Casos de violência doméstica contra mulheres, crianças, idosos e até contra animais cometidos em casas, apartamento ou em áreas comuns de condomínios residenciais e comerciais deverão ser formalmente denunciados às autoridades, na cidade do Rio de Janeiro. A responsabilidade foi determinada pela Lei 8.913, sancionada na última semana pelo prefeito Eduardo Paes e que prevê multa em casos de descumprimento. A atribuição de denunciar caberá aos síndicos e aos administradores dos condomínios. No caso da ocorrência em andamento, a comunicação deve ser feita imediatamente, por ligação telefônica, à Polícia Civil ou a órgãos municipais. Nos outros casos, quando não houver risco iminente, a denúncia deve ser feita por escrito, presencialmente ou digitalmente, no dia seguinte, ou 24h após a ciência do fato, e deve incluir informações que possam identificar tanto a vítima quanto o agressor. Síndico por mais de dez anos de um prédio no Riachuelo, na zona norte...
Última noite do Festival de Dança do Litoral Oeste teve a estreia nacional de espetáculo de Salvador/BA
O público conferiu ainda espetáculos cearenses de Sobral e Fortaleza e o show dos Tambores Afro Baião de Itapipoca
A Praça da Justiça (Fórum), em Trairi, ficou mais uma vez lotada para receber a programação do Festival de Dança do Litoral Oeste, neste sábado (11). A noite foi marcada pela estreia nacional do espetáculo Borda Infinita, da ExperimentandoNUS Cia de Dança, de Salvador/BA. Assim como o Festival, o grupo comemora uma década de existência e produção em dança.
Inah Irenam, integrante da ExperimentandoNUS Cia de Dança, acredita que é um momento muito especial para ambos. "Está sendo bem emocionante estar aqui porque notamos que a realidade da dança daqui do Ceará é muito similar com a realidade da dança lá de Salvador. A gente se sente muito agradecido, muito confortável, além de perceber que a gente tem parceiros para continuar, são muitas coisas para se comemorar", expressa.
Além da atração nacional, a programação ainda contou com apresentação do espetáculo Pertenço, do Itinerário Formativo de Dança, da Escola de Artes de Sobral. A obra conta com direção coreográfica de Rubens Lopes (Fortaleza) e direção dramatúrgica de Gerson Moreno, diretor do Balé Baião, de Itapipoca.
A capital cearense também esteve presente no Festival com duas atrações. A primeira foi A Rua eh Noiz, da Cia de Dança Katiana Pena, que traduz a periferia em cena, mostrando a gente guerreira dos bairros e favelas sob os refletores da luz do sol e da luz da lua, que iluminam a luta diária e rotineira desse povo forte.
"Ficamos muito felizes e gratos, porque era um sonho participar do Festival de Dança do Litoral Oeste. Hoje podemos trazer um pouquinho do nosso trabalho para a décima edição. É isso que a gente sabe fazer de melhor, a arte transforma", enfatiza Katiana Pena.
O último espetáculo de dança apresentado foi Soluto, da Cia de Dança Ritmo Soul’to, que aborda uma pesquisa desenvolvida onde o principal fio da meada é o café e sua história antropológica, e aborda também a relação entre a química e o cotidiano, fazendo uma metáfora a partir do ingerir.
O encerramento ficou por conta do show dos Tambores Afro Baião, de Itapipoca, que animou todos que estavam presentes na praça.
O 10° Festival de Dança do Litoral Oeste é uma realização da AARTI - Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (proponente), Associação Dança Arte e Ação e Associação de Dança Arreios de Trairi, em parceria com a Quitanda das Artes. Tem o apoio cultural do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Lei Estadual Nº 13.811), e o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Trairi. Produção: Associação Cênica Difusão Marketing Cultural. Coprodução WM Cultural. Agradecimento: Enel.
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