A Polícia Militar do Ceará (PMCE) realizou, na tarde desse sábado (14), a apreensão de uma arma de fogo de fabricação caseira e 14 munições calibre .40 no município de Russas. Um homem foi preso por porte ilegal de arma. A ação envolvendo equipes da Força Tática e do Policiamento Ostensivo Geral (POG) do 1º BPM e equipes de apoio do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRAIO), teve início por volta de 13h20, quando informações repassadas pela Subagência de Inteligência (SAI) do 1º BPM apontavam que um indivíduo estaria circulando armado na localidade de Pitombeira 1. Durante a abordagem, o suspeito não estava com a arma, mas revelou que outro homem apontado por ele, de 22 anos, estaria com o armamento. Com a nova informação, as equipes se dirigiram à Rua Hermínio de Oliveira Brito, no bairro Alto São João. No local, o suspeito de 22 anos, foi abordado do lado de fora da casa. Após negar possuir qualquer armamento, os policiais solicitaram e obtiver...
O publicitário Ricardo Alcântara repercute em artigo no seu Blog a polêmica matéria da Revista Veja sobre a prefeita Luizianne Lins:
Deu cupim na casa da mãe joaninha
"Pauta Livre acusa a revista Veja de plágio. Na edição desta semana, em matéria que desanca contra a prefeita Luizianne Lins, usa título de artigo recente, anteriormente publicado aqui – “A casa da mãe Joaninha”.
Até aí, dê-lhe o benefício da coincidência. Mas fez pior: o que aqui fora escrito com espírito crítico, mas bom humor, naquela matéria foi aplicado à moda Veja, isto é, com o escárnio indisfarçável de seu viés direitista.
Não vou entrar no mérito das questões levantadas em acusações diretas da revista contra a ação da prefeitura porque não tenho informações suficientes para confirmar as denúncias, nem a revista se preocupou em oferecê-las.
O que mais chamou atenção na matéria foi a forma descuidada com que estabelece ligações perigosas entre atos administrativos e vida privada da prefeita, nelas envolvendo a mãe, o filho e suas prováveis relações íntimas.
Agindo como cupim da vida alheia e sem apresentar indícios substantivos para o que denuncia, a revista involuntariamente reclama menor crédito para as acusações, reforçando seu histórico de torpeza e parcialidade.
A gestão da prefeita é um queijo suíço: para onde se olha, ali está sua inaptidão para o exercício de funções executivas. Suas realizações, por mais que ela conteste, contrariaram as mais modestas expectativas. Isso é fato.
Mas se a matéria de Veja tiver o dedo de quem mais se interessa pelo seu fracasso, cabe, então, o conselho (inútil, talvez, porque gratuito): escolham melhores armas, se não quiserem fabricar uma vítima inoportuna.
É na ausência de um maior esforço planejador e nos descompassos gerenciais nas realizações físicas, nos gargalos da ação social e seus respectivos índices de desempenho, que a oposição deveria se ater.
Com vinte e tantos anos de experiência democrática, a sociedade cada vez menos atenção dedica a esses justiçamentos públicos, quando não se sustentam em fatos comprovados e desvios de maior dimensão.
Escaldada com o ecumenismo com que os escândalos salpicam seus odores igualmente sobre direita e esquerda, a sociedade se orienta por critérios mais pragmáticos e quer saber o que, afinal, cada um tem a lhe oferecer.
Se o comportamento público da prefeita, descuidada na exposição de sua vida privada, dá margem às tentativas de desconstrução moral, que se cuide mais, ela. Mas cuide-se a oposição também para não produzir uma vítima.
Como gestora, Luizianne Lins pode ser um alvo frágil, mesmo cercada de apoios expressivos dentro e fora do seu partido, mas, como vítima, ela já provou capacidade de neutralizar resistências e cooptar apoios. Não é por aí."
Ricardo Alcântara
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