Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) capturou, nesta quinta-feira (25), um homem de 29 anos, suspeito de ameaça e violência psicológica contra a própria mãe, uma idosa de 72 anos. A captura aconteceu na cidade de Sobral – Área Integrada de Segurança 14 (AIS 14) do Estado. A investigação, desencadeada pela Delegacia de Defesa da Mulher de Sobral, unidade especializada da PCCE, aponta que o suspeito, com antecedentes por nove crimes de ameaça, uma lesão corporal dolosa, além de crime de violência doméstica e dano, causava conflitos em casa. Diante da situação, a PCCE solicitou um mandado de prisão preventiva contra o investigado. O pedido foi deferido e cumprido pelos policiais civis da DDM de Sobral. O homem foi colocado à disposição da Justiça. Denúncias A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa So
"Para espantar a baixa popularidade que o acompanha desde a campanha de 2002 na região Nordeste, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), buscou enfatizar durante palestra a empresários em Fortaleza (CE), nesta sexta-feira (27), o quanto fez pela região e pelo Estado do Ceará. Serra enumerou obras e projetos que, segundo ele, ajudou a colocar em prática na região.
O Ceará tem um elemento desafiador a Serra: a influência eleitoral e a grande popularidade de Ciro e Lula. Em 2002, quando foi candidato ao Planalto e chegou ao segundo turno, Serra conseguiu apenas a terceira votação no Estado, com 8,5% dos votos válidos.
"Não estou em nenhum ritmo diferente de viagens de dois anos atrás, só que agora tudo é interpretado sob a ótica eleitoral. Eu ando pelo Brasil há muito tempo, porque sou governador de um Estado grande e sou também um político nacional, sempre ligado às questões nacionais", disse, para justificar as frequentes viagens que tem feito especialmente pelo Nordeste nos últimos meses.
Foi um de seus anfitriões, o senador Tasso Jereissati (PSDB), quem fez referências diretas à má fama do governador no Estado. "Tentam espalhar que o Serra não gosta do Nordeste nem do Ceará. Mas dou aqui um testemunho: praticamente todas as obras estruturantes que vieram para o nosso Estado me foram dadas, quando governador, pelas mãos do Serra, quando ele era ministro do Planejamento", afirmou, arrancando aplausos da plateia.
A palestra foi o encerramento de um ciclo de eventos para comemorar os 90 anos do CIC (Centro Industrial do Ceará), braço político da Fiec (Federação das Indústrias do Estados do Ceará), espaço onde nasceu o grupo de Tasso na década de 1980 - e que concentrou a hegemonia política local por 20 anos. Outro tucano de peso que esteve presente no CIC este ano foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Formado majoritariamente por empresários ligados a partidos de oposição ao governo Lula, como o PSDB e o PPS, o CIC chegou a convidar também a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para participar, mas ela recusou o convite.
Ainda não candidato
Tanto na palestra, que durou uma hora, como em uma rápida entrevista concedida logo em seguida, Serra refutou a hipótese de já estar fazendo campanha eleitoral. Ainda assim, ele foi anunciado como tal pelo presidente da Fiec, Roberto Macêdo, e celebrado pelo presidente do CIC, Robinson de Castro e Silva (PPS) como "uma das mais brilhantes figuras da vida pública brasileira".
"Neste momento eu sou candidato a fazer meu trabalho de governador. Eu acho que a campanha eleitoral no Brasil do ano que vem foi muito antecipada, não há necessidade disso, isso atrapalha governar, nas três esferas, nas relações entre o governo, eu acho que ainda é cedo.
Isso não significa que no ano que vem a gente não vá trilhar este ou aquele caminho", disse Serra em entrevista. "Eu não estou jogado nisso", disse.
Apesar disso, durante a palestra, Serra não evitou fazer críticas ao governo federal. Ele enumerou sete aspectos fundamentais para o desenvolvimento do país (política macroeconômica, financiamento público, investimentos em infraestrutura, questão regional, segurança, saúde e educação), nos quais mostrava problemas do atual governo e soluções que aplicou em São Paulo e no país, quando ministro do Planejamento e da Saúde de Fernando Henrique Cardoso.
Serra buscou demonstrar simpatia, contando piadas e demonstrando vínculos pessoais com o Ceará. O esforço foi tanto que, depois de ter encerrado a pequena entrevista coletiva, demonstrando impaciência por só haver perguntas relacionadas à sua possível candidatura, o governador pediu para voltar apenas para falar sobre futebol.
"Faltou uma coisa: é dar parabéns ao Ceará por subir para a primeira divisão e dizer da minha tristeza do Fortaleza ter caído. Lamento pelo Fortaleza e dou parabéns ao Ceará. Espero que trate bem o meu time, que é o Palmeiras, porque o Fortaleza, por aqui, dava muita dor de cabeça por Palmeiras", disse.
Além da palestra, Serra tem uma agenda com entrevistas e um evento do PSDB no sertão cearense, em Canindé (a 110 km de Fortaleza), antes de retornar a São Paulo."
Fonte:Portal Uol,com informações de Kamila Fernandes
O Ceará tem um elemento desafiador a Serra: a influência eleitoral e a grande popularidade de Ciro e Lula. Em 2002, quando foi candidato ao Planalto e chegou ao segundo turno, Serra conseguiu apenas a terceira votação no Estado, com 8,5% dos votos válidos.
"Não estou em nenhum ritmo diferente de viagens de dois anos atrás, só que agora tudo é interpretado sob a ótica eleitoral. Eu ando pelo Brasil há muito tempo, porque sou governador de um Estado grande e sou também um político nacional, sempre ligado às questões nacionais", disse, para justificar as frequentes viagens que tem feito especialmente pelo Nordeste nos últimos meses.
Foi um de seus anfitriões, o senador Tasso Jereissati (PSDB), quem fez referências diretas à má fama do governador no Estado. "Tentam espalhar que o Serra não gosta do Nordeste nem do Ceará. Mas dou aqui um testemunho: praticamente todas as obras estruturantes que vieram para o nosso Estado me foram dadas, quando governador, pelas mãos do Serra, quando ele era ministro do Planejamento", afirmou, arrancando aplausos da plateia.
A palestra foi o encerramento de um ciclo de eventos para comemorar os 90 anos do CIC (Centro Industrial do Ceará), braço político da Fiec (Federação das Indústrias do Estados do Ceará), espaço onde nasceu o grupo de Tasso na década de 1980 - e que concentrou a hegemonia política local por 20 anos. Outro tucano de peso que esteve presente no CIC este ano foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Formado majoritariamente por empresários ligados a partidos de oposição ao governo Lula, como o PSDB e o PPS, o CIC chegou a convidar também a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para participar, mas ela recusou o convite.
Ainda não candidato
Tanto na palestra, que durou uma hora, como em uma rápida entrevista concedida logo em seguida, Serra refutou a hipótese de já estar fazendo campanha eleitoral. Ainda assim, ele foi anunciado como tal pelo presidente da Fiec, Roberto Macêdo, e celebrado pelo presidente do CIC, Robinson de Castro e Silva (PPS) como "uma das mais brilhantes figuras da vida pública brasileira".
"Neste momento eu sou candidato a fazer meu trabalho de governador. Eu acho que a campanha eleitoral no Brasil do ano que vem foi muito antecipada, não há necessidade disso, isso atrapalha governar, nas três esferas, nas relações entre o governo, eu acho que ainda é cedo.
Isso não significa que no ano que vem a gente não vá trilhar este ou aquele caminho", disse Serra em entrevista. "Eu não estou jogado nisso", disse.
Apesar disso, durante a palestra, Serra não evitou fazer críticas ao governo federal. Ele enumerou sete aspectos fundamentais para o desenvolvimento do país (política macroeconômica, financiamento público, investimentos em infraestrutura, questão regional, segurança, saúde e educação), nos quais mostrava problemas do atual governo e soluções que aplicou em São Paulo e no país, quando ministro do Planejamento e da Saúde de Fernando Henrique Cardoso.
Serra buscou demonstrar simpatia, contando piadas e demonstrando vínculos pessoais com o Ceará. O esforço foi tanto que, depois de ter encerrado a pequena entrevista coletiva, demonstrando impaciência por só haver perguntas relacionadas à sua possível candidatura, o governador pediu para voltar apenas para falar sobre futebol.
"Faltou uma coisa: é dar parabéns ao Ceará por subir para a primeira divisão e dizer da minha tristeza do Fortaleza ter caído. Lamento pelo Fortaleza e dou parabéns ao Ceará. Espero que trate bem o meu time, que é o Palmeiras, porque o Fortaleza, por aqui, dava muita dor de cabeça por Palmeiras", disse.
Além da palestra, Serra tem uma agenda com entrevistas e um evento do PSDB no sertão cearense, em Canindé (a 110 km de Fortaleza), antes de retornar a São Paulo."
Fonte:Portal Uol,com informações de Kamila Fernandes
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