APolícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde desta terça-feira (23), mais de 17 quilos de drogas durante uma fiscalização de enfrentamento ao crime na BR-222, no km 60, no município de São Gonçalo do Amarante (CE). Por volta das 12h15, policiais rodoviários federais realizavam fiscalização de transporte coletivo de passageiros quando abordaram um ônibus interestadual que trafegava no sentido decrescente da rodovia, com destino à capital cearense. O coletivo transportava cerca de 30 passageiros. Durante os procedimentos de fiscalização, que incluíram a verificação de passageiros e bagagens, os policiais localizaram entorpecentes escondidos na bagagem pessoal de um casal que viajava junto. Os envolvidos, um homem e uma mulher, ambos com 30 anos de idade e naturais do estado do Amazonas, não possuíam antecedentes criminais. Na bagagem foram encontrados 7,63 kg de maconha do tipo skunk , 3,98 kg de cloridrato de cocaína e 5,62 kg de pasta base de cocaína, acondicionado...
A compra da Ypióca pela multinacional britânica Diageo, aliada ao reconhecimento da origem brasileira do produto nos EUA, devem dar força à expansão da bebida no exterior.
O presidente do Ibrac (Instituto Brasileira da Cachaça), Vicente Bastos, ilustra o potencial de crescimento fora do país com uma comparação ao desenvolvimento da tequila para uma bebida de apelo mundial.
"[o negócio] acena para amadurecimento da categoria como ocorreu com a tequila há 30 anos atrás. A tequila tinha preços médios muito baixos, pouca diferenciação, produtos com valor médio pequeno e houve processo de organização do mercado", afirma Bastos.
A aposta agora é que a estrutura de grupos de peso no mercado mundial ajude a cachaça a repetir o feito. A Diageo distribui mais de 15 marcas de bebidas, entre elas Smirnoff e Johnnie Walker, e é a maior em destilados no mundo.
A empresa fechou nesta semana a compra da Ypióca por R$ 900 milhões. A aquisição da marca nacional pela britânica aconteceu menos de um ano após a compra da Sagatiba pela italiana Campari.
Soma-se ao reforço das multinacionais ao setor da cachaça o reconhecimento da origem brasileira da bebida nos EUA. O acordo foi anunciado na visita da presidente Dilma Rousseff ao país, em maio, e atendeu a uma reivindicação de anos do setor. Antes dele, a bebida era chamada de rum brasileiro no país.
As exportações da cachaça brasileira vêm crescendo cerca de 7% ao ano em valores. No ano passado, a alta foi de 8,35% e o principal destino foi a Alemanha, que representou cerca de 19% desse bolo.
O avanço na medida em valores aconteceu apesar de uma queda de cerca de 6% no volume exportado no ano passado, o que sugere maior valor agregado ao produto.
Para Bastos, a ideia de evolução do mercado não está ligada apenas ao crescimento do volume, mas a uma valorização da bebida, com diferenciação de produto.
Segundo o consultor Adalberto Viviani, especializado no setor de bebidas, não houve ainda um trabalho forte de repercussão no exterior com marca de cachaça, apenas algumas tentativas.
"Temos ainda hoje que a maior marca de cachaça é a cachaça. Não temos uma marca mundial. Quem trabalhar melhor leva esse segmento", afirma. O investimento, segundo ele, está mais restrito ao ponto de venda e não ao trabalho de fortalecimento da marca.
Embora a Diageo tenha enfatizado o potencial do mercado nacional na compra da Ypióca, o aproveitamento de sua rede de distribuição é um caminho natural mais adiante.
Em entrevista sobre a transação, o presidente da empresa no país, Otto von Sothen, destacou o reconhecimento dos EUA como um importante passo para o setor e um mercado com grande potencial para a expansão da Ypióca.
Fonte: Portal Folha.com
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