A brasileira Sabrina Custódia voltou a brilhar no Campeonato Mundial de ciclismo de pista 2025, que está sando disputado no Velódromo do Rio de Janeiro. Após conquistar o ouro e o recorde mundial no primeiro dia do Mundial na prova de contrarrelógio de 1 quilômetro da classe WC2 (competidores com deficiência físico-motora), a paulista de São José dos Campos ficou, no último sábado (19), com a prata na prova de velocidade da classe C2 (atletas que utilizam bicicletas convencionais). “Foi uma final muito disputada [contra a suíça Flurina Rigling, que ficou com o ouro]. Saio feliz com mais uma medalha, porque sei o quanto essa sequência de resultados representa para o nosso time e para minha carreira. Estar no pódio de novo, diante da torcida, é uma sensação indescritível”, declarou Sabrina Custódia. Quem também conquistou uma prata para o Brasil no sábado foi Victoria Barbosa, na prova de 1 quilômetro contrarrelógio da classe C1 (atletas que utilizam bicicletas convencionais). A br...
Vânia Clementino Lopes deixou de repassar os devidos 25% da verba municipal para a educação em 2016
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação de improbidade administrativa na Justiça Federal contra Vânia Clementino Lopes, ex-prefeita do município de Ocara, localizado a 95 km de Fortaleza (CE). Prefeita entre 2013 e 2016, Vânia é acusada de deixar de investir o percentual mínimo exigido constitucionalmente em Educação no ano de 2016, praticando, assim, ato de improbidade administrativa.
No exercício de 2016, a então prefeita deveria ter aplicado 25% da arrecadação de impostos municipais e transferências vinculadas na rede de ensino municipal, seguindo o que está estabelecido no artigo 212 da Constituição Federal. Em vez disso, segundo documentos apresentados pelo Município ao MPF, somente 12,02% foram de fato investidos na área educacional.
Durante o processo de investigação do MPF, a ex-prefeita admitiu ter aplicado percentual inferior ao mínimo constitucional. Vânia também apresentou justificativas para o descumprimento, incluindo "forte recessão verificada no exercício de 2016 e necessidade de investimentos mais incisivos na área da saúde".
Para o MPF, as justificativas "não são capazes de afastar a responsabilidade da gestora municipal em realizar o devido repasse de recursos à educação municipal". Ainda segundo o Ministério Público Federal, "a omissão fragilizou, ainda mais, a estrutura da rede de ensino do município de Ocara, em evidente prejuízo à população local".
Em valores, eram cerca de R$ 6 milhões que deveriam ter sido aplicados na manutenção e desenvolvimento do ensino, com a aplicação real de aproximadamente R$ 3 milhões. A prefeita, caso condenada, poderá ter suspensos os direitos políticos por três a cinco anos, além de ter de pagar multa de até cem vezes o valor da remuneração do agente, como prevê a lei 8.429/92.
Número do processo para consulta junto à 1ª Vara da Justiça Federal no Ceará: 0810574-90.2018.4.05.8100
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