marina. Quando esta apareceu pela primeira vez como eventual candidata, falou-se muito que a ministra Dilma seria a grande prejudicada, mas não foi o que a pesquisa mostrou. No principal cenário pesquisado, ela perde 3% dos votos em relação à pesquisa anterior, enquanto que Serra perde 4%. Serra também não pode festejar sua hegemonia na disputa com o governador Aécio Neves pela candidatura do PSDB. Se a pesquisa mostrou que o governador de São Paulo fica bem à frente de Aécio quando este surge para substituí-lo (35 a 13%), não é menos verdade que ela deu munição aos argumentos do mineiro, quando ele diz que Serra já teria atingido seu teto e que ele, Aécio, teria maior perspectiva de crescimento ao longo da campanha.”
Fonte:Blog do Eliomar de Lima,com informações da Revista Carta Capital
A nova pesquisa CNI/Ibope para as eleições presidenciais, divulgada neste dia 22, apresenta algumas novidades. No cenário mais provável no momento, aquele que reúne o governador José Serra, a ministra Dilma Roussef, o deputado federal Ciro Gomes e a senadora Marina Silva – e exclui a ex-senadora Heloisa Helena -, tanto Serra como Dilma perdem preciosos pontos para Ciro e Marina. Segundo o Ibope, Serra teria 35% dos votos, Ciro 17%, Dilma 15% e Marina 8%. O deputado supera a ministra Dilma em dois pontos. Um “empate técnico”, com sabor de vitória para Ciro, enquanto que a senadora Marina, na sua primeira aparição em pesquisa do instituto, crava respeitáveis 8% das intenções de voto.
Se lembrarmos que a menos de três meses discutia-se como grande a possibilidade de vermos as eleições resumidas a um embate entre apenas dois dos candidatos, um da situação e outro da oposição, a pesquisa agora registra que o cenário que se desenha é outro. Não haveria mais como se falar de “plebiscito”, de um “sim” ou “não” ao presidente Lula. Ciro e Marina aparecem como candidatos competitivos, afetando as performances dos dois anteriores favoritos, que, importante frisar, contam até aqui com muitos maiores recursos para aparecerem para a sociedade.
Sintomaticamente, a pesquisa aparece num momento em que o governador Serra vinha intensificando sua agenda nacional e os gastos de publicidade do governo estadual. Assim como, do lado do governo federal, a pesquisa surge quando se decretava a saída do Brasil da crise econômica mundial e o pré-sal virava assunto também de generosas campanhas publicitárias na mídia.
Agora, o deputado Ciro Gomes e o PSB ganharam boa munição para sua tese, que defende a necessidade de serem lançados dois candidatos, e não só Dilma, na chamada base governista. A ponto do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, vir a público para dizer que já saiu dos planos do partido a transferência do domicílio eleitoral do deputado do Ceará para São Paulo. Já o presidente Lula, que na mesma pesquisa viu seu índice de aprovação subir para espetaculares 81%, seguramente esperava que o grau de “transferência de votos” do seu balaio para o de Dilma estivesse agora mais elevado. Como isso não ocorreu, é certo que nos próximos dias terá que ouvir mais questionamentos sobre sua estratégia eleitoral.
Do lado tucano, ao contrário do que muita gente esperava, Serra teve que amargar perda de votos, para Ciro e Marina. Quando esta apareceu pela primeira vez como eventual candidata, falou-se muito que a ministra Dilma seria a grande prejudicada, mas não foi o que a pesquisa mostrou. No principal cenário pesquisado, ela perde 3% dos votos em relação à pesquisa anterior, enquanto que Serra perde 4%. Serra também não pode festejar sua hegemonia na disputa com o governador Aécio Neves pela candidatura do PSDB. Se a pesquisa mostrou que o governador de São Paulo fica bem à frente de Aécio quando este surge para substituí-lo (35 a 13%), não é menos verdade que ela deu munição aos argumentos do mineiro, quando ele diz que Serra já teria atingido seu teto e que ele, Aécio, teria maior perspectiva de crescimento ao longo da campanha.”
Fonte:Blog do Eliomar de Lima,com informações da Revista Carta Capital
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