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Exportações brasileiras para os EUA caíram pela metade desde 2001 Vendas para americanos passaram de 24,4% para 12%

  Ao longo dos anos, os Estados Unidos perderam relevância na pauta de comércio do Brasil. De 2001 a 2024, a participação americana no total de exportações brasileiras regrediu de 24,4% para 12,2%, ou seja, caiu praticamente à metade. Os números que mostram esse comportamento fazem parte do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), estudo mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta segunda-feira (14). Enquanto a participação americana nas nossas exportações caiu 51%, a da China, atualmente o principal parceiro comercial do Brasil, aumentou mais de oito vezes, indo de 3,3% para 28% no período de 2001 a 2024. A União Europeia com menos 44% e a América do Sul, menos 31%, também perderam espaço para o gigante asiático no intervalo de 23 anos. Mesmo com esses dois grupos de países perdendo participação, ainda ficam na frente dos Estados Unidos. Participação nas exportações brasileiras: China: 28% União Europeia: 14,3% América do Sul...

Exposição "It Was Amazon" tem abertura neste sábado, 6/8, no Sobrado José Lourenço

O Sobrado Dr. José Lourenço, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), recebe neste mês nova exposição intitulada "It Was Amazon", contendo 16 desenhos do artista Jaider Esbell, índio do povo Makuxi do estado de Roraima. A abertura da exposição acontece neste, sábado, 6/8, às 10h, no próprio equipamento, com presença do autor das obras, para um bate-papo na atividade intitulada "Café do Zé". Entrada franca. 

A exposição "It Was Amazon" ou "Era uma vez a Amazônia" é uma coleção de obras de arte indígena contemporânea, que tem como objetivo atingir todo o território nacional ao longo de dois anos. O Ceará é o terceiro estado a receber a mostra que inclui, além das obras, a presença física, a voz do artista, como parte da itinerância. São 16 obras, desenhos elaborados com técnica livre em papel canson preto em tamanho A3 com tinta branca de caneta posca, japonesa. Carregada de significados visuais, a coleção traz todas as forças da floresta, dos seres e mundos da Pan-Amazônia.
 
"Amazônia mundial, um lugar exuberante e plural, que vive a harmonia do equilíbrio com feridas cancerígenas provocadas pela corrida ao desenvolvimento. A catástrofe vem, é breve. Lá está o homem local, está o homem global, pois em ciclo, não há começo ou fim", antecipa o artista que é geógrafo especialista e vive na cidade desde os 18 anos. Vindo da terra ancestral de seu povo, hoje Terra indígena Raposa-Serra do Sol, demarcada e homologada, Esbell não deixa sua aldeia, leva-a ao mundo, com arte.

Amazônia viva e agonizante

O artista rebate que sua obra seja denuncia pura ou mero sensacionalismo. Ao integrar-se fisicamente na mostra, acredita ir muito além do encantamento, deslumbramento, ausência total de sentimentos, angústias ou alívios contemplativos. O artista fala de uma Amazônia atual, viva e agonizante, mostra um leque sortido de variedades antigas. 

Realidades incontestáveis e contestáveis sim, traduzidas em fatos, mitologias vivas e o novo índio como possível, estando excluído sendo peça central, fundamental. O artista defende e tenta evidenciar que seu trabalho de comunicação com arte transpõe qualquer limite ou categorização. 

Para o índio que já ensinou e expôs no Estados Unidos (Pitzer College, 2013) e hoje é um dos artistas mais influentes do Brasil (prêmio PIPA), ter tais habilidades não são meros merecimentos, é missão assumida, coisa de ancestralidade. 

O "novo" índio. completa o artista, não está mais no imaginário, ele está em todos os lugares, na cidade especialmente, firme no seu tempo e conectado nas redes plurais da contemporaneidade projetando-se em bloco. O novo índio aceita e contribui com as modernas tecnologias, com a ciência seja escrevendo, falando ou meramente existindo. Ele preserva e polui, consome e quer dignidade, merece continuar assim, feliz, vivendo numa floresta viva, também. 

Esbell, sobrenome de origem francesa leva ainda mais o visitante a furar os cercos das limitações e des-romantizar, de vez, o caos impresso nas láureas, pelo tempo. Provocação? Talvez. O artista convida a população cearense e turistas a uma conversar silenciosa diante das obras físicas. "Talvez nos vejamos como parte do problema, sem dúvida somos parte fundamental das soluções", alerta.

SERVIÇO

Abertura da exposição "It Was Amazon", com Jaider Esbell
Data: Sábado, 6 de agosto
Hora: 10h
Local: Sobrado dr. José Lourenço (Rua Major Facundo, 154, Centro)
Contato: (85) 3101.8826

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