A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) convoca, neste mês de maio, os motoristas que operam por aplicativos com veículos de final de placa 3 para a realização de vistoria anual. O serviço é realizado na nova sede da Etufor, localizada no Passaré. Em 2025, foram vistoriados um total de 3.610 veículos. Somente em abril, 930 veículos foram considerados aptos para a prestação do serviço de transporte por aplicativo. Os motoristas que operam pelas plataformas devem programar suas vistorias anualmente, conforme o calendário publicado no Diário Oficial do Município, que é divulgado pela Etufor na imprensa, nas redes sociais do órgão e no site da Prefeitura de Fortaleza. O serviço é obrigatório para motoristas que desejem trabalhar por serviços sob demanda e é realizado somente via agendamento. O agendamento deve ser feito exclusivamente pelo site da Etufor . Após este passo, é necessário emitir o documento de arrecadação municipal (DAM) no valor de R$ 134,98, apresen...
" Discutir um novo modelo de economia preocupado com a sustentabilidade e com a ecologia é uma necessidade que o Parlamento cearense coloca em evidência nesta segunda e terça-feira (30 e 31 de maio) na 3ª edição do Fórum de Ideias Inovadoras em Políticas Públicas (FIP).
Promovido pelo Instituto de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp), o evento tem como tema “Economia verde: uma agenda nas esferas públicas e privadas”.
Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Cláudio (PSB), o tema está na agenda nacional. “O Parlamento está associado aos governos Federal e Estadual para reproduzir uma nova consciência ambiental e direcionar nossa política de desenvolvimento”, disse.
Na abertura da programação de palestras de hoje, que tratou do desenvolvimento sustentável e políticas públicas, o ex-deputado federal Ciro Gomes destacou a importância de substituir a visão fragmentada de crescimento econômico aliado ao meio ambiente por uma concepção holística do tema.
Para Ciro, planejar o País é fundamental na definição de um projeto estratégico que deve nascer com uma forte taxa de legitimação de vários segmentos sociais e ainda apontar objetivos no curto, médio e longos prazos.
Citando a recente votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Ciro disse que resumir o debate de sustentabilidade ao confronto ruralista versus ambientalistas é simplificar o tema. “Isso não vai funcionar nunca. É um olhar fragmentário que impede o debate correto de questões como energia, emissão de gases poluentes e produção de manufaturados”, comentou.
Ele criticou a importação de códigos e valores internacionais, especialmente norte-americanos, que não refletem a realidade brasileira e nem os anseios das novas gerações do País. O ex-deputado federal lamentou ainda a mudança de foco da busca por felicidade. Segundo ele, esta necessidade de ser feliz está hoje muito centrada no “ter”, alimentada por uma expectativa de consumo nunca acessível pela renda sempre exígua da maior parte da população.
“Se ser feliz é consumir um padrão mundialmente comunicado para ser aceito pelo grupo social, o desafio é dar conteúdo prático à dimensão do desenvolvimento sustentável. É buscar a otimização no curto prazo dos recursos naturais. É preciso ampliar a grande pergunta que hoje se impõe: o quanto custa? Precisamos saber também se determinada prática é amistosa ao meio ambiente e a quem beneficia. Precisamos superar o debate fragmentado e encontrar quais políticas são mais úteis para a sociedade e mais toleráveis ao meio ambiente”, defendeu.
O presidente do Inesp, Paulo Linhares, adiantou que nos próximos dias 9 e 10 de junho o debate do Fórum será sobre a política de audiovisual do País, com a presença da ministra da Cultura Ana Holanda. Nas edições anteriores, o FIP tratou sobre mobilidade urbana e sobre crescimento com equidade social sempre buscando discutir temas relevantes à sociedade cearense. "
Promovido pelo Instituto de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp), o evento tem como tema “Economia verde: uma agenda nas esferas públicas e privadas”.
Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Cláudio (PSB), o tema está na agenda nacional. “O Parlamento está associado aos governos Federal e Estadual para reproduzir uma nova consciência ambiental e direcionar nossa política de desenvolvimento”, disse.
Na abertura da programação de palestras de hoje, que tratou do desenvolvimento sustentável e políticas públicas, o ex-deputado federal Ciro Gomes destacou a importância de substituir a visão fragmentada de crescimento econômico aliado ao meio ambiente por uma concepção holística do tema.
Para Ciro, planejar o País é fundamental na definição de um projeto estratégico que deve nascer com uma forte taxa de legitimação de vários segmentos sociais e ainda apontar objetivos no curto, médio e longos prazos.
Citando a recente votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Ciro disse que resumir o debate de sustentabilidade ao confronto ruralista versus ambientalistas é simplificar o tema. “Isso não vai funcionar nunca. É um olhar fragmentário que impede o debate correto de questões como energia, emissão de gases poluentes e produção de manufaturados”, comentou.
Ele criticou a importação de códigos e valores internacionais, especialmente norte-americanos, que não refletem a realidade brasileira e nem os anseios das novas gerações do País. O ex-deputado federal lamentou ainda a mudança de foco da busca por felicidade. Segundo ele, esta necessidade de ser feliz está hoje muito centrada no “ter”, alimentada por uma expectativa de consumo nunca acessível pela renda sempre exígua da maior parte da população.
“Se ser feliz é consumir um padrão mundialmente comunicado para ser aceito pelo grupo social, o desafio é dar conteúdo prático à dimensão do desenvolvimento sustentável. É buscar a otimização no curto prazo dos recursos naturais. É preciso ampliar a grande pergunta que hoje se impõe: o quanto custa? Precisamos saber também se determinada prática é amistosa ao meio ambiente e a quem beneficia. Precisamos superar o debate fragmentado e encontrar quais políticas são mais úteis para a sociedade e mais toleráveis ao meio ambiente”, defendeu.
O presidente do Inesp, Paulo Linhares, adiantou que nos próximos dias 9 e 10 de junho o debate do Fórum será sobre a política de audiovisual do País, com a presença da ministra da Cultura Ana Holanda. Nas edições anteriores, o FIP tratou sobre mobilidade urbana e sobre crescimento com equidade social sempre buscando discutir temas relevantes à sociedade cearense. "
Fonte: AL-CE
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