O novo Cartão Nacional de Saúde (CNS), a partir de agora, passa a exibir nome e CPF no lugar do antigo número. A mudança foi anunciada nesta terça-feira (16) pelos ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A previsão é que 111 milhões de cadastros sejam inativados até abril de 2026 – desde julho, 54 milhões já foram suspensos. Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que pacientes sem CPF continuam sendo atendidos normalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Não estamos deixando ninguém para trás. As pessoas que não têm CPF ainda vão continuar a ser atendidas”, disse. “Não há sistema nacional de saúde público que tenha o volume, a diversidade e a complexidade dos dados que tem o SUS”, completou. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Higienização Para tornar a unificação possível, a pasta iniciou uma espécie de limpeza da base de cadastros de usuários do SUS, conhecida como CadSUS. Desde ent...
Em sua 15ª edição e com o tema “Chega de Mão Grande”, projeto, que tem à frente no Ceará a Associação dos Jovens Empresários (AJE) Fortaleza, acontecerá com diversas lojas do Shopping Iguatemi. Objetivo é levar a população a refletir sobre o impacto da corrupção e a importância do retorno dos impostos
O Feirão do Imposto chega a 15ª edição em 2017 e já tem data marcada em Fortaleza. Será no dia 26 de maio, com o tema “Chega de Mão Grande”, uma ação contra a corrupção e a favor do retorno dos impostos. Realizado em mais de 100 cidades brasileiras com a proposta de informar a população sobre a alta carga tributária que incide em produtos e serviços no País, o 15º Feirão do Imposto acontecerá, neste ano, em parceria com o Shopping Iguatemi e lojas que fazem parte do estabelecimento. Dentre as confirmadas para ação estão: Itamaraty, Extrafarma, Frikotes concept, Frikotes 1 etapa, Scala, Feitiço, Via Direta, Contém 1g, Mmartan, Ezams. Cada loja calculará o seu imposto – que será retirado do produto-, pois cada uma tem um sistema de tributação diferente dependendo do porte. Nacionalmente, a ação acontece dia 27 de maio, em mais de 100 cidades do Brasil.
De acordo com o coordenador-geral da AJE, Fernando Laureano, “cada lojista colocará a seu critério a quantidade de produtos sem impostos. Não é uma liquidação e sim uma campanha de conscientização e cidadania, por isso que os produtos são limitados”. A ação acontecerá de 10 às 15 horas.
Na edição 2016 do Feirão, o trabalho de conscientização teve como foco à ausência de retorno adequado dos tributos que são recolhidos pela sociedade. “Situação visivelmente acarretada pela má gestão dos recursos, assim como pela corrupção sistematizada”, destacou a coordenadora nacional do Feirão do Imposto, Silvia Wilbert. Por causa desse objetivo, a campanha teve como símbolo o ‘Bumerangue’, que é um objeto de arremesso conhecido no mundo todo por retornar ao seu marco inicial.
O Feirão do Imposto tem sido desenvolvido por meio de ações e atividades de alerta como venda de combustíveis e itens alimentícios com impostos subsidiados, exposição de produtos com e sem valor de impostos, sorteio do direito de compra de carros, motos e eletrodomésticos com tributos totalmente subsidiados, corridas, happy hour “sem imposto”, instalação de impostômetro etc.
O projeto Feirão do Imposto foi criado em 2003, na cidade de Joinville (SC) pelo Núcleo de Jovens Empresários da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), que mobilizou a sociedade civil joinvilense para informar e, sobretudo, educar a população a respeito do quanto se paga em impostos. A partir dessa mobilização, o Feirão se tornou uma ação nacional, desenvolvida anualmente pela Conaje, para conscientizar se quanto se paga em impostos e acompanhar a destinação dos tributos.
Resultados
A Conaje, os movimentos estaduais e os parceiros na realização do Feirão do Imposto já conseguiram alcançar importantes resultados para reduzir a carga tributária brasileira, além de conscientizar, a cada ano, uma grande parcela da população. Entre os resultados estão a Lei 12.741 (Lei da Transparência), que instituiu a discriminação dos impostos nas notas e cupons fiscais, e a Lei 12.839, que estabeleceu a retirada de impostos federais que incidem em produtos da cesta básica.
Em agosto de 2014, também foi sancionada a Lei Complementar 147/1, que universaliza o acesso ao Simples Nacional ou Supersimples. A lei prevê a unificação do pagamento de oito tributos cobrados pela União, estados e municípios das micro e pequenas empresas. Conhecida também como Lei da Micro e Pequena Empresa, a medida foi apoiada desde o início pela Conaje, que participou das articulações desde o lançamento do projeto até a sanção da lei complementar.
Situação no Brasil
Segundo a Organização de Transparência Internacional, o Brasil piorou três posições no ranking sobre a percepção da corrupção no mundo em 2015, ficando na 79ª posição entre 176 países, ao lado de China, Índia e Bielorússia. O estudo leva em conta outros 13 levantamentos relacionados a corrupção realizados por instituições como Banco Mundial, World Justice Project e Global Insight.
A corrupção interfere no retorno dos impostos em benefícios para a sociedade, porque retira investimentos em áreas essenciais como saúde, segurança e educação. De acordo com a Organização das Nações Unidas, estima-se que, aproximadamente, R$ 200 bilhões são desviados no Brasil, por ano. Este valor significa três vezes o orçamento da saúde ou educação, e cinco vezes o orçamento da segurança pública.
A corrupção também afeta a competitividade das empresas, sendo que o Brasil perdeu mais seis posições no ranking das economias mais competitivas do mundo, caindo para a 81ª colocação em 2016. O ranking avalia 138 países e foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). O levantamento é um termômetro do nível de produtividade e das condições oferecidas pelos países para gerar oportunidades e para que as empresas possam obter sucesso. Além disso, a corrupção atrapalha o desenvolvimento econômico e social. Pesquisas revelam que quanto maior o índice de corrupção, maior será a desigualdade e menor será o desenvolvimento.
SERVIÇO
15ª edição do Feirão do Imposto em Fortaleza
Dia: 26 de maio de 2017
Local: Shopping Iguatemi
Horário: das 10 às 15 horas
O Feirão do Imposto chega a 15ª edição em 2017 e já tem data marcada em Fortaleza. Será no dia 26 de maio, com o tema “Chega de Mão Grande”, uma ação contra a corrupção e a favor do retorno dos impostos. Realizado em mais de 100 cidades brasileiras com a proposta de informar a população sobre a alta carga tributária que incide em produtos e serviços no País, o 15º Feirão do Imposto acontecerá, neste ano, em parceria com o Shopping Iguatemi e lojas que fazem parte do estabelecimento. Dentre as confirmadas para ação estão: Itamaraty, Extrafarma, Frikotes concept, Frikotes 1 etapa, Scala, Feitiço, Via Direta, Contém 1g, Mmartan, Ezams. Cada loja calculará o seu imposto – que será retirado do produto-, pois cada uma tem um sistema de tributação diferente dependendo do porte. Nacionalmente, a ação acontece dia 27 de maio, em mais de 100 cidades do Brasil.
De acordo com o coordenador-geral da AJE, Fernando Laureano, “cada lojista colocará a seu critério a quantidade de produtos sem impostos. Não é uma liquidação e sim uma campanha de conscientização e cidadania, por isso que os produtos são limitados”. A ação acontecerá de 10 às 15 horas.
Na edição 2016 do Feirão, o trabalho de conscientização teve como foco à ausência de retorno adequado dos tributos que são recolhidos pela sociedade. “Situação visivelmente acarretada pela má gestão dos recursos, assim como pela corrupção sistematizada”, destacou a coordenadora nacional do Feirão do Imposto, Silvia Wilbert. Por causa desse objetivo, a campanha teve como símbolo o ‘Bumerangue’, que é um objeto de arremesso conhecido no mundo todo por retornar ao seu marco inicial.
O Feirão do Imposto tem sido desenvolvido por meio de ações e atividades de alerta como venda de combustíveis e itens alimentícios com impostos subsidiados, exposição de produtos com e sem valor de impostos, sorteio do direito de compra de carros, motos e eletrodomésticos com tributos totalmente subsidiados, corridas, happy hour “sem imposto”, instalação de impostômetro etc.
O projeto Feirão do Imposto foi criado em 2003, na cidade de Joinville (SC) pelo Núcleo de Jovens Empresários da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), que mobilizou a sociedade civil joinvilense para informar e, sobretudo, educar a população a respeito do quanto se paga em impostos. A partir dessa mobilização, o Feirão se tornou uma ação nacional, desenvolvida anualmente pela Conaje, para conscientizar se quanto se paga em impostos e acompanhar a destinação dos tributos.
Resultados
A Conaje, os movimentos estaduais e os parceiros na realização do Feirão do Imposto já conseguiram alcançar importantes resultados para reduzir a carga tributária brasileira, além de conscientizar, a cada ano, uma grande parcela da população. Entre os resultados estão a Lei 12.741 (Lei da Transparência), que instituiu a discriminação dos impostos nas notas e cupons fiscais, e a Lei 12.839, que estabeleceu a retirada de impostos federais que incidem em produtos da cesta básica.
Em agosto de 2014, também foi sancionada a Lei Complementar 147/1, que universaliza o acesso ao Simples Nacional ou Supersimples. A lei prevê a unificação do pagamento de oito tributos cobrados pela União, estados e municípios das micro e pequenas empresas. Conhecida também como Lei da Micro e Pequena Empresa, a medida foi apoiada desde o início pela Conaje, que participou das articulações desde o lançamento do projeto até a sanção da lei complementar.
Situação no Brasil
Segundo a Organização de Transparência Internacional, o Brasil piorou três posições no ranking sobre a percepção da corrupção no mundo em 2015, ficando na 79ª posição entre 176 países, ao lado de China, Índia e Bielorússia. O estudo leva em conta outros 13 levantamentos relacionados a corrupção realizados por instituições como Banco Mundial, World Justice Project e Global Insight.
A corrupção interfere no retorno dos impostos em benefícios para a sociedade, porque retira investimentos em áreas essenciais como saúde, segurança e educação. De acordo com a Organização das Nações Unidas, estima-se que, aproximadamente, R$ 200 bilhões são desviados no Brasil, por ano. Este valor significa três vezes o orçamento da saúde ou educação, e cinco vezes o orçamento da segurança pública.
A corrupção também afeta a competitividade das empresas, sendo que o Brasil perdeu mais seis posições no ranking das economias mais competitivas do mundo, caindo para a 81ª colocação em 2016. O ranking avalia 138 países e foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). O levantamento é um termômetro do nível de produtividade e das condições oferecidas pelos países para gerar oportunidades e para que as empresas possam obter sucesso. Além disso, a corrupção atrapalha o desenvolvimento econômico e social. Pesquisas revelam que quanto maior o índice de corrupção, maior será a desigualdade e menor será o desenvolvimento.
SERVIÇO
15ª edição do Feirão do Imposto em Fortaleza
Dia: 26 de maio de 2017
Local: Shopping Iguatemi
Horário: das 10 às 15 horas