Banco Central (BC) revisou de 1,7% para 1,9% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) em 2024. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A previsão consta no relatório de inflação divulgado pela autoridade monetária nesta quinta-feira (28). Na avaliação do Banco Central, a economia brasileira apresentou no início do primeiro trimestre deste ano “dinamismo ligeiramente maior do que o esperado”. As estimativas do BC, no entanto, indicam que o setor agropecuário deverá ter resultados um pouco menores do que em 2023, após uma grande alta observada no ano passado. Inflação Em junho, a projeção do BC é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegue a 4,02% em 12 meses. Segundo o relatório, ao longo dos próximos meses a inflação deve diminuir em um ritmo mais lento. No entanto, há previsão é que os preços continuem a subir acima da meta de inflação de 3%. A projeção do BC é inflação de 3,5% em 2024 e 3,2% para 2025 e 2026.
" As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (PED/RMF) demonstram que, em fevereiro de 2011, a taxa de desemprego total apresenta relativa estabilidade, passando de 8,5%, em janeiro, para os atuais 8,6% da população economicamente ativa (PEA). Esta relativa estabilidade também é percebida nas demais regiões metropolitanas pesquisadas pelo Sistema PED, com exceções de Salvador e Recife, que apresentaram elevação do desemprego, em fevereiro.
O contingente de desempregados foi estimado em 153 mil pessoas, o mesmo contingente de janeiro de 2011. Tal estabilidade se deveu a números idênticos de ocupações eliminadas (24 mil) e de pessoas que saíram do mercado de trabalho da região (24 mil).
Em fevereiro, o nível de ocupação caiu 1,5%, com a redução de 24 mil ocupações, sendo o total de ocupados da RMF estimado em 1.621 mil pessoas, reflexo da eliminação de ocupações nos serviços (17 mil), a segunda redução consecutiva do ano, e no comércio (10 mil). Por outro lado, foram geradas novas ocupações na indústria (1 mil) e no agregado outros setores (2 mil), além da estabilidade na construção civil.
Segundo a posição na ocupação, destacam-se as quedas do nível ocupacional no emprego assalariado (13 mil) e no agregado demais posições (13 mil), que engloba empregadores, donos de negócio familiar, profissionais universitários, trabalhadores familiares sem remuneração, dentre outros. A queda no nível de assalariamento deveu-se à redução do número de ocupados no setor público (7 mil) e no setor privado (6 mil).
O comportamento deste último segmento foi resultado do declínio da ocupação dos empregados sem carteira assinada (8 mil), o que foi atenuado pelo crescimento do assalariamento com carteira (2 mil), que segue em trajetória de crescimento desde agosto do ano passado. Houve também redução entre os empregados domésticos (3 mil) e ampliação do trabalho autônomo (5 mil).
Para o presidente do IDT, De Assis Diniz, 'apesar do momento sazonal da economia, que diminuiu a oferta por trabalho e elevou a pressão por oportunidades, percebe-se que o emprego com carteira mantém a trajetória de crescimento, favorecendo a formalização das relações trabalhistas no mercado de trabalho metropolitano de Fortaleza'."
Fonte: Sine/IDT
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