Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal a suspensão imediata do Concurso Público Unificado (CNU) de 2025, cujo edital foi divulgado em 30 de junho. O órgão aponta que o certame foi lançado sem a correção das falhas estruturais apontadas em ação civil pública ajuizada há uma semana e sem adoção de medidas capazes de garantir o cumprimento efetivo das cotas raciais no certame. Para o MPF, a suspensão imediata do concurso pode evitar prejuízos à efetividade da política de ações afirmativas e aos candidatos cotistas. Embora mencione a ampliação do percentual de cotas, conforme prevê a Lei n. 15.142/2025 (nova lei de cotas), o novo edital mantém uma série de problemas já registrados na primeira edição do CNU, em 2024. Há previsão para sorteio de vagas para aplicação proporcional das cotas raciais nos casos em que o número de vagas ofertadas for inferior ao mínimo legal, sem transparência quanto aos critérios adotados nem mecanismos de controle exte...
A Sessão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na tarde desta terça-feira (29) teve que ser encerrada antecipadamente após uma discussão entre o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas (MPC), Gleydson Alexandre, e o presidente da casa, Valdomiro Távora.
O embate teve início após o procurador-geral, que irá deixar o cargo na próxima sexta-feira, fazer um discurso de despedida, onde acusava o atual presidente do TCE de prejudicar por diversas vezes o seu trabalho.
De acordo com Gleydson Alexandre, o presidente "nunca viu o Ministério Público (MP) como um parceiro e sim como um inimigo". O procurador-geral também acusou o Valdomiro Távora de ser o autor intelectual da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz o número de procuradores do MP de seis para três.
Por sua vez, o presidente da Casa passou a rebater as crítica, argumentando que o procurador não perdia uma oportunidade para atacá-lo. "Vossa Excelência como sempre não pede uma oportunidade de me atacar".
Após a troca de farpas, Valdomiro Távora prosseguiu com a sessão, não dando a palavra para o procurador-geral, que passou a pedir insistentemente a fala. Não obtendo sucesso, Gleydson Alexandre informou que iria deixar a sessão, fazendo com que os trabalhos fossem encerrados.
Por conta do encerramento antecipado da sessão, o pleno do TCE não votou a medida cautelar que suspendeu a licitação para construção do anexo II do Palácio do Governo. A medida foi concedida pela conselheira Soraia Victor, relatora do caso, na última sexta-feira (25).
A medida cautelar deve ser votada agora somente na próxima reunião do pleno do Tribunal de Contas, que ocorre na terça-feira (5).
Com informações do Portal Diário do Nordeste Online.
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