Nos seis primeiros meses deste ano, foram apreendidas mais de 3.500 armas de fogo — uma média de 20 armas por dia no estado Em continuidade às ações de combate à criminalidade no Ceará, o trabalho das Forças de Segurança vinculadas à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) resultou na apreensão de 3.544 armas de fogo no 1º semestre de 2025. O quantitativo representa um aumento de 8,7% quando comparado com os seis primeiros meses de 2024, quando foram apreendidos 3.260 armamentos no estado. Em média, 19,5 armas foram apreendidas por dia de janeiro a junho de 2025. Os dados foram extraídos e compilados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), da SSPDS. O secretário da SSPDS, Roberto Sá, destacou o empenho dos agentes de Segurança Pública para esse resultado. “Terminamos o primeiro semestre de 2025 com um aumento de 8,7% na apreensão de armas de fogo, que é o instrumento mais usado no Brasil para cometer assassin...
A juíza Fabrícia Ferreira de Freitas manteve o afastamento temporário do prefeito de Madalena, Zarlul Kalil Filho, bem como de outros 26 agentes públicos, entre os quais estão a primeira-dama e secretária de Ação Social, Sandra Kalil; o procurador-geral do Município, Lucas Vale Menescal; a ex-prefeita e secretária de Tursimo, Antônia Lima; e todo o primeiro escalão da atual gestão. Eles são acusados de diversas fraudes em licitações públicas. A decisão da Justiça, proferida nessa quinta-feira (21), atende ao pedido do Ministério Público do Estado do Ceará, que havia ajuizado uma ação civil pública no último dia 19 por intermédio da promotora de Justiça Alessandra Gomes Loreto.
Eles devem ficar afastados por mais 90 dias, a contar da próxima segunda-feira (25), quando se encerra o período de 180 dias do primeiro afastamento. O MPCE solicitou a prorrogação do prazo por conta de graves denúncias dando conta de que os referidos gestores, embora afastados, continuam exercendo influência política e ameaças em desfavor de pessoas que se opõem ao retorno deles aos cargos, icluindo agentes políticos. Os fatos estão sendo investigados pelo MPCE, que apresentou diversos depoimentos os quais fundamentam o pedido.
Entre as fraudes cometidas por eles, estão: ausência de publicidade das licitações perante o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM); inexistência de numeração de folhas em documentos informados ao TCM como finalizados; falta de assinatura de contratantes e gestores em licitações já em andamento; ausência de parecer jurídico em licitação finalizada ou retroativa, etc.
Cabe ressaltar que, em novembro do ano passado, a Prefeitura de Madalena foi um dos alvos de uma operação desencadeada pelo MPCE para investigar fraudes licitatórias cujos contratos chegam a R$ 6,9 milhões. Na ocasião, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, em parceria com a Polícia Civil, e toda a cúpula da Prefeitura foi afastada.
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