As seis dezenas do concurso 2.716 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo. O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3,5 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5. Edição: Aécio Amado
"Os valores que nos identificam como sociedade não podem virar cinzas como o Museu Nacional" |
“A destruição o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, não pode passar em branco. Essa tragédia deve servir como um grito de basta contra o abandono, negligência e destruição da memória nacional”, afirma em nota oficial o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.
“O basta! deve vir de toda sociedade. Dos estudantes ao Presidente da República”, conclama o CAU/BR, acrescentando que “os valores que nos identificam como sociedade não podem virar cinzas como o Museu Nacional”.
O Conselho recomenda a elaboração urgente de um plano plurianual nacional, vinculado a um fundo próprio, que privilegie a eliminação de riscos de incêndios, desabamentos e alagamentos, garantindo o funcionamento e o usufruto público do Patrimônio.
No mesmo sentido, o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) sugeriu a criação de um fundo permanente que garanta a manutenção dos museus nacionais e a preservação do nosso patrimônio cultural, a ser gerido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Ambas entidades divulgaram recentemente “Carta-Aberta aos Candidatos nas Eleições de 2018” tratando das questões urbanas do país, inclusive a preservação e valorização do Patrimônio nacional.
Eis a íntegra da nota do CAU/BR:
Nota do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
sobre a tragédia do Museu Nacional
“Basta!
A destruição o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, não pode passar em branco. Essa tragédia deve servir como um grito de basta contra o abandono, negligência e destruição da memória nacional. A realidade, lamentavelmente, é que a situação do Museu Nacional não é única. Outras tragédias iguais podem ocorrer.
Os valores que nos identificam como sociedade não podem virar cinzas como o Museu Nacional. Conclamamos o Estado, os arquitetos e urbanistas, as universidades, os intelectuais, as entidades de classe, enfim, a sociedade brasileira a se mobilizar.
O basta! deve vir de toda sociedade. Dos estudantes ao Presidente da República.
De imediato é necessário levantar outros bens em perigo – inclusive cidades históricas - e prover meios para sua recuperação e manutenção. Nesse sentido é preciso agir em duas frentes: recursos financeiros e humanos.
Os recursos do Tesouro e financiamentos públicos e privados existentes para o setor cultural, frutos de leis de incentivo, são insuficientes, as prioridades raramente incluem o Patrimônio e não passam de ações pontuais. É preciso avançar, elaborando um plano plurianual nacional, vinculado a um fundo próprio, que privilegie a eliminação de riscos de incêndios, desabamentos e alagamentos, garantindo o funcionamento e o usufruto público do Patrimônio.
São necessários também profissionais capacitados. Há anos assistimos, por exemplo, o definhamento do quadro técnico de órgãos como o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), questão apenas recentemente encaminhada.
Cumprindo o compromisso histórico dos arquitetos e urbanistas com a preservação do Patrimônio, em “Carta Aberta dos Arquitetos e Urbanistas aos Candidatos nas Eleições de 2018”, divulgada em julho, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) apresentaram propostas que, a médio prazo, garantiriam a sustentabilidade da política pública para o setor.
Todos estamos indignados, todos devemos colaborar".
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