A redução do pessimismo econômico no exterior e as apostas sobre os juros no Brasil fizeram o dólar ter o segundo dia consecutivo de queda expressiva. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após três altas seguidas. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (23) vendido a R$ 5,13, com recuo de R$ 0,038 (-0,74%). A cotação chegou a iniciar em alta, atingindo R$ 5,18 nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu o movimento após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 5,12. A moeda norte-americana está no menor nível desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 2,29% em abril e de 5,7% em 2024. Na semana passada, o dólar chegou a aproximar-se de R$ 5,30. No mercado de ações, o dia foi mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir durante a tarde, mas não sustentou a alta, por causa da queda do preço do ferro no mercado i
Últimos rounds do ano que termina
"Novembro termina com desabafos públicos de quem, pelo que andou fazendo, deveria falar menos: pela milionésima vez, Fernando Henrique vem a público nos lembrar de que “o PSDB não é só avenida paulista”.
A simples necessidade de repetir a cantilena ao final de cada semana já deveria dar ao ex-presidente – de cuja inteligência ele muito se envaidece – boa medida da inutilidade de contestar a versão. Pegou, brother.
Por falar nele, há noticiário nos blogs sobre uma movimentação de bastidores entre os cardeais do PSDB para fazer de Fernando Henrique o novo presidente da sigla. Se for para acabar de vez com o partido, boa ideia.
Chego a supor que se trata de uma manobra divisionista, promovida por inimigos infiltrados na organização tucana, com o objetivo não declarado de exumar o cadáver das privatizações para implodir de vez aquele partido.
Enquanto isso, um desafeto dele, Ciro Gomes, recebeu de um aliado de seu próprio partido o beijo do Judas. O companheiro apressou-se em antecipar à imprensa que o deputado cearense será aproveitado no ministério de Dilma.
O termo “aproveitado” não é o mais elegante para a ocasião. Sugere um ato inspirado numa mera acomodação de interesses, e não na competência do provável indicado. Pelo visto, há aliados de Ciro soltando óleo na pista dele.
Inicialmente, falou-se em presidência do BNDES. Seria bom para o Nordeste. Fala-se, agora, em BNB. Aí, seria ótimo para os sulistas, pois há muitos que sonham em mandar Ciro Gomes e sua língua de volta para casa.
Aqui na sua casa, o porre da hora é a inutilidade com que o secretário Mauro Filho tenta impor as tecnicalidades de seus argumentos em defesa da indefensável redução de impostos para importação de bebidas alcoólicas.
Alcoolismo não produz riqueza. Gera violência e eleva os gastos públicos com saúde muito acima desse “zero vírgula alguma coisa” em que o secretário pendura seus argumentos. É preciso resgatar essa gente para o século 21!
Já na capital, a primeira partida da disputa pela sucessão municipal foi marcada para o campo do América: jogo rápido, governador e prefeita se apressaram em defender a preservação do local como espaço público.
Na luta para ocupar logo os espaços na área do “adversário”, Cid e Luizianne partiram para uma espécie de “jogo de volta” após a derrota dele, quando se empenhou em cravar um estaleiro na área urbana da capital.
Resultado: Luizianne decidiu que juiz de fora não apita. Adiantou-se numa tabelinha rápida com o ministério da Previdência para fazer um gol de placa e mandou Cid para o chuveiro mai cedo. Se querem brigar, que seja por nós.
Enfim, poderemos, em alguns dias mais, ver confirmados ministros e secretários dos governos eleitos e, aí, esquecer tudo isso para mergulhar no delírio consumista do Natal com ofertas de crédito a perder de vista."
Fonte: Blog do publicitário Ricardo Alcântara
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