O Bahia derrotou o Santos por 2 a 0, neste domingo na Fonte Nova, em Salvador, e ganhou força na luta por vaga para próxima edição da Copa Libertadores. O triunfo do tricolor baiano na 21ª rodada do Campeonato Brasileiro foi construído graças a gols do lateral Luciano Juba e do atacante uruguaio Lucho Rodríguez. Após vencer a segunda consecutiva na competição nacional, a equipe comandada pelo técnico Rogério Ceni chegou aos 36 pontos, garantindo a 4ª colocação da classificação. Já o Peixe continua muito próximo da zona do rebaixamento após o revés fora de casa. O time de Neymar está na 15ª colocação com 21 pontos. Revés vascaíno Quem também está lutando para se afastar do Z4 é o Vasco da Gama. Em partida transmitida ao vivo pela Rádio Nacional , o Cruzmaltino foi superado pelo placar de 3 a 2 pelo Corinthians em pleno estádio de São Januário para permanecer com 19 pontos na 16ª colocação. Mesmo atuando na condição de visitante, o Timão, que é comandado pelo técnico Dor...
A compra da Ypióca pela multinacional britânica Diageo, aliada ao reconhecimento da origem brasileira do produto nos EUA, devem dar força à expansão da bebida no exterior.
O presidente do Ibrac (Instituto Brasileira da Cachaça), Vicente Bastos, ilustra o potencial de crescimento fora do país com uma comparação ao desenvolvimento da tequila para uma bebida de apelo mundial.
"[o negócio] acena para amadurecimento da categoria como ocorreu com a tequila há 30 anos atrás. A tequila tinha preços médios muito baixos, pouca diferenciação, produtos com valor médio pequeno e houve processo de organização do mercado", afirma Bastos.
A aposta agora é que a estrutura de grupos de peso no mercado mundial ajude a cachaça a repetir o feito. A Diageo distribui mais de 15 marcas de bebidas, entre elas Smirnoff e Johnnie Walker, e é a maior em destilados no mundo.
A empresa fechou nesta semana a compra da Ypióca por R$ 900 milhões. A aquisição da marca nacional pela britânica aconteceu menos de um ano após a compra da Sagatiba pela italiana Campari.
Soma-se ao reforço das multinacionais ao setor da cachaça o reconhecimento da origem brasileira da bebida nos EUA. O acordo foi anunciado na visita da presidente Dilma Rousseff ao país, em maio, e atendeu a uma reivindicação de anos do setor. Antes dele, a bebida era chamada de rum brasileiro no país.
As exportações da cachaça brasileira vêm crescendo cerca de 7% ao ano em valores. No ano passado, a alta foi de 8,35% e o principal destino foi a Alemanha, que representou cerca de 19% desse bolo.
O avanço na medida em valores aconteceu apesar de uma queda de cerca de 6% no volume exportado no ano passado, o que sugere maior valor agregado ao produto.
Para Bastos, a ideia de evolução do mercado não está ligada apenas ao crescimento do volume, mas a uma valorização da bebida, com diferenciação de produto.
Segundo o consultor Adalberto Viviani, especializado no setor de bebidas, não houve ainda um trabalho forte de repercussão no exterior com marca de cachaça, apenas algumas tentativas.
"Temos ainda hoje que a maior marca de cachaça é a cachaça. Não temos uma marca mundial. Quem trabalhar melhor leva esse segmento", afirma. O investimento, segundo ele, está mais restrito ao ponto de venda e não ao trabalho de fortalecimento da marca.
Embora a Diageo tenha enfatizado o potencial do mercado nacional na compra da Ypióca, o aproveitamento de sua rede de distribuição é um caminho natural mais adiante.
Em entrevista sobre a transação, o presidente da empresa no país, Otto von Sothen, destacou o reconhecimento dos EUA como um importante passo para o setor e um mercado com grande potencial para a expansão da Ypióca.
Fonte: Portal Folha.com
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