Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifesta preocupação com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu pontos da Lei 14.784/2023. A decisão reonera a folha de pagamento de diversos setores produtivos, medida prejudicial para o ambiente econômico do País, e traz grave insegurança jurídica. De acordo com a CNI, o Congresso Nacional, ao apreciar o tema no fim de 2023, decidiu pela manutenção do incentivo até 2027. Para o setor industrial, ao suspender a desoneração da folha de pagamento das empresas, a decisão do STF aumenta o custo da mão-de-obra, afeta a competitividade dos produtos e dos serviços brasileiros no mercado interno e no comércio internacional e prejudica o ambiente econômico do país. Por esses motivos, a decisão do STF tem causado preocupação em diversas instituições representativas do setor privado, como mostra a nota divulgada pelo Desonera Brasil, apoiada integralmente pela CNI. Liminar do STF vai contra decisão recente do Congre
Parceiro do Blog - Professor da Faculdade Ateneu traz uma reflexão sobre Marketing para entender a política
MARKETING PARA ENTENDER A POLÍTICA
Por Danilo Ramalho*
Por Danilo Ramalho*
O eleitor brasileiro está cada vez mais
preparado para exercer a cidadania através do voto. Uma democracia só se torna
madura com a maturidade de seu povo e isso vem acontecendo a cada eleição e já
ganha corpo para este ano. É como um treino.
Depois de duas décadas de regime
militar, quando o voto direto estava proibido, o povo se tornou distante da
prática democrática. Se não praticava não poderia saber eleger bem. Um exemplo
está em nossa primeira eleição direta para presidente. Sem experiência no
assunto, e encantada com até então desconhecidas estratégias de marketing
eleitoral, escolhemos um governante que sofreu um processo de impeachment pouco mais de dois anos de
sua eleição. Repito: éramos inexperientes no assunto.
Com três décadas de democracia, estamos
ficando mais atentos sobre quem merece nosso voto. E, se os eleitores
amadurecem os políticos tendem a seguir o mesmo processo, porém, de forma mais
lenta, afinal, estão sempre inebriados com o status quo do poder. É lento, mas acontece.
No Marketing de Mercados, ensinamos
que todo produto passa por um ciclo de vida: surge no mercado, é descoberto
pelo consumidor, vira motivo de desejo, vende muito e, se não acontecer um
constante reposicionamento da marca/produto, tende a desaparecer. Com isto em
mente, basta raciocinarmos sob a operação de um terceiro modelo de Marketing, o
Político[1].
Para este, o mandatário eleito também passa pelo mesmo ciclo, ou seja, se não
se reposiciona frente aos eleitores, não tem porquê permanecer existindo no
cenário eleitoral.
A velha moeda de troca ainda teima em
persistir: “Você me dá seu voto e eu lhe
dou um saco de cimento”. Mas, a tendência é que os velhos políticos
desapareçam, iguais aos produtos que ficaram obsoletos pelo advento de novas
tecnologias, esquecidos nas prateleiras empoeiradas de algum armazém. O ciclo
de vida também se fecha para eles.
Danilo Ramalho, MsC. Mestre em Gestão de Negócios, Especialista em
Marketing e Jornalista. É professor da Faculdade Ateneu desde 2015.
[1] Marketing Eleitoral têm
estratégias para eleger, enquanto o Marketing Político tem foco na manutenção
do mandatário.
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