Foram definidos nesta quinta-feira (14) os 13 jogadores da seleção brasileira masculina de basquete que disputarão a Copa Latina 2025, nos próximos dias 17, 18 e 19 de agosto, na Cidade do Panamá (Panamá). O torneio quadrangular – com a participação do país anfitrião, Argentina e Uruguai - será o último teste preparatório da amarelinha antes da AmeriCup (Copa América de basquete), que começa logo em seguida, em 22 de agosto, na Nicarágua. A seleção competirá no Panamá com Yago, Alexey, Caio Pacheco, Vitor Benite, Gui Deodato, Georginho, Reynan, Léo Meindl, Lucas Dias, Mãozinha, Nathan Mariano, Bruno Caboclo e Ruan e Nathan Mariano. Com exceção do ala/pivô Nathan Mariano – que disputa o Globl Jam, no Canadá, com a seleção sub 23 – todos os demais embarcarão no próximo sábado (16) para a Cidade do Panamá. Entre os desfalques da seleção brasileira no quadrangular no Panamá estão o ala/pivô Gabriel Jaú, que sofreu um estiramento na coxa esquerda durante os treinos e permanecerá em re...
POLÍTICOS E DROGAS
Alexandre Forte. Advogado. Mestre em Direito.
O horário eleitoral é engraçado. Quase todos os candidatos querem combater as drogas. Sim. Ninguém duvide. As drogas são os novos monstros que devemos combater. Já que não existe mais guerra fria, combatamos o tráfico de drogas. Porque elas estão nas ruas feito centopéias. Além disso, são dotadas de mil asas e tem um manto de invisibilidade.
Os políticos têm razão. É preciso combatê-las. Por isso pedem seu voto caro leitor, eleitor. Querem inclusive criar um Ministério da Segurança Nacional. Agora, sim. O Brasil vai imitar o México. Lá no México o combate ao tráfico de drogas é feito pelo Exército e pela Polícia Federal. E o resultado acaba de ser revelado: dez por cento da polícia federal mexicana está sendo expulsa da corporação por conta do envolvimento com atividades criminosas. E 28.000 pessoas morreram sob a ofensiva do Presidente Calderon.
Talvez este articulista seja pessimista. Nossa Polícia Federal é superpreparada. Assim como o Exército irá desempenhar sua missão com eficiência nas fronteiras. Não duvidamos do empenho desses valorosos brasileiros que compõem tão nobres instituições. Mas, duvidamos, sim, daqueles que apresentam panacéias e em época de eleição e são incapazes de debater temas polêmicos como mostrou o Jornal O Povo em recente matéria.
Ora, se os políticos fogem de debater e opinar sobre questões polêmicas, o que poderemos esperar deles no Congresso Nacional? Terão a necessária independência para defender os interesses do povo brasileiro contra o governante de plantão e contra forças não tão ocultas que ditam as rédeas da política nacional e internacional?
Sem pretensão de endossar a linha do movimento Crítica Radical que prega o voto nulo e o fim do capitalismo – onde não se divisa uma via de transição factível -, o fato é que o Congresso Nacional perdeu a representatividade e a legitimidade que ostentava até meados do século XX. E a única âncora que nos resta é a judicialização da política. A lei da Ficha limpa nada mais é do que o atestado de que os partidos estão partidos em lutas internas. Candidata-se quem puxa votos. Nem que seja Tiririca que deve ser bom humorista, mas não tem vocação parlamentar. Tristes trópicos. Só resta o povo inovar. Sem se deixar cair na ilusão do combate às drogas. De que droga afinal estão falando?
Alexandre Forte. Advogado. Mestre em Direito.
O horário eleitoral é engraçado. Quase todos os candidatos querem combater as drogas. Sim. Ninguém duvide. As drogas são os novos monstros que devemos combater. Já que não existe mais guerra fria, combatamos o tráfico de drogas. Porque elas estão nas ruas feito centopéias. Além disso, são dotadas de mil asas e tem um manto de invisibilidade.
Os políticos têm razão. É preciso combatê-las. Por isso pedem seu voto caro leitor, eleitor. Querem inclusive criar um Ministério da Segurança Nacional. Agora, sim. O Brasil vai imitar o México. Lá no México o combate ao tráfico de drogas é feito pelo Exército e pela Polícia Federal. E o resultado acaba de ser revelado: dez por cento da polícia federal mexicana está sendo expulsa da corporação por conta do envolvimento com atividades criminosas. E 28.000 pessoas morreram sob a ofensiva do Presidente Calderon.
Talvez este articulista seja pessimista. Nossa Polícia Federal é superpreparada. Assim como o Exército irá desempenhar sua missão com eficiência nas fronteiras. Não duvidamos do empenho desses valorosos brasileiros que compõem tão nobres instituições. Mas, duvidamos, sim, daqueles que apresentam panacéias e em época de eleição e são incapazes de debater temas polêmicos como mostrou o Jornal O Povo em recente matéria.
Ora, se os políticos fogem de debater e opinar sobre questões polêmicas, o que poderemos esperar deles no Congresso Nacional? Terão a necessária independência para defender os interesses do povo brasileiro contra o governante de plantão e contra forças não tão ocultas que ditam as rédeas da política nacional e internacional?
Sem pretensão de endossar a linha do movimento Crítica Radical que prega o voto nulo e o fim do capitalismo – onde não se divisa uma via de transição factível -, o fato é que o Congresso Nacional perdeu a representatividade e a legitimidade que ostentava até meados do século XX. E a única âncora que nos resta é a judicialização da política. A lei da Ficha limpa nada mais é do que o atestado de que os partidos estão partidos em lutas internas. Candidata-se quem puxa votos. Nem que seja Tiririca que deve ser bom humorista, mas não tem vocação parlamentar. Tristes trópicos. Só resta o povo inovar. Sem se deixar cair na ilusão do combate às drogas. De que droga afinal estão falando?
O Blog agradece ao advogado Alexandre Forte pela colaboração especial.
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