Polícia Federal (PF) investigará a instalação de câmeras escondidas encontradas em um apartamento da deputada federal Dayany Bittencourt (foto) (União-CE), em Brasília. O caso já estava sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, após o equipamento ter sido encontrado escondido em meio a disparadores de água e sensores de fumaça, em 2023. A entrada da PF no caso foi por determinação do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, após reunir-se com a parlamentar. No ofício, Almeida Neto cita “suposta prática dos crimes de violação de domicílio e registro não autorizado de intimidade, cometidos contra a deputada durante o exercício do seu mandato e de sua atividade política”. Registros audiovisuais As câmeras foram encontradas por assessores da parlamentar em um apartamento alugado por ela na Asa Norte, em agosto do ano passado. Além de quatro câmeras espiãs, havia, no local, microfones, cabos de internet e um aparelho gravador DVR e um mo
" A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve a decisão do Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública que determinou a suspensão das atividades da Maré Cimento Ltda., com sede no bairro Cajazeiras, em Fortaleza.
“Infere-se que a empresa perseverou em sua atividade poluidora sem ostentar as devidas licenças dos órgãos públicos”, afirmou o relator do processo em seu voto, desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva, durante sessão realizada no último dia 23 de junho.
Conforme os autos, fiscais da Secretaria Executiva Regional VI (SER VI) constataram que a empresa, fabricante de cimento e cerâmica, mantinha atividade comercial sem o alvará de funcionamento e sem o licenciamento ambiental. Em função disso, foram lavradas as notificações 17.052, em 27 de julho de 2006 e 18.943, em 11 de julho de 2007, intimando a promovida a regularizar a situação. Apesar das notificações, a fabricante continuou atuando irregularmente, razão pela qual foi lavrado o auto de interdição 18/2007, de acordo com o Código de Obras e Posturas do Município. Mesmo com a interdição administrativa, ela seguiu realizando sua produção industrial, conforme a vistoria feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Seman), em 18 de setembro de 2007.
Em consequência, o Município de Fortaleza ajuizou ação judicial com pedido liminar requerendo a interdição do estabelecimento comercial da Maré Cimento Ltda..
Em 5 de dezembro de 2007, a juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública, Maria Vilauba Fausto Lopes concedeu a liminar. “Determino a interdição e suspendo as atividades ali exercidas, enquanto não seja regularizada a situação do estabelecimento, sob pena de uso de força policial e multa”, disse a magistrada na decisão, ao explicar que a referida atividade é considerada como poluidora ao meio ambiente.
Inconformada, a Maré Cimento interpôs agravo de instrumento (9742-32.2008.8.06.0000) no TJCE, requerendo a suspensão da liminar. A empresa argumentou que inexiste comprovação de danos à coletividade, uma vez que a atividade desenvolvida encontra-se em total conformidade com os padrões legais.
Ao relatar o processo, o desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva ressaltou que “as exigências das licenças são imprescindíveis para o funcionamento da empresa de fabricação de cimento e cerâmica. Não se justifica que, mesmo depois de reiteradas comunicações formais, procedidas após corretas inspeções, a empresa se mantivesse irregular”. Com esse entendimento, a 4ª Câmara Cível negou provimento ao recurso e manteve a decisão da juíza."
Fonte: TJ-CE
“Infere-se que a empresa perseverou em sua atividade poluidora sem ostentar as devidas licenças dos órgãos públicos”, afirmou o relator do processo em seu voto, desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva, durante sessão realizada no último dia 23 de junho.
Conforme os autos, fiscais da Secretaria Executiva Regional VI (SER VI) constataram que a empresa, fabricante de cimento e cerâmica, mantinha atividade comercial sem o alvará de funcionamento e sem o licenciamento ambiental. Em função disso, foram lavradas as notificações 17.052, em 27 de julho de 2006 e 18.943, em 11 de julho de 2007, intimando a promovida a regularizar a situação. Apesar das notificações, a fabricante continuou atuando irregularmente, razão pela qual foi lavrado o auto de interdição 18/2007, de acordo com o Código de Obras e Posturas do Município. Mesmo com a interdição administrativa, ela seguiu realizando sua produção industrial, conforme a vistoria feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Seman), em 18 de setembro de 2007.
Em consequência, o Município de Fortaleza ajuizou ação judicial com pedido liminar requerendo a interdição do estabelecimento comercial da Maré Cimento Ltda..
Em 5 de dezembro de 2007, a juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública, Maria Vilauba Fausto Lopes concedeu a liminar. “Determino a interdição e suspendo as atividades ali exercidas, enquanto não seja regularizada a situação do estabelecimento, sob pena de uso de força policial e multa”, disse a magistrada na decisão, ao explicar que a referida atividade é considerada como poluidora ao meio ambiente.
Inconformada, a Maré Cimento interpôs agravo de instrumento (9742-32.2008.8.06.0000) no TJCE, requerendo a suspensão da liminar. A empresa argumentou que inexiste comprovação de danos à coletividade, uma vez que a atividade desenvolvida encontra-se em total conformidade com os padrões legais.
Ao relatar o processo, o desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva ressaltou que “as exigências das licenças são imprescindíveis para o funcionamento da empresa de fabricação de cimento e cerâmica. Não se justifica que, mesmo depois de reiteradas comunicações formais, procedidas após corretas inspeções, a empresa se mantivesse irregular”. Com esse entendimento, a 4ª Câmara Cível negou provimento ao recurso e manteve a decisão da juíza."
Fonte: TJ-CE
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