A Polícia Militar do Ceará (PMCE) realizou, na tarde desse sábado (14), a apreensão de uma arma de fogo de fabricação caseira e 14 munições calibre .40 no município de Russas. Um homem foi preso por porte ilegal de arma. A ação envolvendo equipes da Força Tática e do Policiamento Ostensivo Geral (POG) do 1º BPM e equipes de apoio do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRAIO), teve início por volta de 13h20, quando informações repassadas pela Subagência de Inteligência (SAI) do 1º BPM apontavam que um indivíduo estaria circulando armado na localidade de Pitombeira 1. Durante a abordagem, o suspeito não estava com a arma, mas revelou que outro homem apontado por ele, de 22 anos, estaria com o armamento. Com a nova informação, as equipes se dirigiram à Rua Hermínio de Oliveira Brito, no bairro Alto São João. No local, o suspeito de 22 anos, foi abordado do lado de fora da casa. Após negar possuir qualquer armamento, os policiais solicitaram e obtiver...
Ceará 2010 - I: Até aqui, tudo bem para Cid.
Estamos a nove meses das eleições. É muito tempo. Dá para ir do coito ao parto. Mas, mantido o quadro atual de disputa, o que a pesquisa Datafolha revela é que o governador Cid Gomes não seria reeleito. Seria homologado.
Segundo o instituto, se as eleições fossem hoje, o cenário mais provável indicaria 53% da preferência dos votos para o governador contra 14% de Roberto Pessoa (PR) e 6% de Renato Roseno (Psol).
Não tanto pelas pesquisas, pois é cedo para tomá-las ao pé da letra, mas pela forte expressão de sua candidatura, Cid precisaria cometer todos os erros do mundo para colocar sua vitória em risco.
Cid é governador. Se estiver disposto a vencer a qualquer custo, a força do cargo será sentida. Estará, ainda, apoiado por uma ampla coligação partidária, que agrega de banqueiros a “trotskistas” – banqueiros sem aspas.
Contará, por fim, com o reforço da candidatura de Ciro Gomes à presidência. Caso o irmão desista, terá algo ainda melhor: o presidente Lula, em pessoa, pedindo voto para ele todo dia, o dia todo na propaganda de televisão.
Hoje, somente um show de incompetência o derrotaria. A ver.
O ano começa bem para Cid Gomes.
2010 - II: As zebras estão dormindo.
Só há dois fatores externos, pouco prováveis, capazes de alterar o quadro de franco favoritismo de Cid Gomes:
1 - uma candidatura própria do PT.
Não é improvável, pelo que aponta o quadro nacional, mas o único petista cearense que a deseja, pelo menos no momento, é Ilário Marques – o exército de um homem só.
2 - uma quarta candidatura ao governo de Tasso Jereissati.
Uma hipótese que tanto a sua base quanto a direção nacional tucana deseja, mas que, pelo menos até aqui, é certo que o senador rejeita.
Qualquer uma delas poderia produzir as incertezas que Cid Gomes quis evitar com a amplitude de sua coligação:
1 - um candidato petista retiraria o Lula do seu palanque e o colocaria imediatamente em outro. Não é pouco.
2 - uma campanha de Tasso racharia o centro, arrastaria o empresariado e mobilizaria o interior. Já seria muito.
Ceará 2010 - III: Oposição ainda nem decolou.
Ainda sobre a pesquisa Datafolha, alguns analistas se mostraram surpresos com o que consideram um bom desempenho do republicano Roberto Pessoa, indicado por 14% dos eleitores. O patamar é previsível e o espanto não se justifica.
Ora, 20% de oposição qualquer governo tem!
Até o presidente Lula teria – e teria mesmo que José Serra fosse o seu vice e todo o PMDB o apoiasse. O índice de 20% é a soma exata dos votos de Roberto Pessoa e Renato Roseno.
Logo, a oposição está no seu patamar mínimo. Deverá crescer.
Ceará 2010 - IV: Um tucano barrado na arca.
A ausência de Cid Gomes na festa popular do aniversário de Tasso Jereissati não é um fato fortuito. Dias antes, Ivo Gomes, o Imediato da Arca de Noé, havia qualificado publicamente o aliado histórico como “um político comum”. Assim.
O governador dá sinais de que deverá mesmo dispensar a colaboração do PSDB em sua campanha pela reeleição, abraçando, ainda que a contragosto, a candidatura ao senado do petista José Pimentel.
Seria a contrapartida para que o PT cearense pudesse aceitar o apoio do governador a outra candidatura – a do seu irmão, Ciro Gomes – e não a do partido de Lula na disputa presidencial.
Ciro para presidente e Tasso para senador, isso o Cid sabe que o PT não agüenta. Afinal, abaixo dos calcanhares, as calças não podem ir.
2010 - V: Uma oposição à oposição.
Expelido, a alternativa do PSDB seria lançar candidatura própria ao governo para oferecer palanque local ao candidato presidencial do partido e garantir uma certa musculatura política para a campanha de Tasso ao senado.
Não pergunte por que os tucanos não apóiam logo a candidatura de Roberto Pessoa: é porque Tasso não quer fazer oposição de verdade aos Ferreira Gomes. Não é pelo Cid. Pelo Ivo, menos ainda. É com outro filho da dona Maria que o senador não quer confusão.
Para ele, o ideal seria escalar um candidato com o propósito definido, embora não declarado, de “se derrotar”. Não uma candidatura propriamente governista, mas de oposição à possibilidade de haver oposição.
Não é o que sua base deseja. Mas não duvide: Yes, he can!
...mas isso tudo é o retrato de hoje, aos 27 de dezembro do ano da graça de 2009. Amanhã, quem sabe...
Fonte:Site do Ricardo Alcântara
Estamos a nove meses das eleições. É muito tempo. Dá para ir do coito ao parto. Mas, mantido o quadro atual de disputa, o que a pesquisa Datafolha revela é que o governador Cid Gomes não seria reeleito. Seria homologado.
Segundo o instituto, se as eleições fossem hoje, o cenário mais provável indicaria 53% da preferência dos votos para o governador contra 14% de Roberto Pessoa (PR) e 6% de Renato Roseno (Psol).
Não tanto pelas pesquisas, pois é cedo para tomá-las ao pé da letra, mas pela forte expressão de sua candidatura, Cid precisaria cometer todos os erros do mundo para colocar sua vitória em risco.
Cid é governador. Se estiver disposto a vencer a qualquer custo, a força do cargo será sentida. Estará, ainda, apoiado por uma ampla coligação partidária, que agrega de banqueiros a “trotskistas” – banqueiros sem aspas.
Contará, por fim, com o reforço da candidatura de Ciro Gomes à presidência. Caso o irmão desista, terá algo ainda melhor: o presidente Lula, em pessoa, pedindo voto para ele todo dia, o dia todo na propaganda de televisão.
Hoje, somente um show de incompetência o derrotaria. A ver.
O ano começa bem para Cid Gomes.
2010 - II: As zebras estão dormindo.
Só há dois fatores externos, pouco prováveis, capazes de alterar o quadro de franco favoritismo de Cid Gomes:
1 - uma candidatura própria do PT.
Não é improvável, pelo que aponta o quadro nacional, mas o único petista cearense que a deseja, pelo menos no momento, é Ilário Marques – o exército de um homem só.
2 - uma quarta candidatura ao governo de Tasso Jereissati.
Uma hipótese que tanto a sua base quanto a direção nacional tucana deseja, mas que, pelo menos até aqui, é certo que o senador rejeita.
Qualquer uma delas poderia produzir as incertezas que Cid Gomes quis evitar com a amplitude de sua coligação:
1 - um candidato petista retiraria o Lula do seu palanque e o colocaria imediatamente em outro. Não é pouco.
2 - uma campanha de Tasso racharia o centro, arrastaria o empresariado e mobilizaria o interior. Já seria muito.
Ceará 2010 - III: Oposição ainda nem decolou.
Ainda sobre a pesquisa Datafolha, alguns analistas se mostraram surpresos com o que consideram um bom desempenho do republicano Roberto Pessoa, indicado por 14% dos eleitores. O patamar é previsível e o espanto não se justifica.
Ora, 20% de oposição qualquer governo tem!
Até o presidente Lula teria – e teria mesmo que José Serra fosse o seu vice e todo o PMDB o apoiasse. O índice de 20% é a soma exata dos votos de Roberto Pessoa e Renato Roseno.
Logo, a oposição está no seu patamar mínimo. Deverá crescer.
Ceará 2010 - IV: Um tucano barrado na arca.
A ausência de Cid Gomes na festa popular do aniversário de Tasso Jereissati não é um fato fortuito. Dias antes, Ivo Gomes, o Imediato da Arca de Noé, havia qualificado publicamente o aliado histórico como “um político comum”. Assim.
O governador dá sinais de que deverá mesmo dispensar a colaboração do PSDB em sua campanha pela reeleição, abraçando, ainda que a contragosto, a candidatura ao senado do petista José Pimentel.
Seria a contrapartida para que o PT cearense pudesse aceitar o apoio do governador a outra candidatura – a do seu irmão, Ciro Gomes – e não a do partido de Lula na disputa presidencial.
Ciro para presidente e Tasso para senador, isso o Cid sabe que o PT não agüenta. Afinal, abaixo dos calcanhares, as calças não podem ir.
2010 - V: Uma oposição à oposição.
Expelido, a alternativa do PSDB seria lançar candidatura própria ao governo para oferecer palanque local ao candidato presidencial do partido e garantir uma certa musculatura política para a campanha de Tasso ao senado.
Não pergunte por que os tucanos não apóiam logo a candidatura de Roberto Pessoa: é porque Tasso não quer fazer oposição de verdade aos Ferreira Gomes. Não é pelo Cid. Pelo Ivo, menos ainda. É com outro filho da dona Maria que o senador não quer confusão.
Para ele, o ideal seria escalar um candidato com o propósito definido, embora não declarado, de “se derrotar”. Não uma candidatura propriamente governista, mas de oposição à possibilidade de haver oposição.
Não é o que sua base deseja. Mas não duvide: Yes, he can!
...mas isso tudo é o retrato de hoje, aos 27 de dezembro do ano da graça de 2009. Amanhã, quem sabe...
Fonte:Site do Ricardo Alcântara
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