A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) convoca, neste mês de maio, os motoristas que operam por aplicativos com veículos de final de placa 3 para a realização de vistoria anual. O serviço é realizado na nova sede da Etufor, localizada no Passaré. Em 2025, foram vistoriados um total de 3.610 veículos. Somente em abril, 930 veículos foram considerados aptos para a prestação do serviço de transporte por aplicativo. Os motoristas que operam pelas plataformas devem programar suas vistorias anualmente, conforme o calendário publicado no Diário Oficial do Município, que é divulgado pela Etufor na imprensa, nas redes sociais do órgão e no site da Prefeitura de Fortaleza. O serviço é obrigatório para motoristas que desejem trabalhar por serviços sob demanda e é realizado somente via agendamento. O agendamento deve ser feito exclusivamente pelo site da Etufor . Após este passo, é necessário emitir o documento de arrecadação municipal (DAM) no valor de R$ 134,98, apresen...
O publicitário Ricardo Alcântara repercute em artigo no seu Blog a polêmica matéria da Revista Veja sobre a prefeita Luizianne Lins:
Deu cupim na casa da mãe joaninha
"Pauta Livre acusa a revista Veja de plágio. Na edição desta semana, em matéria que desanca contra a prefeita Luizianne Lins, usa título de artigo recente, anteriormente publicado aqui – “A casa da mãe Joaninha”.
Até aí, dê-lhe o benefício da coincidência. Mas fez pior: o que aqui fora escrito com espírito crítico, mas bom humor, naquela matéria foi aplicado à moda Veja, isto é, com o escárnio indisfarçável de seu viés direitista.
Não vou entrar no mérito das questões levantadas em acusações diretas da revista contra a ação da prefeitura porque não tenho informações suficientes para confirmar as denúncias, nem a revista se preocupou em oferecê-las.
O que mais chamou atenção na matéria foi a forma descuidada com que estabelece ligações perigosas entre atos administrativos e vida privada da prefeita, nelas envolvendo a mãe, o filho e suas prováveis relações íntimas.
Agindo como cupim da vida alheia e sem apresentar indícios substantivos para o que denuncia, a revista involuntariamente reclama menor crédito para as acusações, reforçando seu histórico de torpeza e parcialidade.
A gestão da prefeita é um queijo suíço: para onde se olha, ali está sua inaptidão para o exercício de funções executivas. Suas realizações, por mais que ela conteste, contrariaram as mais modestas expectativas. Isso é fato.
Mas se a matéria de Veja tiver o dedo de quem mais se interessa pelo seu fracasso, cabe, então, o conselho (inútil, talvez, porque gratuito): escolham melhores armas, se não quiserem fabricar uma vítima inoportuna.
É na ausência de um maior esforço planejador e nos descompassos gerenciais nas realizações físicas, nos gargalos da ação social e seus respectivos índices de desempenho, que a oposição deveria se ater.
Com vinte e tantos anos de experiência democrática, a sociedade cada vez menos atenção dedica a esses justiçamentos públicos, quando não se sustentam em fatos comprovados e desvios de maior dimensão.
Escaldada com o ecumenismo com que os escândalos salpicam seus odores igualmente sobre direita e esquerda, a sociedade se orienta por critérios mais pragmáticos e quer saber o que, afinal, cada um tem a lhe oferecer.
Se o comportamento público da prefeita, descuidada na exposição de sua vida privada, dá margem às tentativas de desconstrução moral, que se cuide mais, ela. Mas cuide-se a oposição também para não produzir uma vítima.
Como gestora, Luizianne Lins pode ser um alvo frágil, mesmo cercada de apoios expressivos dentro e fora do seu partido, mas, como vítima, ela já provou capacidade de neutralizar resistências e cooptar apoios. Não é por aí."
Ricardo Alcântara
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